OFICINAS


Oficina de Dança Contemporânea para iniciantes
Ricardo Januário – Ca.Ja
(Artista Residente do CRDSP)

Na oficina, Ricardo Januário propõe um mergulho em experimentações por trânsitos, qualidades e texturas de movimento. Aquecimento, preparação, concentração, conexão com as bases e improviso serão abordados de forma a dar estrutura para a criação de pequenas danças.
Ricardo Januário – Mineiro de Passos, há oito anos em São Paulo, é co-fundador da Ca.Ja e atua na Cia Fragmento de Dança. Recebeu, da Cooperativa Paulista de Dança, o Premio Denilto Gomes/2016 - Revelação em Dança.
Quando: Dias 8, 22 e 29 (quintas-feiras) de junho, das 14h às 17h
Duração total: 6 horas
Público: interessados acima de 14 anos
Vagas: 25
*Inscrições  Encerradas*
(Foto: Renato David Takeshi Hatsushi)

Mais oficinas no CRDSP. Não perca o prazo de inscrição!



Oficina "Ateliê Coreográfico" - Claudia de Souza

Oficina "O acaso na criação artística" - Eliana de Santana

Residência artística "Acampamento Coreográfico: Sobre o Que Se Deteriorou" - Thiane Nascimento e Josefa Pereira

Oficina "CORPO, AMBIENTE E POÉTICA" - Carmen Morais

Foto: "Acampamento Coreográfico: Sobre o Que Se Deteriorou" - Thiane Nascimento e Josefa Pereira



Estão abertas as inscrições para o Ciclo 2 de Aulas Técnicas do CRDSP.


São 9 cursos de dança e movimento que iniciarão na primeira semana de Abril, com três meses de duração.
As inscrições estão abertas até às 14 horas do dia 21 de março.

Confira:

Dramaturgia do Movimento (Vanessa Macedo)
https://goo.gl/forms/veVLaJs2BDRyYfoM2

O Corpo fora do Eixo (Claudia Palma)
https://goo.gl/forms/D6P5B2KCNnyVEbcr2

Dança e BodyMindMovement – experimentações entre o sensório e o motor (Nina Giovelli)
https://goo.gl/forms/Ks5wwIOCJUhH5d5H3

Dança/Arte do Movimento (Maria Mommensohn)
https://goo.gl/forms/2K8jxtZEpnOqX5X42

Danças Urbanas – Locking (Darlita Double-Lock)
https://goo.gl/forms/cZSiMUpUv2f2Wd8o2

Dança Clássica – uma abordagem somática (Camila Venturelli)
https://goo.gl/forms/301t9GyJ9sfYqHY52

Dança Contemporânea Iniciante (Janaina Castro)
https://goo.gl/forms/gERiLpGgU9UZ5lue2

Queda, desorientação e ascensão no contato improvisação (Ricardo Neves)
https://goo.gl/forms/67lf0eUFqkrQLW1G2


Dança Contemporânea com abordagem em Danças Brasileiras (Paula Salles)
https://goo.gl/forms/bLz4yTSRxrIhBqfD2








________________________________________














Estão abertas as inscrições para o Ciclo 1 de Aulas Técnicas.
São 7 cursos de dança e movimento que iniciarão na terceira semana de Março, finalizando na última semana de Junho.
As inscrições estão abertas até às 14 horas do dia 24 de fevereiro.
Confira:
Dança Contemporânea – Intermediário e Avançado (Adriana Guidotte)
https://goo.gl/forms/UG6PM68DlmNPaqfu1
Dança Contemporânea – Básico (Robson Ferraz)
https://goo.gl/forms/cttvYwwlAl4Y5uIu1
Dança Moderna – Martha Graham (Cristiana Souza)
https://goo.gl/forms/pxBj68DhLyA0cEio2
Dança com abordagem BMC® – experimentação e criação (Letícia Sekito)
https://goo.gl/forms/Nyu5OCr18zWxBmO73
Dança Afro-Brasileira (Priscila Paciência)
https://goo.gl/forms/sRZdaYPtuuykv2EA3
Danças Brasileiras (Barbara Freitas)
https://goo.gl/forms/7lUaFfAvxOE7ftBj1
Ateliê de Criação (Key Sawao)
https://goo.gl/forms/ATdjnggsSLYxQ3g53

E preparem-se! No mês de Março abriremos as inscrições para o Ciclo 2 de Aulas Técnicas. São aulas de Dança Contemporânea, Improvisação, BMM, Laban, Contato Improvisação, Ballet, Danças Urbanas, Dança Contemporânea Iniciante e Dança Contemporânea Brasileira.
Aguardem!
--
(Na foto: Experimento Cênico 1 - Dança Contemporânea com Robson Ferraz | Fotografia: © Vanessa Moraes)





Selecionados para o Workshop Siameses

Selecionados para o Workshop Siameses - Dia 28/01 (Sábado) das 11h às 14h

Agnes Runayama
Amanda Correa
Ana Paula do Carmo
Bethania Joaquinho
Camila Rodrigues do Carmo Barbosa
Cristiano Vieira Saraiva
Fernanda Machado Vieira
Fernando Ramos de Oliveira
Frank Matos
Guilherme Moreira do Santos
Ingrid do Nascimento Laurentino
Jaqueline Souza
João Luiz Bicalho de Oliveira
Jonas Hory Matsumoto
Laia Mora
Letícia Mantovani Bernardo
Lucas Axel
Luisa Biella
Marcelle Ferreira Louzada
Marcio Vitorino
Nathan Ranhel
Rivaldo Ferreira da Sila
Sofia Biella
Thais Diniz Lima
Valentina
Valffred Souza
Vinicius Cosant

Para abrir 2017, os meses de janeiro e fevereiro estarão cheios de oficinas no CRDSP. Além da residência artística “Ensaio sobre as pequenas distâncias - Estudo para o Infinito #1”, com Silvia Geraldi e Marisa Lambert.
Faça a sua inscrição! Informações nos links.
Oficina “Contato Improvisação e Outros Caminhos da Improvisação em Dança”, com Pedro Penuela: https://goo.gl/forms/L2KcxouB2e4Oz6Hg2
--
Dança Clássica – uma abordagem somática, com Camila Venturelli: https://goo.gl/forms/aJk1r8uzM8JBw1py2
--
Dança Africana da Guiné, com Mariama Camara: https://goo.gl/forms/dq1hnn0s5ACTJjdA3
--
Corpo e movimento, uma proposta de experimentação sensorial, com Nina Giovelli: https://goo.gl/forms/775CnXUdu3j8XiHD2
--
Oficina de Dança Contemporânea - Estudos para uma Gramática no Corpo, com Wellington Duarte: https://goo.gl/forms/wMHAgJ3RwKbeb3XF3
--
Oficina de Danças Urbanas (Estilos Locking e Popping), com Frank Ejara: https://goo.gl/forms/BJbri0MvyTXAHjDy1
--
Vogue, com Danna Lisboa: https://goo.gl/forms/MtXREfGYubDtdl293
--
Produção Executiva, com Kelson Barros: https://goo.gl/forms/OOl3e4A6RcnwTE8F3
--
Dança Contemporânea – Técnica Release, com Christiana Sarasidou: https://goo.gl/forms/FWbKLb0PUbIW2SMu1
--
Residência Artística “Ensaio sobre as pequenas distâncias - Estudo para o Infinito #1”, com Silvia Geraldi e Marisa Lambert: https://goo.gl/forms/xtPvFohQVNLSN6j42
--
Workshop de Brain Diving, com Fernando Martins l Plataforma Shop Sui (Dias 19 e 20 de janeiro das 14h às 18h)
Fernando Martins l Plataforma Shop Sui
(Colaboradores Fomento)
O workshop de Brain Diving interessa-se pelo compartilhamento dos processos de pesquisa e em buscar novas formas de pensar o corpo e ver como as pessoas, que não necessariamente transitam na área da dança, processam informações de movimento fundamentadas nos elementos da pesquisa. Em Brain Diving, as práticas seguem um procedimento de ações e exercícios interligados, que resultam em um método específico da linguagem de Fernando Martins. Dentro desse sistema, que expõe a textura de um corpo provocado, entrelaçado dentro de uma grande rede conectora do processo criativo, surge uma qualidade de movimento específica, dando forma e caráter pessoal ao movimento.
O workshop integra o projeto “A Máquina da Amnésia”, contemplado pela 20ª edição Fomento à Dança.
Inscrições: até 15/01, através do e-mail contatoshopsui@gmail.com
Colocar no assunto Workshop de BRAIN DIVING e no corpo do e-mail nome, data de
nascimento, telefone de contato e uma breve escrita sobre seu interesse na oficina.
Público-alvo: interessados maiores de 16 anos, com ou sem experiência em dança.
Vagas: 15
Divulgação dos selecionados: 17/01 via e-mail e telefone
https://plataformashopsui.com/
--
Oficina com a Companhia de Dança Siameses: https://goo.gl/forms/R9XgxeB1n8OrdnLz2
Fotografia: © Vanessa Moraes (2016) - Todos os direitos reservados


Dia 6 (3ª feira) na V Mostra dos Artistas Residentes do CRDSP

Dia 6 (3ª feira) na V Mostra dos Artistas Residentes do CRDSP

11h – Ensaio Aberto “Metro²” – Coletivo Ruínas / Michele Carolina
“Metro²” é o compartilhamento do trabalho de criação realizado pelo Coletivo Ruínas durante o segundo semestre de 2016, no CRDSP. Este recorte da pesquisa tensiona a relação entre o espaço – delimitado pelo conceito de metro quadrado – e o movimento. Em combate à naturalização do conceito de moradia e de corpo social criado e propagandeado pelo mercado imobiliário, “Metro²” propõe um circuito limitador da ação para refletir sobre o movimento de resistência proposto por um corpo que não se deixa enquadrar.
Duração: 60 minutos

14h – Ensaio de Portas Abertas “Mar de Leite ou Ponto Cego”– Com[som]antes Cia de arte
O grupo, contemplado pelo programa VAI II em 2016 (projeto “Graus”), passa agora por uma revisitação e desdobramento do espetáculo “CISZA – o último silêncio é a morte”, de 2012, e. simultaneamente, realiza o processo de criação “Mar de Leite ou Ponto Cego”, com estreia prevista para o início do ano de 2017.
Artistas-criadores: Camila Bosso, Harrison Rodriguês, Lucas Lopes,Thais dos Reis e Wellington Al.

18h30 – Ensaio Aberto – Ronaldo Aguiar e Diego Mejia
Os bailarinos Ronaldo Aguiar e Diego Mejía realizam ensaio aberto do processo de pesquisa sobre a comicidade na dança e como a linguagem do palhaço pode interferir na composição coreográfica.
Duração: 60 min

19h30 – Oficina “Do conto à dança” – Larissa Pretti e Tatiana Cotrim
Processo criativo da intervenção Instruções para subir uma escada da Liga da Dança Dura
A exploração gestual e espacial do texto ´Instruções para subir uma escada´, de Julio Cortázar, leva à criação de partituras corporais e à construção de células coreográficas. Como procedimento, são utilizados exercícios de alinhamento ósseo, consciência estrutural do corpo, improvisação individual e em duplas.
Duração: 1h30


Foto 1 - Coletivo Ruínas (Vanessa Moraes)
Foto 2 - Liga da Dança Dura (Vanessa Moraes)


V Mostra dos Artistas Residentes do CRDSP

Projeto CRDSP – um balanço surpreendente

Já é dezembro - chegou rápido, é verdade -, e esse é o momento de pararmos um pouco para uma retrospectiva-balanço do que foi o Centro de Referência da Dança neste 2016.
É fato que em dois anos de implantação, o CRD já se consolidou como um forte e potente espaço para cessão de salas para artistas e coletivos independentes, acolhendo em suas nove salas, o número surpreendente de 90 núcleos artísticos que ensaiam seus trabalhos.
Mas, para além da cessão de salas, aconteceram aqui um conjunto de ações voltadas para a formação, com ciclos de aulas técnicas, workshops, oficinas e vivências, cursos, encontros e conversas,  espetáculos, performances e intervenções urbanas cujos números são tão ou mais significativos. A primeira constatação é que os números, tanto de ações como de público, dobraram no segundo semestre.
Uma média de 900 pessoas frequentaram 57 oficinas, entre elas, 11 de artistas internacionais, que aproveitamos suas passagens por São Paulo para estabelecer potentes intercâmbios. Os 52 espetáculos e performances,  levados à Sala Cênica Ivonice Satie e espaços adaptados experimentalmente, atingiram por volta de 3 mil pessoas, sem contar as 20 intervenções urbanas para um imensurável público que circula pelos espaços públicos da cidade. Aconteceram ainda 14 encontros e conversas (quatro com artistas estrangeiros), 10 JAMs de Contato Improvisação e Danças Urbanas, sete desdobramentos artísticos, oito sessões de videodança e uma exposição.
O Ciclo de Aulas práticas com abordagem em diversas linguagens no diálogo com o corpo contemporâneo, para o público iniciante e intermediário/avançado interessado em formação, aperfeiçoamento técnicoe orientação continuada, também seguiu essa mesma tendência. As inscrições para os 12 cursos saltaram de 500 para 800 no segundo semestre, atendendo 760 alunos, muito acima do número de vagas oferecido inicialmente.
O CRD também foi procurado para firmar parcerias com eventos bastante significativos para a dança: a Mostra do Fomento à Dança, o FranceDance, o Festival Contemporâneo de Dança, a Mostra Latino-Americana de Gestores da Dança; o Fórum Brasílica de Danças Populares movimentaram o CRD com muitas conversas, trabalhos coreográficos, vivências e compartilhamentos seguindo a mesma direção que foca em formação, criação e trocas artísticas.
Isso tudo sem contar a 4ª Mostra dos Residentes do CRD que aconteceu nas três primeiras semanas de julho, trazendo incontáveis aulas e ensaios abertos, abertura de processos e experimentos cênicos, oficinas, jams, performances e espetáculos, videodanças, debates, rodas de conversa e outras ações coletivas entre os residentes e seus convidados.
Agora, fechamos o ano com a 5ª Mostra. Construção coletiva com 67 núcleos residentes participantes, num total de 80 ações artísticas, desta vez a Mostra foi expandida para outros quatro espaços da cidade, com a proposição “CRD Circula”, a partir da articulação dos próprios artistas: CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho (Priscila Paciência); Céu Heliopólis(Ricardo Neves), Centro Cultural Tendal da Lapa (Bárbara Freitas) e Estação de Trem Mauá (Coletivo Ana Maria Amarela).
Para além das apresentações dos trabalhos desenvolvidos durante o ano dentro desse espaço em que os artistas da dança definiram e constituíram como seu território, o desejo que permeia a Mostra é também o de que mais pessoas tenham acesso à produção de dança e seus desdobramentos e que a cidade conheça, reconheça e se aproprie desse patrimônio público.
Como arte nunca é demais, a programação de dezembro inclui ainda a premiação da 4ª edição do Prêmio Denilto Gomes de Dança; a apresentação do espetáculo “Trança”, de Thiago Granato; e ainda a instigante oficina “Pavadita – prática e decodificação do Tango”, ministrada pelos artistas uruguaios Natacha Melo e Chenkuo Che.
Encerramos aqui o ano, mas não as idéias. Para 2017, já está sendo pensado e planejado um conjunto de ações que venha intensificar as diversas contribuições dos artistas e instituições que de alguma forma já acessam o CRD e construir novas relações e parcerias tanto para criar caminhos, como para formar uma rede expandida e potencializar não só o Projeto CRD, mas a dança em todas as suas especificidades.
Aguardem.

Dia 7 (4ª feira), 19h - Prêmio Denilto Gomes
Como já acontece tradicionalmente, a premiação da 4ª edição do Prêmio Denilto Gomes de Dança será realizada no CRDSP. Criado pela Cooperativa Paulista de Dança em 2013, o premio é um dos poucos voltados exclusivamente para a classe da dança.
Formada por Amanda Queiroz, Robson Ferraz e Katia Calsavara, a comissão julgadora contemplou em 2016  o maior número de categorias desde a sua criação. 15 profissionais da dança foram prestigiados, entre eles, inclusive, alguns artistas residentes ou envolvidos com os trabalhos desenvolvidos no CRD: Nina Giovelli e Ricardo Januário (ambos Revelação em Dança), Bárbara Freitas, nossa professora de Danças Brasileiras (Intervenção Urbana), 
Carolina Sudati e João Pimenta (Figurino) de
 “HERTZ, para  Contos de Lugares Distantes”, da
Plataforma Shop Sui, residente do CRD no primeiro semestre; Kelson Barros (Produção em Dança) parceiro do CRD e produtor de grupo residente (Gumboot), e da Cia. Zumb.boys, residente do CRD no ano passado, que também teve viu premiado seu trabalho O que se Rouba  pelo Desenho de Luz assinado por Alexandre Zullu.
Confira a lista completa dos artistas que vão receber seus prêmios no CRD:
Prêmio Denilto Gomes 2016
Trajetória de Pesquisa Continuada 
Núcleo OMSTRAB (20 anos)
Percurso em Dança
Sônia Mota
Revelação em Dança
Nina Giovelli
Revelação em Dança
Ricardo Januário
Intervenção Urbana em Dança
Bárbara Freitas
Ação Educativa em Dança 
Encontro Criança Criando Dança – EMIA: Escola Municipal de Iniciação Artística
Difusão em Dança
Festival Contemporâneo de Dança
Trilha Sonora
Larissa Baq por Nós ou ninguém podia ouvir os olhos dela
Cia. Entre Nós (Franca)
Desenho de Luz
Alexandre Zullu por O que se Rouba
Cia. Zumb Boys
Figurino
Carolina Sudati e João Pimenta por HERTZ Contos de Lugares Distantes
Plataforma Shop Sui
Produção em Dança
Kelson Barros
Espetáculo de Dança
Breve Compêndio para Pequenas Felicidades e Satisfações Diminutas
Núcleo de Pesquisa Mercearia de Ideias
Personalidade da Dança
Célia Gouvêa
Atuação Política em Dança
Juliana Cardoso e Rui Moreira


9, 10 e 11 (6ª, sábado e domingo), 19h – sábado sessão extra, às 17h
Espetáculo “Trança” – Thiago Granato 
Trança é um convite ao público para uma jornada onde a sensação do tempo e do espaço são dissociadas na medida em que o movimento percorre o seu caminho. Através de uma coreografia das mãos, Thiago Granato acelera processos de transformação; diferentes forças são traduzidas em signos que possibilitam a percepção de novas trajetórias, promovendo uma investigação sobre o poder do corpo em criar contextos em que possa habitar, comunicar, transitar e se reinventar.
Projeto contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014.
Thiago Granato​ Performer e coreógrafo brasileiro que vive e atua profissionalmente entre o Brasil e a Alemanha, Thiago Granato fez parte do programa de pesquisa, ensino e criação Ex.e.r.ce 8, coordenado pelo coreógrafo Xavier Le Roy, no Centre Chorégraphique National de Montpellier (FR) e durante os anos de 2013 e 2014 foi residente da Akademie Schloss Solitude – Sttugart (ALE). Ao longo de sua carreira desenvolveu trabalhos em colaboração com diversos artistas da dança no Brasil e no exterior e assinou os trabalhos Plano B (2008), We Are Not Superficial, We Love Penetration (2008), Tombo (2009), Basement (2011), This is Concrete (2012) e Treasured in the Dark (2015).www.thiagogranato.com
Concepção, Direção e Performance: Thiago Granato I Assistente de direção: Sandro Amaral I Coreógrafos convidados: Cristian Duarte e João Saldanha I Criação de luz: André Boll I Trilha sonora: Márcio Vermelho I Consultoria de figurino: Paula Ströher I Foto: David Kiers I Graphic Designing: Otávio Santiago I Produção: Sandro Amaral, Thiago Granato e Expressão Criação e Produção Cultural
Duração: 50 min | Classificação: 12 anos
  
Dia 10, das 16h às 19h
Jam de Contato Improvisação 
Facilitador Ricardo Neves  
JAM* de Contato Improvisação é um ambiente para a investigação de diferentes possibilidades de dança e de experimentação do movimento corporal. Não é uma aula, não é uma oficina, nem um espetáculo; acontece a partir das ações singulares de cada participante e das múltiplas interações que se fazem possíveis.

V Mostra dos Residentes CRDSP

Dia 1º (5ª feira)

12h – Desdobramentos – Mediação Robson Ferraz
Os artistas residentes que apresentaram trabalhos no mês passado – Aline Brasil e Kátia Rozato, “À Margem da Linha”; Cia ID’Artê, “Mo...Ver-se”; Morgana Sousa, “Risko”; e o grupo Street Son (dirigido por Duda Moreno), “Falem Comigo” – participam do programa “Desdobramentos”, encontros abertos para falar dos processos de criação dos trabalhos, procedimentos de pesquisa de corpo, dramaturgia e das motivações e inquietações que impulsionaram e nortearam essas criações. “Desdobramentos” propõe criar espaço para o trânsito livre de ideias,
processos e experiências entre os artistas para reflexão sobre os meios e
modos de fazer e pensar dança no espaço do CRD e para além dele.

13h30 – Performance-Instalação “Corpo Migrante” – Cia Charme Tango 
O corpo migrante pesquisa os movimentos contemporâneos a partir do entendimento do que é se sentir no estado estrangeiro, estranho, estar de fora. Baseada nas experiências corporais dos integrantes, a companhia esboça o que chama de “alheio” para elaborar o que há de “forasteiro” em cada um, através de diferentes linguagens. O desejo é que a dança ressignifique novas temporalidades, novos espaços, novos mundos.
Criação: Cia Charme Tango | Dançarinos: Benjamin Galian, Emilia Andrada, Luciana Minami e Paulo Virgarinho | Orientação de pesquisa: Junia Pedroso e Peticia Carvalho | Pesquisa bibliográfica: Paulo Virgarinho | Técnico de luz: Jackson OliveraMultimídia: Benjamin Galian | Registro: Luciana Minami | Coordenação de produção: Emilia Andrada
Duração: 20 min | Classificação: livre

14h – Ensaio de Portas Abertas – Cia de Dança Ca.Ja 
O grupo contemplado pelo programa VAI I em 2016, está em processo de pesquisa que tem estreia prevista para o início de 2017. A pesquisa parte dos sentidos da flutuação, buscando as diversas camadas deste eixo.
Intérpretes-criadores: Camila Bosso, Harrison Rodriguês, Lucas Lopes, Ricardo Januário,Thais dos Reis e Yasmin Ribeiro
Duração: 3 horas | Classificação: livre

18h – Experimento coreográfico “Deslocado” – ...Avoa! Núcleo Artístico 
Um corpo coletivo, constituído de experiências e relações estabelecidas em ações coreográficas pesquisadas no centro histórico de São Paulo, desloca-se da rua para uma sala cênica. Surgem, com isso, algumas questões que dizem respeito ao espaço, às relações que se estabelecem e ao jogo coreográfico. Observa certa vulnerabilidade diante da mudança de contexto e experimenta a memória corporal como ferramenta de composição, revelando encontros, desconstruções, tentativas, incompletudes, deslocamentos de sentido, relações, abertura para o que pode vir a ser.
A ação integra o Projeto Vir-a-Ser - para Manutenção de pesquisa artística - contemplado com o 20º Fomento À Dança
Direção artística/coreográfica: Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores: Mônica Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista aprendiz: Izabel Uliana Martinelli | Preparação Corporal: Luciana Bortoletto (dança e práticas somáticas),Luis Louis (Mímica Total) e Fabrice Ramalingom (Jogos coreográficos) | Produção: Aline Grisa/ Bufa Produções | Assistência de produção: Felipe de Galisteo | Fotos Divulgação: Felipe Vieira de Galisteo | Apoios: Academia Activa Unidade São Bento, Associação Viva o Centro, Ateliê de Adriano Bechara, Centro de Referência da Dança, Cooperativa Paulista de Dança, Secretaria Municipal de Cultura.
Duração: 45 Minutos | Classificação: livre

19h – Encerramento do Ciclo de Aulas de Dança Afro-Brasileira – Priscila Paciência 
Músicos convidados: Mika Rodrigues, Cauê Silva e Banjo  

19h – Encerramento do Ciclo de Aulas de Contato Improvisação – Ricardo Neves 
Aula aberta

Dia 2 (6ª feira)

18h – Oficina de Dança Negra Contemporânea – Ander Anastacio
A oficina a visa observar e compartilhar conceitos sagrados e profanos dentro e fora das religiosidades, afim de explorar novas possibilidades corporais, permitindo a experimentação de máscaras, nuances e releituras maximizadas de si e do eu coletivo.
Carga horária: 9 horas, 3 horas/dia – dias 2, 9 e 16
Público: estudantes das artes ligadas ao corpo, pesquisadores, artistas, educadores e interessados em geral.
Oficina aberta. Não necessita de inscrição. Informações em: https://www.facebook.com/events/1095345283908254/

18h – Ensaio Aberto “Forest” – Anikaya Dance Theater 
A floresta é um espaço importante na mitologia e psique humana. A falta de respeito do homem em relação à natureza gera desequilíbrios, colocando o lugar da floresta em risco. ‘Forest’ nos leva de volta a este espaço sagrado, em constante evolução, lembrando-nos do seu poder e de sua fragilidade.
Direção Geral e Artística: Wendy Jehlen | Concepção: Wendy Jehlen | Intérpretes:Átila Muniz, Juliana Nascimento, Maíra Alves, Raíssa Tomasin, Raquel Flor, Rodrigo Cândido, Thiago Freitas, Wendy Jehlen e Wellington Santana | Trilha Sonora: Michael Galasso, Nandlal Nayak, Guilllerme Franco, Dani Dalinian | Operador de Iluminação: Filipe Sampaio | Figurino: Wendy Jehlen/ Produção: Rodrigo Cândido | Classificação Indicativa: Livre |
Duração: 60 min

19h – Ensaio Aberto “Dentro” – Maria Basulto 
“Dentro” consiste na exposição do corpo-ansioso, movido por impulsos internos entregues a memórias e sensações irrequietas por vezes experienciadas. O corpo extrapola a compreensão do que é movimento e a voz se faz presente do início ao fim, na tentativa de contar o percurso do ciclo de uma crise qualquer. Apresentado em sala de ensaio na mostra anterior, o trabalho, agora, ocupa a sala cênica para experimentar outras possibilidades de iluminação e estudar como o espaço e a acústica do local podem interferir no trabalho.
Criação e interpretação: Maria Basulto | Trilha: Pedro Destro e Thomaz Souza | Foto: Carolina Canteli | Colaboração: Aline Brasil e MONTE
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos

20h – Ensaio aberto “Dança Clássica Indiana” – Acharya Lila e Candravali Devi Dasi Bdds 
O Bharatanatyam é uma dança clássica de origem divina, que vem sendo apresentada há milhares de anos no interior dos templos,  pelas devadasis, bem como fora deles, mantendo seus aspectos sagrado, estético e de entretenimento. Como dança abstrata, desenha formas no espaço com posturase movimentos do corpo, que agem como mandalas; como interpretativa, traz versos em louvor aos deuses ou histórias tradicionais da Índia, em que os dançarinos representam personagens como Krsna, Shiva, Ganesha, entre outros.
Direção Coreográfica: Kamalaksi Rupini | Dança: Acharya Lila e Candravali Devi Dasi Bdds
Duração: 50 min | Classificação: livre

Dia 3 (sábado)
CRD Circula
10h às 15h – CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho
R. José Pedro de Borba, 20 - Jardim Novo Parelheiros, São Paulo - SP
Articulação: Priscila Paciência
Oficina Simbologia Afro-Brasileira – Priscila Paciência e Mika Rodrigues
A vivência propõe a investigação das simbologias dos gestuais das danças afro-brasileiras na criação cênica em dança.
Ministrantes: Priscila Paciência e Mika Rodrigues
Público-alvo: interessados em geral
Vagas: 20
Duração: 2 horas
Inscrições abertas

Oficina de Contato e Improvisação e BCM – Luciana Hoppe
Contato Improvisação e BMC®
A oficina tem por objetivo integrar percepção, sensação e o corpo em movimento às qualidades de conforto, prazer e curiosidade da dança em contato. As aulas proporcionam um olhar diferenciado sobre o desenvolvimento do movimento humano em relação aos sistemas corporais através do toque, exploração de movimento e improvisação voltados à dança em Contato. Serão abordadas questões técnicas, como queda e recuperação, trocas de peso, rolamento e portagem, com enfoque no BMC®, pesquisa e formação da artista desde 2012, um sistema somático desenvolvido por Bonnie Bainbridge Cohen desde 1973, baseado na anatomia tradicional, nos conhecimentos fisiológicos e das sensações emocionais originados de diferentes partes do corpo.
Duração: 3 horas
Público: interessados em geral
Vagas: 20
Inscrições abertas

O que restou do branco – Coletivo Ana Maria Amarela
Contemplado pelo edital VAI/2016, o Coletivo Ana Maria Amarela pretende sujar, literalmente, um dos símbolos  máximos da família heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. Tendo a imagem da noiva como emblema de uma família regida por preceitos morais, moralistas e moralizantes, o espetáculo transborda em movimentos, questões de gênero, empoderamento das lutas LGBTQs e questionamentos desse branco soberano.  Através do encontro com o público, o grande símbolo de pureza familiar é alterado. Afinal, quem, por livre e espontânea vontade, mancharia sua própria imagem?
Direção: Luan Afonso | Interpretes criadores: Diego Castro, Jessica Cavalcante e Letícia Santana | Trilha sonora: Daniel Twist e Louie Louie | Paisagem visual: Coletivo Ana Maria Amarela | Fotografia: André Piranda, Camila Ferreira,Evelyn Castro e Letícia Santos |
Audiovisual: Elidiane Alexandrino | Apoio cênico e fotografia: Luan Afonso | Produção: Diego Castro
_______________

NO CRDSP

10h - Encerramento do Ciclo de Aulas de Danças Brasileiras – Bárbara Freitas 
Aula aberta


14h – Ensaio Aberto “Akshat” – Khronus Cia de Dança 
“Akshat” se inspira na mulher como útero dos ciclos perenes do universo que se expandem infinitos no espaço; é cada átomo de célula vivente. É a energia, a manifestação, a essência da consciência primordial, que transforma o repouso em energia procriadora, e o equilíbrio entre vazio-quietude e plenitude-êxtase.
Concepção e direção: Bianca Pessoa | Criação coreográfica: Bianca Pessoa, Beatriz Silva Santos, Saliene Priscila e Samanta Patricia | Elenco: Beatriz Silva Santos, Saliene Priscila, Paloma Samos e Samanta Patrícia | Figurino: Mariana Viana | Arte visual:Roseli Sanchez  | Produção: Samanta Patrícia
Duração: 55 min | Classificação: livre

15h – Encontro Aberto “30 Minutos” – Grupo de Improvisação de Movimentos Maria Duschenes 
O Grupo de Improvisação de Movimentos Maria Duschenes existe como uma homenagem a D. Maria Duschenes, que reuniu pessoas e artistas por meio do Pensamento Laban, singularizado e atualizado por seu olhar e por sua maestria. O Grupo se reúne mensalmente, desde abril de 2011. "Nos encontramos para dançar e nos encontramos dançando".
Participantes: Virgínia de Souza Costabille, Marta Tereza Labriola, Luci Lurico Oi, Odete Machado, Dayana Cristina , Crisóstomo da Silva, Priscilla Carbone, Marcelo Villares, Natália Kesper, Rosana Mariotto, Tarcísio Tatit Sapienza (Produção), Silvia Pinheiro Machado (Provocação Poética), Cilô Lacava (Direção).
Duração: 30 minutos

18h – Abertura de Processo “Ninguém” – Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli 
O trabalho que se iniciou a partir da vontade de experimentar a ineficiência como possibilidade de gerar o apocalipse do corpo e se desenvolveu para uma tentativa de terminar com a ideia de indivíduo, encontrou na obra do artista holandês Bas Jan Ader (1942-1975), possibilidades de abandono do sujeito: um homem cai diversas vezes, se lança ao mar num barco minúsculo para tentar atravessar o oceano Atlântico em busca do milagre, e desaparece. 
Uma tentativa de abandonar o que se é.
Artistas-criadores: Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli | Colaboração: Beatriz Limongelli
Duração: 30 min

19h – Encerramento dos Ciclos de Aulas 
Experimento Cênico 1 – Dança Contemporânea Iniciante com Robson Ferraz
Experimento Cênico 2 – Dança Contemporânea Avançada com Adriana Guidote
Experimento Cênico 3 – Dança Contemporâne.a – Fly Low com Rafi Sahyon
Experimento  Cênico 4 – Dança Moderna com Christiana de Souza

Dia 4 (domingo)

CRD Circula
14h30 – Céu Heliopólis
Estr. das Lágrimas, 2385 - São João Climaco, São Paulo – Tel: 2083-2203
Articulação: Ricardo Neves
Performance “Relation X – Ricardo Neves
"Como o corpo sobrevive criativamente a situações diversas, adversas, de risco?" (Steve Paxton)
Como lidar com nossas emoções? Como lidar com o outro que muda constantemente? É possível o outro desvendar quem sou?
Não temos como negar as forças físicas, mas a ciência separada da experiência no corpo não nos guia no escuro.
Direção e Concepção: Ricardo Neves | Dançarinos: Dresler Aguilera, Felipe Cirilo, Maria Glória, Marília Persoli, OTilia Françoso e Ricardo Silva

Dia 5 (2ª feira)

14h – Oficina de Ballet Clássico – Mônica Caldeira (Avoa! núcleo artístico) 
Sensibilização, barra e centro. A oficina prática aplica as técnicas do Body Mind Movement para construir os princípios da técnica do balé e trabalhar transferência de peso (distribuição e equilíbrio), despertar a consciência do corpo em movimento e adquirir qualidade nos movimentos do balé, de maneira que a disponibilidade e o prazer de dançar permanecem vivos.
Mônica Caldeira é bailarina intérprete-criadora no ...AVOA! núcleo artístico. Graduada em Dança na Universidade Anhembi Morumbi (2013), cursa o programa Educador do Movimento Somático BMM Brasil. Trabalha e estuda no Centro de Estudos e Ensino de Balé (CEEB) e ministra aulas de balé no Espaço Vajra
Público Alvo: Não é necessário conhecimento prévio, mas, será dada preferência a bailarinos e pessoas que trabalham com as artes ligadas ao corpo.
Vagas: 20 | Duração: 2 horas/dia (dias 5 e 6)
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/IVEYcchR8V2qBz3b2

19h – Espetáculo “Yebo” – Grupo Gumboot Dance Brasil 
Gumboot dance (dança de botas de borracha) é uma forma de dança popular criada pelos trabalhadores no século XIX nas minas de ouro e de carvão da África do Sul. Segundo espetáculo do Grupo Gumboot Dance Brasil, aborda a exploração, tanto das minas como dos sete povos levados para extração do minério, a espera das mulheres por seus maridos mineiros e a criação de um dialeto sonoro a partir das batidas nas botas de borracha.
Direção Geral: Rubens Oliveira | Elenco: Danilo Nonato Lenna Bahule Munique Mendes Naruna Costa Pablo Araripe Rubens Oliveira Samira Marana Silvana de Jesus Washington Gabriel | Direção Musical: Lenna Bahule | Músicos: Pedro Lobo Mauricio Oliveira | Pesquisa e argumento: Rubens Oliveira | Produção: Kelson Barros
Duração: 50 min.

Dia 6 (3ª feira)

11h – Ensaio Aberto “Metro²” – Coletivo Ruínas / Michele Carolina 
“Metro²”  é o compartilhamento do trabalho de criação realizado pelo Coletivo Ruínas durante o segundo semestre de 2016, no CRDSP. Este recorte da pesquisa tensiona a relação entre o espaço – delimitado pelo conceito de metro quadrado – e o movimento. Em combate à naturalização do conceito de moradia e de corpo social criado e propagandeado pelo mercado imobiliário, “Metro²” propõe um circuito limitador da ação para refletir sobre o movimento de resistência proposto por um corpo que não se deixa enquadrar.
Duração: 60 minutos

14h – Ensaio de Portas Abertas “Mar de Leite ou Ponto Cego”– Com[som]antes Cia de arte
O grupo, contemplado pelo programa VAI II em 2016 (projeto “Graus”), passa agora por uma revisitação e desdobramento do espetáculo “CISZA – o último silêncio é a morte”, de 2012, e. simultaneamente, realiza o processo de criação “Mar de Leite ou Ponto Cego”, com estreia prevista para o início do ano de 2017. 
Artistas-criadores: Camila Bosso, Harrison Rodriguês, Lucas Lopes,Thais dos Reis e Wellington Al.

18h30 – Ensaio Aberto – Ronaldo Aguiar e Diego Mejia 
Os bailarinos Ronaldo Aguiar e Diego Mejía realizam ensaio aberto do processo de pesquisa sobre a comicidade na dança e como a linguagem do palhaço pode interferir na composição coreográfica.
Duração: 60 min

19h – Espetáculo “Eu só não queria ter uma cabeça” – Everton Ferreira e Iolanda Sinatra 
Eu só queria não ter uma cabeça é um espetáculo de dança que apresenta as possibilidades de movimento de dois corpos que buscam a ação de não ter uma cabeça para encontrar outros modos de existir. Ficar sem cabeça, ou transformá-la, simboliza um modo de fuga de uma realidade já conhecida por estes corpos e que não os desafia mais.
Intérpretes: Everton Ferreira e Iolanda Sinatra | Preparação Corporal e Provocação Cênica: André Saboya | Fotografia e Vídeo: Franco Simões | Trilha Sonora: Gustavo Lemos | Criação e operação de luz: Maria Basulto | Produção Executiva: Iolanda Sinatra | Assistência de Produção e operação de som: Carolina Canteli
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos

19h30 – Oficina “Do conto à dança” – Larissa Pretti e Tatiana Cotrim
Processo criativo da intervenção Instruções para subir uma escada da Liga da Dança Dura 
A exploração gestual e espacial do texto ´Instruções para subir uma escada´, de Julio Cortázar, leva à criação de partituras corporais e à construção de células coreográficas. Como procedimento, são utilizados exercícios de alinhamento ósseo, consciência estrutural do corpo, improvisação individual e em duplas.
Duração: 1h30
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/lAccziJhWhxbnQyk1

Dia 7 (4ª feira)

10h - Oficina de Compartilhamento do Processo de Criação – Grupo Percussa-Locking
A Oficina “Percussa-Locking” une a música percussiva corporal e as Danças Urbanas por meio de um olhar crítico-experimental dessas artes. Tendo como pilar a expressão urbana da dança Locking  - a pioneira das Street Dances sendo base para as outras vertentes das Danças Urbanas –, a construção dos ritmos se dará pela percussão corporal, uma forma de transformar o corpo que se move também em instrumento musical.
Duração: 3 horas
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/uqzlYZg4A9sPYjNP2

15h – Sessão Pipoca de Vídeo-dança
Jet Lagged – Núcleo Mirada
“Jet Lagged” é uma criação videográfica dos artistas Danilo Pêra e Gustavo Pêra, sobre a “Ocupação 24 Horas Obra-Procedimento”, realizada pelo Núcleo Mirada, na Casa Tombada. Na Ocupação, o Núcleo esteve em ação por 24 horas consecutivas abertas ao público, a partir de um roteiro de procedimentos, estados cotidianos e experimentos coreográficos criados sobre as materialidades provenientes dos Procedimentos Obras, realizados ao longo do desenvolvimento do projeto Rede Cala, contemplado pela 18ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança.
[*jet lag: distúrbio do sono que pode afetar aqueles que viajam em curtos intervalos de tempo para lugares com diferentes fusos horários].
Criação Núcleo Mirada – Karime Nivoloni, Liana Zakia e Christiana Sarasidou | Video Danilo Pera e Gustavo Pera | Som Renata Roman | Cenotécnicos Rodrigo Galdino e Anderson Vital | Produção Executiva Cais Produção Cultural | Direção de Produção José Renato Fonseca de Almeida | Assistente de Produção Isis Andreatta
Duração 24 min | Classificação indicativa Livre.

“Micro-resistências ou Pequena Dança para crescer nos vãos” – videodança
O fluxo de protagonistas anônimos revelam uma São Paulo que existe na diversidade e adversidade. A dança manifesta-se na busca constante por apoio e espaço para afirmar a sua existência, discutindo relações de força nos espaços públicos, apostando na delicadeza como estado de existência, resistência e reexistência. Bombardeado por informações e aparatos tecnológicos, como o Corpo se organiza e se manifesta? As “Micro-resistências ou Pequena Dança para crescer nos vãos” acontecem nas ruas do centro de São Paulo, desde 2013, e recebeu apoio do 16º Programa Municipal de Fomento à Dança, em 2014.
Ação que integra o Projeto Vir-a- Ser - para Manutenção de pesquisa artística -
contemplado com o 20º Fomento À Dança
Concepção: ...AVOA! Núcleo Artístico | Direção artística/ coreográfica: Luciana Bortoletto |
Direção de Fotografia e Edição: Osmar Zampieri e Luciana Bortoletto | Trilha Sonora: Invocation/ The viking of the 6th Avenue/ Moondog | Performance: Mônica Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Produção: Aline Grisa/ Bufa Produções | Apoios: Articular – Centro de Treinamento Integrado, Academia Activa Unidade São Bento, Centro de Referência da Dança de São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, Cooperativa Paulista de Dança

Duração 8 min I Classificação: livre

Dia 8 (5ª feira)

15h – Experimento cênico “Receitas, Relatos, Retratos” – Camila Venturelli + Oficina de Contação de Histórias do Centro de Referência do Idoso
“Receitas, Relatos, Retratos” é uma coreografia criada a partir do encontro dos participantes da oficina de contação de histórias do Centro de Referencia do Idoso (CRECI) com o espetáculo “Segredo de Lindonéia”, solo de dança de Camila Venturelli, que teve como inspiração o retrato feminino "A Bela Lindonéia ou Gioconda do Subúrbio", de Rubens Gerchman, e o livro de receitas da tataravó da artista. Em agosto desse ano, foi realizada no CRD uma apresentação para esses alunos, que escreveram suas histórias inspiradas na memória do espetáculo, manuseadas em uma grafia de dança.
Organização Coreográfica: Camila Venturelli | Criação e Atuação: Cleusa Santo, Helena Domingues, Lolita Nagano, Lourdes Borelli, Luani Antunes, Zelma Dupont, Zezinha Olivio, Zozo Cardoso, Zuzu Souza (Oficina de Contação de Histórias do Centro de Referência do Idoso (CRECI) | Oficineira de Contação de Histórias e Colaboração de Criação: Cleusa Santo
Duração: 40 min | Classificação: Livre

16h – Intervenção urbana “Nadifúndio” – Outro Outra Cia de Dança
Local: Vale do Anhangabau
“Nadifundio”, território sobre o nada propriedade de ninguém, se inspira no universo poético de Manoel de Barros. A partir de jogos de Improvisação e Composição, as cinco intérpretes-criadoras traduzem em matéria de dança as particularidades de uma praça, tal como suas árvores, fluxos de pessoas, bichos e objetos encontrados no chão, inventando assim um compêndio que dá as pistas para uma experiência “pregada” de poesia.
Concepção: Outro, Outra Cia. | Direção: Beatriz Coelho | Criadoras-Intérpretes: Deise Miranda, Joana Egypto, Lívia Braga e Talita Vinagre | Direção Musical: Ricardo Campello | Criação da trilha e técnico de som: João Sobral | Produção: Zé Renato | Figurino: Outro, Outra Cia

19h – Ensaio Aberto “Terra D'encantar Águas” – Airumã Cia de Dança
O processo de pesquisa “Terra D’encantar Águas” parte do estudo das forças da natureza agindo nos corpos e com os corpos. De modo sensível, busca a reconexão do ser humano através dos quatro principais elementos naturais: terra, fogo, água e ar, fazendo um elo com as tradições indígenas, afrobrasileiras e o resgate dos saberes de caráter feminino no mundo contemporâneo. 
A proposta da companhia é realizar pesquisas relacionadas às danças de matrizes africanas, de cultura indígena e sua ancestralidade, amparada pelos cantos que as acompanham.
Intérpretes e criadores: Bruks Savini, Douglas Ferreira e Thais Galdino | Música: Rodrigo Cristalino

20h – Espetáculo “Cartas à casa de Pó” – Dentre Nós
“Cartas à casa de Pó” parte do estudo das personalidades de cada intérprete relacionado às personagens presentes na peça de teatro “A casa de Bernarda Alba”, do escritor espanhol Federico García Lorca, indagando a figura feminina no seu estado mais resistente e delicado. O trabalho mostra a dependência de sentir-se pertencente a algo ou alguém pra se existir. São relatos e rememoração de quem fomos e somos.
Direção e Concepção: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-Criadores: Cintia Rocha, Catarina Stevanato ou Rivaldo Ferreira, Giovana Santos, Júlia Lima, Jeniffer Mendes e Thainá Souza
Cenário: Rivaldo Ferreira e Victor Almeida | Iluminação: Piu Dominó | Edição de Trilha:Rivaldo Ferreira | Fotos e vídeos: Rafi Sousa | Designer Gráfico: Victor Almeida | Figurino: Ana Lucia e Elenco | Produção: Dentre Nós
Duração: 60 min | Classificação: 10 anos

Dia 9 (4ª feira)

10h – Oficina “Símbolos em Movimento” – Priscila Paciência e Rafaela Amaral
A partir da Técnica Silvestre e do Yoga, a vivências propõe investigações de qualidades de movimentos inspirados nos quatro elementos da natureza : Água , Ar , Fogo e Terra.
Ministrantes: Priscila Paciência e Rafaela Amaral 
Público: interessados em geral
Vagas: 20
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/y0dcGuUELcwYflom2

16h – Intervenção Urbana “Ulltrapássaros” (...Avoa! Núcleo Artístico)
Local: Largo São Bento
Fluxo. Corte. Percurso. Verticalidade, círculos e espirais. “Ultrapássaros” integra uma série de ações que tem como ponto de partida o corpo em diálogo com uma natureza urbana do centro de São Paulo e com a história da cidade presente nas brechas – concretas e simbólicas –, aqui e agora. Rito. Na Rua São Bento, revoadas são avistadas: pombos, andorinhas, maritacas, urubus. Uma dança-acontecimento, vivente entre o que está na terra sob o asfalto e acima das cabeças. Multidão. Vestígios e intensidades de uma coreografia  entre duas igrejas, uns edifícios altos, algumas encruzilhadas, milhares de pessoas, mantras urbanos, memória indígena, rios invisíveis, gestos de trabalho, policiais, correntes de ar, histórias de vida, colunas vertebrais, palavras, corações e pés. Ultrapassar em rito. Ultrapássaros. 
Projeto Vir-a-Ser, para Manutenção de pesquisa artística – 20º Fomento à Dança.
Concepção: ...Avoa! Núcleo Artístico | Direção: Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores: Mônica Caldeira, Pablo Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista aprendiz: Izabel Uliana Martinelli | Preparação corporal: Luciana Bortoletto (Dança; práticas somáticas) e Luis Louis (Teatro Físico/ Mímica Total) | Sonoplastia: Luciana Bortoletto | Textos, poesia haicai e figurinos: ...AVOA! Núcleo Artístico | Produção: Aline Grisa/ Bufa Produções | Assistência de produção: Felipe de Galisteo
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.

17h – Performance "Caixinha de Música ou Tentativa Contra a Ansiedade" – Maria Basulto
"Caixinha de música ou tentativa contra a ansiedade", performance de Maria Basulto, será apresentada no hall de entrada e corredor do CRD, enquanto as pessoas chegam para assistir a outros trabalhos (espetáculos, oficinas, ensaios). Ao chegarem e saírem de uma apresentação, o "Caixinha de Música" estará em progresso, como uma instalação coreográfica ou exposição de uma dança ou um quadro em movimento.
Duração: 3 horas | Classificação: livre

18h – Abertura de processo “Laboratório Coreográfico Manuseio do Gesto” –
Felipe Stucchi, Gabriela Branco, Vivian Cardozo, Pietro Morgado, Caroline Amaral.
Coordenação de Camila Venturelli
A partir do estudo do gesto como ingrediente coreográfico, o Laboratório experimenta modos de fazer dança que exploram a relação poética entre gesto, palavra e imagem. Durante o segundo semestre desse ano, os artistas participantes desenvolveram procedimentos de criação e escrita de dança, a partir da pesquisa proposta pela artista residente Camila Venturelli.
Cada dia de abertura do processo contará com a presença de artistas convidados (residentes ou não) a serem cúmplices da pesquisa, assistindo e propondo uma conversa com o grupo e o público ao final da apresentação.
Com: Caroline Amaral, Felipe Stucchi, Gabriela Branco, Pietro Morgado, Vivian Cardozo | Coordenação coreográfica: Camila Venturelli
Duração: 1 hora (abertura de processo + conversa com cúmplices convidados) | Classificação: Livre

18h30 – Intervenção Urbana “Sem Nome/Inominada” – Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper
Local: Praça Ramos de Azevedo (baixos)
A ação do homo “sapiens” sobre a natureza;
A ação da cultura de massas sobre o corpo;
A ação do político sobre a sociedade.
Direção: Ar + Terra + Passantes | Concepção: Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper |
Interpretação: Mauricio Brugnolo
Duração: 3 horas 

20h – Ensaio de portas abertas “Estudos sobre Intrapelícula” –
Coletivo Elástica – processo de criação na residência artística do CCSP
O projeto parte da ideia de rastro, dos restos de criações anteriores do coletivo, principalmente das relações entre o corpo e o material. As artistas têm procurado aprofundar as interações entre corpo, artes visuais e arquitetura a partir das inter-relações estabelecidas entre a coreografia e as linguagens do vídeo, fotografia e som. A série de estudos performativos tem ignição na ideia de um corpo que está “entre”: as memórias físicas e fictícias das relações com o material adesivo vinil explorado em outras performances, os corpos dos performers, os restos de materiais, arquiteturas, texturas sonoras e projeções de vídeo e fotografia em stop motion.
Direção: Gabriela Alcofra e Mariana Costa | Performers criadoras: Larissa Ballarotti e Mariana Costa | Concepção de fotografia e vídeo: Marília Vasconcellos | Concepção sonora: Daniel Conti

Dia 10 (sábado)

14h – Ensaio de Portas Abertas – B-Side
O B-Side atua no cenário da dança há dois anos e até então, percorreu uma trilha mais lúdica, dando vida a personagens circenses, drag queens e figuras do universo Disney. Agora, pela primeira vez, fará uma troca de experiências, um ensaio com as portas abertas, para que as pessoas possam entrar, conhecer e participar do processo criativo e ainda aprender um pouco das coreografias desenvolvidas.
Concepção e Direção: Augusto Alves e Gregory Ramos | Coreografias: Gregory Ramos e Pedro Ferrarezi | Dançarinos: Augusto Alves, Deangelis Gustavo, Ezequiel Souza, Gregory Ramos, Pedro Ferrarezi, Quezia Dias e convidados | Trilha Sonora:Augusto  Alves e Gregory Ramos | Produção: Grupo B-Side
Duração: 3 horas

18h – Abertura de processo “Laboratório Coreográfico Manuseio do Gesto”
Felipe Stucchi, Gabriela Branco, Vivian Cardozo, Pietro Morgado, Caroline Amaral Coordenação Camila Venturelli
A partir do estudo do gesto como ingrediente coreográfico, o Laboratório experimenta modos de fazer dança que exploram a relação poética entre gesto, palavra e imagem. Durante o segundo semestre desse ano, os artistas participantes desenvolveram procedimentos de criação e escrita de dança, a partir da pesquisa proposta pela artista residente Camila Venturelli.
Cada dia de abertura do processo contará com a presença de artistas convidados (residentes ou não) a serem cúmplices da pesquisa, assistindo e propondo uma conversa com o grupo e o público ao final da apresentação.
Com: Caroline Amaral, Felipe Stucchi, Gabriela Branco, Pietro Morgado, Vivian Cardozo | Coordenação coreográfica: Camila Venturelli
Duração: 1 hora (abertura de processo + conversa com cúmplices convidados) | Classificação: Livre
.
18h30 – Intervenção urbana “Sem Nome/Inominada” – Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper
Local: Praça Ramos de Azevedo (baixos)
A ação do homo “sapiens” sobre a natureza;
A ação da cultura de massas sobre o corpo;
A ação do político sobre a sociedade.
Direção: Ar + Terra + Passantes | Concepção: Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper |
Interpretação: Mauricio Brugnolo
Duração: 3 horas 

20h – Abertura de Processo “Antologia de Resiliência” – Gabriela Branco
Entre textos.
Entre estados.
Uma dança.
Sobre o presente.
À estar resiliente.
Intérprete criadora: Gabriela Branco | Trilha sonora: Gabriela Branco | Figurino: Gabriela Branco | Fotografia: Leo Lin | Assistência técnica: Ítalo Garcia 
Duração: 25 min | Classificação: Livre

Dia 11 (domingo)

17h – Abertura de Processo “Antologia de Resiliência” – Gabriela Branco
Entre textos.
Entre estados.
Uma dança.
Sobre o presente.
À estar resiliente.
Intérprete criadora: Gabriela Branco | Trilha sonora: Gabriela Branco | Figurino: Gabriela Branco | Fotografia: Leo Lin | Assistência técnica: Ítalo Garcia 
Duração: 25 min | Classificação: Livre
18h30 – Intervenção urbana “Sem Nome/Inominada” – Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper
A ação do homo “sapiens” sobre a natureza;
A ação da cultura de massas sobre o corpo;
A ação do político sobre a sociedade.
Direção: Ar + Terra + Passantes | Concepção: Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper |
Interpretação: Mauricio Brugnolo
Duração: 3 horas 

20h – Abertura de processo “Dois atos sem palavras - Uma poética dançante inspirada em Beckett” – IN-Verso cia de dança
“Dois atos sem palavras” traz uma nova roupagem para o universo do teatro do absurdo de um dos maiores dramaturgos do século XX, Samuel Beckett. Na investigação cênica, a Cia buscou, por meio de ações propostas pelo absurdo beckettiano, sensações inesperadas, traduzidas pelo sentimento de desolação, de aprisionamento, solidão, incerteza, ilogicidade, incomunicabilidade. Pela hibridação e cruzamento das linguagens das artes cênicas, busca trazer à tona o sentimento de estar perdido em um mundo caótico, às vezes sem sentido e sem direção.
Criadores-Intérpretes: Sílvia Gaspar e João Luiz Bindandi | Trilha sonora: criação coletiva da IN-Verso cia de dança | Cenografia e Vídeo Arte: Ítalo Rodrigues | Iluminação e som: Raphael Felipe | Produção: IN-Verso cia de dança
Duração: 40 min | Classificação indicativa: livre

Dia 12 (2ª feira)

15h – Ensaio de Portas Abertas “Um solo e um Duo” – Daniela Moraes e Layla Bucharetchi
1º: solo - Daniela Moraes tem como referência para a criação a ideia de loucura. Loucura no sentido de muitas coisas ao mesmo tempo. Loucura que também está presente nas colagens da artista grega Eugenia Loli.
2º: estudo em duo. A partir do clipe "Send My Love", da cantora Adele, que tem como característica predominante as sobreposições de imagem, a dupla de criadoras – Daniela Moraes e Layla Bucharetchi - trabalha em cima de uma mesma estrutura de movimentos, constantemente repetidos, criando camadas e imagens que remetem a essa qualidade visual. 

CRD Circula
das 16 às 20h – Centro Cultural Tendal da Lapa
R. Constança, 72 - Lapa, São Paulo – Tel: 3862-1837
Articulação: Bárbara Freitas

Sessão Pipoca de Vídeo-dança
Jet Lagged – Núcleo Mirada
“Jet Lagged” é uma criação videográfica dos artistas Danilo Pêra e Gustavo Pêra, sobre a “Ocupação 24 Horas Obra-Procedimento”, realizada pelo Núcleo Mirada, na Casa Tombada. Na Ocupação, o Núcleo esteve em ação por 24 horas consecutivas abertas ao público, a partir de um roteiro de procedimentos, estados cotidianos e experimentos coreográficos criados sobre as materialidades provenientes dos Procedimentos Obras, realizados ao longo do desenvolvimento do projeto Rede Cala, contemplado pela 18ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança.
[*jet lag: distúrbio do sono que pode afetar aqueles que viajam em curtos intervalos de tempo para lugares com diferentes fusos horários].
Criação Núcleo Mirada – Karime Nivoloni, Liana Zakia e Christiana Sarasidou | Video Danilo Pera e Gustavo Pera | Som Renata Roman | Cenotécnicos Rodrigo Galdino e Anderson Vital | Produção Executiva Cais Produção Cultural | Direção de Produção José Renato Fonseca de Almeida | Assistente de Produção Isis Andreatta
Duração 24 min | Classificação indicativa Livre.

“Micro-resistências ou Pequena Dança para crescer nos vãos” – videodança
O fluxo de protagonistas anônimos revelam uma São Paulo que existe na diversidade e adversidade. A dança manifesta-se na busca constante por apoio e espaço para afirmar a sua existência, discutindo relações de força nos espaços públicos, apostando na delicadeza como estado de existência, resistência e reexistência. Bombardeado por informações e aparatos tecnológicos, como o Corpo se organiza e se manifesta? As “Micro-resistências ou Pequena Dança para crescer nos vãos” acontecem nas ruas do centro de São Paulo, desde 2013, e recebeu apoio do 16º Programa Municipal de Fomento à Dança, em 2014.
Ação que integra o Projeto Vir-a- Ser - para Manutenção de pesquisa artística -
contemplado com o 20º Fomento À Dança
Concepção: ...AVOA! Núcleo Artístico | Direção artística/ coreográfica: Luciana Bortoletto |
Direção de Fotografia e Edição: Osmar Zampieri e Luciana Bortoletto | Trilha Sonora:Invocation/ The viking  of the 6th Avenue/ Moondog | Performance: Mônica Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Produção: Aline Grisa/ Bufa Produções | Apoios: Articular – Centro de Treinamento Integrado, Academia Activa Unidade São Bento, Centro de Referência da Dança de São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, Cooperativa Paulista de Dança

Duração 8 min I Classificação: livre
Abertura de processo "Pras cabeças" – Barbara Freitas e Camila Midori
Compartilhamento de estudo do movimento pautado entre ritmo e corporeidade. 
O risco de colocar-se ou atitude de enfrentar as consequências. Investigação livremente inspirada no mito yoruba que conta como as pessoas escolhem suas cabeças no Orun (céu) antes de nascer no Ayê (terra).
Intérpretes: Barbara Freitas e Camila Midori | Criação sonora: Olivier Kaminski

Abertura de processo "Das Gamelas" – Dalila D'Cruz
Ora menina, ora mulher. "Mariar", "Mariar"... A mandioca, após ser ralada, transforma-se numa espécie de massa que é repassada para as bacias, através do escoador. A polpa é deixada para assentar, ou melhor, descansar, acomodar, decantar; para, assim, no fundo, tornar-se amido, puro e limpo. A coisa alva.

Espetáculo “Tentação de ser muito feliz” – Terceira Categoria
“Tentação de ser muito feliz” é uma tentativa de criar um trabalho cênico utilizando o forró e outras danças nordestinas como ponto de partida. Através de experimentações que instigam um olhar diferente para o forró, a companhia cria e recria suas relações e histórias com esta dança e suas vertentes.
Orientação:  Juliana Santos | Dançarinos: Ana Luísa Losnak (Acauã), Gerson Dias (Caburé), José Neto Branquinho (Acauã), Juliana Santos (Carcará), Natália Moreira (Assum Preto), Tayara Galvão (Beija Flor), Thamyra Miranda (Carcará) e Thiago Amorim (Caburé) | Colaboradores: Fósforo Quadros (Azulão), Marcelo Zagatti (Besouro) , Nicole Abreu (Bem Te Vi), Paz Luiz Renato (Beija Flor), Robson Brito, Sandra Daniela (Sabiá) | Narração: Éder Soares | Texto: Thiago Amorim | Iluminação: Renato Lopes | Figurino: Heloísa Paschon e Juliana Santos

CRD Circula
16h – Mauá – Estação de Trem
Rua Rio Branco, s/n – Matriz – Mauá
Articulação: Coletivo Ana Maria Amarela
O que restou do branco – Coletivo Ana Maria Amarela
Contemplado pelo edital VAI/2016, o Coletivo Ana Maria Amarela pretende sujar, literalmente, um dos símbolos  máximos da família heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. Tendo a imagem da noiva como emblema de uma família regida por preceitos morais, moralistas e moralizantes, o espetáculo transborda em movimentos, questões de gênero, empoderamento das lutas LGBTQs e questionamentos desse branco soberano.  
Direção: Luan Afonso | Interpretes criadores: Diego Castro, Jessica Cavalcante e Letícia Santana | Trilha sonora: Daniel Twist e Louie Louie | Paisagem visual: Coletivo Ana Maria Amarela | Fotografia: André Piranda, Camila Ferreira,Evelyn Castro e Letícia Santos |
Audiovisual: Elidiane Alexandrino | Apoio cênico e fotografia: Luan Afonso | Produção: Diego Castro
___________________

CRDSP

18h – Abertura de processo “Ninguém” – Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli
O trabalho que se iniciou a partir da vontade de experimentar a ineficiência como possibilidade de gerar o apocalipse do corpo e se desenvolveu para uma tentativa de terminar com a ideia de indivíduo, encontrou na obra do artista holandês Bas Jan Ader (1942-1975), possibilidades de abandono do sujeito: um homem cai diversas vezes, se lança ao mar num barco minúsculo para tentar atravessar o oceano Atlântico em busca do milagre, e desaparece. 
Uma tentativa de abandonar o que se é.
Artistas-criadores: Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli | Colaboração: Beatriz Limongelli
Duração: 30 min

19h – Abertura de processo “Sismos e Volts” – Leandro de Souza
A partir de três acionamentos, tremores, giros e desequilíbrios, desdobrados e redimensionados corporal, imagético, temporal e espacialmente, o artista explora, por meio do trânsito entre eles, os caminhos pelos quais tem forjado seus movimentos, gestos e corporalidades.
Criação e dança: Leandro de Souza
Duração: 20 min.

19h30 – Abertura de processo “Balé de Repertório” – Samira Marana
Leitura corporal de "O lago dos cisnes",  de Tchaikovsky.
Criação: Samira Marana | Colaboração: Diego Oliveira "Popping Di"
Duração: 30 min Classificação: livre


Dia 13 (3ª feira)

10h – Experimento cênico “Entre Escritas e Danças” – Bia Rangel
Residentes do Centro de Referência da Dança abrem seus cadernos de anotações que acompanham seus processos de criação em dança. Selecionam páginas e fragmentos. Esse é o ponto de partida para um jogo. Ele acontece no encontro entre escrita, voz e corpos que se põem em escuta, improvisam e transcriam peças, tendo como estímulo registros, notas, traços, pensamentos, memórias, referências, grafias das criações uns dos outros. Jogo aberto a todos(as) os(as) artistas residentes do CRD.
Proposição: Bia Rangel | Realizado em colaboração com: Coletivo [-MOS] e artistas da residência Revérbero – Maryah Monteiro, Mariana Molinos, Karime Nivoloni, Gustavo Saulle, Rafael Lemos, José Artur Campos, Priscilla Villas Boas, Felipe Teixeira, Zi Arrais + Camila Venturelli e artistas do Laboratório Manuseio do Gesto – Caroline Amaral, Felipe Stucchi, Gabriela Branco, Pietro Morgado e Vivian Cardozo.
Duração: 3 horas

14h – Oficina de “Contato e Improvisação e BCM” – Luciana Hoppe
Contato Improvisação e BMC®
A oficina tem por objetivo integrar percepção, sensação e o corpo em movimento às qualidades de conforto, prazer e curiosidade da dança em contato. As aulas proporcionam um olhar diferenciado sobre o desenvolvimento do movimento humano em relação aos sistemas corporais através do toque, exploração de movimento e improvisação voltados à dança em Contato. Serão abordadas questões técnicas, como queda e recuperação, trocas de peso, rolamento e portagem, com enfoque no BMC®, pesquisa e formação da artista desde 2012, um sistema somático desenvolvido por Bonnie Bainbridge Cohen desde 1973, baseado na anatomia tradicional, nos conhecimentos fisiológicos e das sensações emocionais originados de diferentes partes do corpo.
Duração: 3 horas
Público: interessados em geral
Vagas: 20
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/iMoVQUYcGty8LX6F3

14h – Ocupação Zona de trabalho – “Organizmos para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar juntos? 
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli e Pedro Galiza | Crédito da Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Duração: 4 horas | Classificação: Livre

15h – Performance “Entre (em) nós” – Laísa Forquim
Linha tênue que nos une, que nos afasta, difere e interfere.
Sou consumida pelos (meus seus nossos) devaneios.
Estranha. . . Entregue
Entranha. . . Amor

15h – Ensaio de Portas Abertas “Estudos Sobre Zênite 1: Depressão, Fossa e Fenda” – Núcleo Mórula
Uma pesquisa sobre a anatomia dos humores que nos pesam. Um mergulho em espaços que nos afundam. Uma busca por fissuras que nos despertem o mover.
Concepção e criação: Núcleo Mórula | Intérpretes-Criadoras: Alexandra Tavares e Laura Moreira
Duração: 2 horas | Classificação: Livre

18h – Experimento cênico “Enxerto” – Thais Ponzoni
Em “Enxerto”, trabalho que une dança, fotografia e vídeo, a ação acontece com a participação do público ao gerar o uso incomum de roupas sobre o corpo, que por sua vez modificam a movimentação.
Dança: Thais Ponzoni | Colaboração: Rodrigo Munhoz
Duraçao: 40 min | Classificação: livre


18h30 – Oficina de Palhaço – Ronaldo Aguiar
Por meio de jogos cênicos, brincadeiras e improviso, a oficina tem o objetivo de estimular os participantes a mergulharem no universo do palhaço. Com exercícios que trabalham o olhar, a escuta e a percepção, pretende pesquisar o gesto e o corpo cômico, de modo a fazer perceber o que há de engraçado e ridículo nas coisas mais simples do nosso cotidiano. Um encontro com a máscara do Palhaço.
Duração: 2 horas
Público: interessados em geral
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/QNPYXnbOi9VU9cE83

19h – Conferência “Sobre a cidadania cultural como política pública” – Profa. Dra. Marinê de Souza Pereira UFABC
Será realizada uma apresentação das transformações vividas pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo na gestão de 1989-1992, revelando a cidadania cultural como política pública, cuja importância diz respeito não só à efervescência artística e cultural daquele momento, mas ao modo como ela se enraizou, por seus próprios princípios de ação e participação, e se tornou uma referência para a gestão pública da cultura. 
Marinê de Souza Pereira é professora de Estética nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia da Universidade Federal do ABC (UFABC)

19h – Apresentações “Eu Tênue” e “Intolerância com Intervalos de Confiança” –   Coletivo de Sonhos
“Eu Tênue”
É comum que as pessoas tratem homens e mulheres como entes fixos, definíveis e com características opostas. “Eu.Tenuê” vem comunicar para homens e mulheres a desconstrução dos estereótipos de gêneros, mudar esses lugares tão cristalizados, que a sociedade estabelece. A  peça estimula a consciência de que a mulher é um ser completo e tem todo direito sobre suas escolhas. Como cita Simone de Beauvoir em seu livro “O segundo Sexo” – “Nenhum destino biológico, psíquico e econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade”.
Coreografia: Camila Andrade | Direção cênica: Jorge Bascuñan | Elenco: Carina Gomes, Rebeca Dantas, Vitória Savini, Carolina Martins, Giulia Ventriglia, Cellia Rodrigues e Thalia Zago
“Intolerância com Intervalos de Confiança”
“Intolerância com Intervalo de Confiança” traz reflexões sobre o desenvolvimento do homem homossexual, de sua infância até a vida adulta. Quais as questões que este homem enfrenta? Suas dúvidas? Medos e angústias? Com um senso questionador, o espetáculo nos confronta com valores enraizados desde a nossa educação básica, aquilo a que somos ensinados antes mesmo de frequentarmos a escola: o rosa x o azul, a boneca x o carrinho, o menino que não chora. “Intolerância com Intervalo de Confiança” não traz respostas: cria questionamentos.
Direção geral: João Pirahy | Direção cênica: Youssef Khouri | Trilha sonora: Fernando Falci
Elenco: Fernando Ventturini , Elias Margueiro, Sandro Mattos , Rafael Corrêa, Gabriel Ramos, Fernando Falci,  Aryel Murasaki, Jorge Bascuñan, Pedro  Soares

19h30 – Oficina de Forró – Terceira Categoria
Comemorando o dia Nacional do Forró, o grupo Terceira Categoria apresenta os ritmos nordestinos que configuram o forró e suas vertentes, a partir dos experimentos utilizados durante a pesquisa do grupo.
Vagas: 20  
Duração: 1h30
Inscrições abertas

19h30 – Abertura de processo “Lygia Clark de polainas” – Plataforma Porosas
Desde janeiro, a Platafroma Porosas ocupa as salas do CRD com objetivo de produdiz um trabalho de dança na interface com outras linguagens artísticas. Lygia Clark de Polainas é nosso primeiro projeto e busca o uso de objetos relacionais para construção dramatúrgica e coreográfica. O objeto relacional de Lygia Clark se configura aqui como cenário/objeto cênico/objetos relacionais, proporcionando imagens e circunstâncias que geram um amplo imaginário de poder e de estar no mundo.
Criação e proposição: Renato Vasconcellos | Intérpretes Criadores: Priscila Lima, Tatiana Cotrim, Veronica Santos e Renato Vasconcellos
Duração: 40 minutos

Dia 14 (4ª feira)

14h – Ocupação Zona de Trabalho – “Organizmos para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar juntos? 
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli e Pedro Galiza | Credito da Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Duração: 4 horas | Classificação: Livre

15h – Intervenção urbana “Rezo” – Vanessa Moraes
Local: Praça Ramos de Azevedo (baixos)
Convite para uma submersão ritualística no próprio ‘Eu’, “Rezo” traz as ervas, a terra, o branco e a busca que nos cede ou negligencia o espelho na psique humana.
“Há os ‘bons’ e ‘maus’, os que favorecem e os que detraem; e os que são apenas honestos, pois não. E onde situar o nível e ponto dessa honestidade ou fidedignidade? Como é que o senhor, eu, os restantes próximos, somos, no visível?”  (O Espelho, Guimarães Rosa)
Performer/criadora: Vanessa Moraes
Duração: indeterminada| Classificação: livre
16h30 – Instalação/Performance “Processos de abdução e possessão” – Rafael Carrion
Durante a pesquisa, que começou com  a análise das relações que o corpo pode criar com diferentes estímulos musicais, Rafael Carrion construiu uma lista de fortes influências culturais externas que o marcam como individuo e como artista, ao mesmo tempo em que tomou consciência de inúmeros vícios corporais que definem a maneira de movimentar-se. Nesse momento, passou a usar os termos abdução, para as influências externas, e possessão, para as internas. Tais termos o fizeram acessar o universo dos filmes de terror e ficção científica que exploram esses temas de forma literal e principalmente na produção desses gêneros durante a década de 80.
Duração: 4 horas | Classificação indicativa: 16 anos

18h – Performance “I can feel your power! [Eu posso sentir o seu poder!]” – Juliana Melhado
“I can feel your power!” é uma plataforma de criação onde atualmente Juliana Melhado dá vazão aos desejos de sua antimusa. Viver a antimusa nesse momento tem sido aceitar o desencaixe, o que é torto, ridículo, o que chama atenção por assumir seu lado muitas vezes contestado. Performar feminilidades e refletir sobre o que se projeta na construção social de gênero, o que está escondido e publicamente não é permitido vir à tona.
Projeto Contemplado pelo Proac Primeiras Obras 2015
Intérprete: Juliana Melhado | Parceira: Patrícia Árabe | Colaboradoras: Estela Lapponi, Roberta Casa Nova e Luiza Folegatti | Criação Plataforma Virtual “I can feel... [Eu posso sentir...]”: Rodrigo Melhado e Juliana Melhado | Trilha sonora: Gustavo Lemos | Figurino: Juliana Melhado | Apoio técnico de cenário: Pedro Bacellar e Cauê Gouveia | Produção administrativa e executiva: Iolanda Sinatra
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos

18h – DAAFI convida Fragmento Urbano
Documentário: “Encruzilhada”
O grupo Fragmento Urbano de Dança desenvolveu durante os anos de 2015/2016 um processo de criação a partir da vivência no projeto Fragmento na Mala, que resultou no espetáculo e no documentário “Encruzilhada”. O DAAFI convida o grupo Fragmento Urbano para a projeção do documentário e debate sobre a produção contemporânea em dança a partir de uma leitura micropolítica de proposições coreocartográficas.
Convidados: Douglas Iesus e Cadu Ribeiro | Mediação: Anelise Mayumi | Direção e produção: Aline Senzi e Marianna Midori
Duração: 1h

19h – Experimento cênico “Conversas de corpos e sons” – Maíra Alves, Gustavo Bonin e Gustavo Nunes
Peças: Moldura I - 5’ | Moldura II  - 7’ | Oócitos do Barroco - 7’
Através da investigação entre as linguagens da dança e da música contemporâneas, o trio Maíra Alves, Gustavo Bonin e Gustavo Nunes – participantes do Coletivo Capim Novo – apresentam duas peças e uma estrutura coreográfica que trabalham a aproximação e interação das linguagens, seja pelos corpos dos integrantes ou pelas relações sonoras estabelecidas. “Moldura I” e “Moldura II” são peças, compostas por Gustavo Bonin, que proporcionam corporeidade aos instrumentistas. E “Oócitos do Barroco” é um processo desenvolvido após oficina de Técnica de Dança Barroca oferecida por Béatrice Massin no CRDSP.
Integrantes: Maíra Alves, Gustavo Bonin e Gustavo Nunes
Duração: 20 min

19h20 – Experimento cênico “Bololô” – Coletivo Sereias
Através das interações de um corpo coletivo formado pelo  elemento “bololô” (rede de corda emaranhada), propõe-se explorar as relações da materialidade da rede e a ação conjunta dos performers em deslocamento pelos espaços do CRD. 
Performers: Ale Galasso, Andrea Guzmán, Calu Zabel, Estela Lapponi, Gabriel Gutierrez, Maíra Silvestre | Colaboradores: Ubiratã Trindade, Dani Spadotto, Fernando Braga.
Duração: 60 minutos | Classificação: Livre

20h – Abertura de processos “Relicário” e “Infanto” – Rumos Cia Experimental Dança
A Rumos Cia Experimental Dança propõe a mostra do processo criativo de duas composições coreográficas,“Relicário” e “Infanto”. Relicário traz no enredo lembranças de situações marcantes, positivas ou negativas, vivenciadas em relação com o outro. Para acessar essas lembranças, foram buscados espaços, músicas e objetos que trouxessem a essência do momento lembrado.
Para “Infanto” – pesquisa também ligada às memórias –, a Cia vem desenvolvendo estudos corporais, baseados inicialmente nas vivências de infância dos integrantes do grupo, para abordar a questão de como as vivências traumáticas da infância podem influenciar na formação do ser humano.
Direção Geral: Carlos Veloso e Edson Burgos | Intérpretes-Criadores: Beatriz Barros, Carlos Veloso, Edson Burgos, Maria Clara Mirra, Isabela Pinheiro, Thamiri Braun, Yuri Rupinni e Andressa Passos.| Bailarinos Convidados: Giovana Falcade, Júlia Falcade, Mariana Morgado e Tais Adorna
Duração: 60min | Classificação: livre

20h – Performance “Ação 2_TILTE” –  Ilana Elkis e Gabriel Tolgyesi
Os anseios artísticos de Ilana Elkis têm se concentrado em um campo que provisoriamente ela denomina de “Tilte: entre o Gesto e o Ruído”, que  se propõe a estudar um corpo que está o tempo todo na tentativa de se adequar a um contexto e ou situação. Recentemente, encontrou Gabriel Tolgyesi nos Exercícios Compartilhados, coordenados por Adriana Grechi, que entrou como colaborador nesse processo, trazendo a sua pesquisa inspirada no GLITCH (imagem digital que se distorce quando é passada para outro formato de resolução) como uma ferramenta para esse trabalho. A Ação 1 /café aconteceu na Mostra dos Exercícios Compartilhados, dentro do Festival Contemporâneo de Dança, em novembro no CRD; agora a dupla de performers apresenta Ação2_TILTE.
Propositora: Ilana Elkis | Performers: Gabriel Tolgyesi e Ilana Elkis | Músico: Barão Di Sarno
Duração: 40 minutos | Classificação: livre

Dia 15 (5ª feira)

14h – Ocupação Zona de Trabalho – “Organizmos para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar juntos? 
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli e Pedro Galiza | Credito da Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Duração: 4 horas | Classificação: Livre

14h30 – Ensaio aberto “Cupcake” – Nano Companhia
"Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças".
Carlos Drummond de Andrade
​“Cupcake” investiga as relações humanas dentro do imaginário infantil: conflitos, desejos, diferenças e acordos. Quanta confusão cabe em um gostoso cupcake? ​Na história, a dupla atrapalhada Shim e Sham se enfrenta em disputas pelo único doce que encontram. Abordando conflitos comuns às crianças, o espetáculo se inspira nos primeiros desenhos animados para tratar do embate que as diferenças provocam.

18h – Performance “I can feel your power! [Eu posso sentir o seu poder!]” – Patrícia Árabe
“I can feel your power!” é uma plataforma de criação onde atualmente Juliana Melhado dá vazão aos desejos de sua antimusa. Viver a antimusa nesse momento tem sido aceitar o desencaixe, o que é torto, ridículo, o que chama atenção por assumir seu lado muitas vezes contestado. Performar feminilidades e refletir sobre o que se projeta na construção social de gênero, o que está escondido e publicamente não é permitido vir à tona.
Parceira: Patrícia Árabe | Colaboradoras: Estela Lapponi, Roberta Casa Nova e Luiza Folegatti
Criação Plataforma Virtual “I can feel... [Eu posso sentir...]”: Rodrigo Melhado e Juliana Melhado | Trilha sonora: Gustavo Lemos | Figurino: Juliana Melhado | Apoio técnico de cenário: Pedro Bacellar e Cauê Gouveia | Produção administrativa e executiva: Iolanda Sinatra
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos

18h30 – Ensaio aberto “Abrem as portas e são fotografadas (e vistas?)!”– Vereadoras Antropófagas
“Vereadoras Antropófagas” é uma dança bem humorada de três mulheres a partir de uma câmera de celular. Qual que fosse conversada do início ao fim. O que é isso agora e pra onde vai, não sabemos. Que seja enquadramento você quer dar? Qual foto você quer tirar? Qual parte do corpo te chama a atenção?
Criação e dança: Larissa Pretti, Luciana Hoppe e Rita Cavassana
Duração: 30 minutos | Classificação: livre

19h – Ensaio aberto “Hoje eu vivo no escuro” – Laia Mora
“Hoje eu vivo no escuro” expõe a solidão que existe na invisibilidade dos moradores de rua da grande metrópole de São Paulo, representada através do silêncio do movimento como objeto de reflexão. A pobreza surge como um estado, silencioso e devorador, imerso em um corpo impessoal e sem forma, que transita sem rumo, mergulhado na confusão sonora da cidade.  No percurso do tempo, uma silhueta curvada transita nas ruas, no vazio da noite, onde o único lugar de consciência e refúgio é o próprio corpo. 
Duração: 20 min

19h20 – Ensaio Aberto “Dilúvio” – Joana Ferraz, Lilian Wiziack, Larissa Ballarotti, Luiza Meira Alves e Flora Kountouriotis.
“Dilúvio” nasceu da vontade de fazer uma dança da força do tagarelar, do estar junto, de uma conversa com Camille Claudel que nos levou a conversar com outros tantos, que seja da loucura de falar, que seja um exercício tragicômico, um experimento pictórico, um picnic em delírio. Este é um ensaio aberto.
Duração: 40 minutos

20h – Ensaio Aberto “Axexê  da Bailarina”  (ou bailarina morta) –Calu Zabel 
O trabalho desenvolve uma mitologia pessoal sobre o Axexê (ritual fúnebre do Candomblé) enquanto potência para a criação de uma dança.
Criação e performance: Calu Zabel |Figurino: Gabriel Gutierrez | Luz: Karine Spuri  | Colaboradores: Ubiratã Trindade e Maíra Silvestre | Trilha sonora -montagem: Calu Zabel ; Piano: Gabriel Gutierrez. | Agradecimentos: Residência Lugarização 2015, Centro de Referência da Dança de São Paulo, Key Sawao e Letícia Sekito. 
Duração: 30 minutos | Classificação: Livre

Dia 16 (6ª feira)

14h – Ocupação Zona de Trabalho – “Organizmos para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar juntos? 
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli e Pedro Galiza | Crédito da Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Duração: 4 horas | Classificação: Livre

16h – Intervenção urbana “Micro-resistências” – ...Avoa! Núcleo Artístico
Local: Rua São Bento (Percurso da Praça do Patriarca até a Praça Antônio Prado – Edifício Martinelli)
“Micro Resistências” propõe o encontro do corpo com espaços da cidade por meio da ocupação de frestas, vãos, lugares que podem passar despercebidos. Tem como referencial poético plantas que brotam em fachadas, crescendo em meio às adversidades e afirmando uma potência de transformação e ressignificação. As ações coreográficas acontecem essencialmente em espaços públicos. Busca, ao relacionar corpo/pele e pedra/concreto, uma qualidade específica de presença, de comunicação e de aproximação com o lugar.
A ação integra o Projeto Vir-a-Ser - para Manutenção de pesquisa artística - contemplado com o 20º Fomento À Dança
Concepção, direção artística/coreográfica: Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores: Mônica Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista aprendiz: Izabel Uliana Martinelli  | Produção: Aline Grisa/ Bufa Produções | Assistência de produção: Felipe de Galisteo | Fotos Divulgação: Felipe Vieira de Galisteo | Videodança: Osmar Zampieri | 
Apoios: Academia Activa Unidade São Bento, Associação Viva o Centro, Ateliê de Adriano Bechara, Centro de Referência da Dança, Cooperativa Paulista de Dança, Secretaria Municipal de Cultura.
Duração: 45 minutos

17h – Mostra de processos “Experimento nº 1 – Longa Duração” – Mainá Santana e Thais Diniz
Como as relações de poder se instauram nos corpos? Como as instituições inscrevem nos corpos dos indivíduos um modo de ação padronizado? Como o individuo se mantém e como supervisiona o outro sob controle dessas inscrições e relações? Como resistir a essa dominação?
Nesta mostra de processo, as performers jogam até a exaustão – com o público, entre elas, com o espaço e com os diversos produtos (e ideologias) com os quais se relacionam no dia-a-dia –, para  observar os corpos, seus gestos e entender como eles se relacionam com a manutenção do mundo em que vivemos.
Projeto “A Atitude Manifesta do Controle”, contemplado pelo Edital ProAC 06/2016 – 1ªs Obras de Produção e Espetáculo de Dança, do Governo Estadual de São Paulo.
Intérpretes: Mainá Santana e Thais Diniz | Preparação Corporal e Provocação Cênica: Willy Helm | Criação e Operação de Luz: Rossana Boccia | Criação de Triçha Sonora: Vagner Cruz |
Programador Visual: Rafael Carrion | Registro de Fotografia e Video: Willy Helm | Produção Administrativa e Executiva: Iolanda Sinatra

17h – Ensaio Aberto “Corvoz” – Inés Terra e Marina Matheus
 “Corvoz” é uma fábula corpóreo-sonora na qual diferentes texturas, cores, sexos, timbres, idades, respirações, paisagens, tornam-se possíveis. Uma improvisação com elementos mínimos e persistentes. uma proposta de criação instigada pelos resquícios sonoros do cotidiano e as diferentes escutas.
Intérpretes-criadorasMarina Matheus e Inés Terra

18h30 – Videodança Intervenção [Entre Elas]
Videodança produzido a partir de ação performática do [ENTRE ELAS], coletivo em conjunto com grupo de mulheres artistas e estudantes convidadas. A pesquisa parte da investigação do corpo na fronteira dança/performance e da reflexão e partilha de questões relativas aos padrões de comportamento da mulher nos espaços públicos. A ação deseja questionar os olhares construídos para e pela mulher na atualidade, problematizando-os na esfera relacional e pensando de que modo isso nos afeta violenta e silenciosamente todos os dias.
Ação realizada na Casa Hoffmann de Curitiba, em dezembro de 2016, com apoio do CRDSP.
Produção e realização:  [ENTRE ELAS] coletivo | Concepção: Josie Berezin e Sylvia Aragão |
Filmagem e edição: Marilia Zamilian
Duração: 10 min | Classificação: livre

19h – Ensaio aberto “Risco” e “Linha 4” – NaCia Odete Dança
Parte 1: “Risco” é uma dança-performance sobre espaço criativo e insistências; o corpo como fio condutor aos discursos, representações e imaginários - seus modos de existência.
Parte 2: “Linha 4” é uma pesquisa em dança inspirada na movimentação caótica de pessoas que circulam pela linha amarela do metrô de São Paulo. Em diálogo com multilinguagens e sonoridade peculiar, parte de um único trajeto onde, por repetidas vezes, se constroem relações conexas e desconexas, sob o olhar da aparente solidão, dos diálogos banais, dos comportamentos quase clownescos, das interferências tecnológicas e do distanciamento da potente tecnologia humana existente nas culturas primitivas, ainda ignorada.
Intérpretes-Criadoras: Amanda Gomes e Odete Machado | Concepção cênica: Márcia Sal e Odete Machado | Orientação Residência CRD: Robson Ferraz | Trilha Sonora original: Loop B | Fotografia: Vanessa Moraes | Iluminação: Jackson Oliveira | Produção: Amanda Gomes
Duração total: 40 min | Classificação: Livre

20h – Performance “Filosofia do Ralo” – Cadu Ribeiro
Compreendido como uma performance de dança, “Filosofia do Ralo” é uma intervenção corporal que tem como poética o romance filosófico “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde. O homem-ralo é a figuração performática de um dos personagens do romance de Wilde, Basil, o pintor apaixonado de Dorian, que nesta intervenção se produz como corpo sobre diferentes espaços. Carregando um objeto cênico criado para a performance, uma espécie de parangolé de ralos sobre as costas, o artista se locomove com este peso opressor que lhe dá uma corporeidade própria.
Concepção, criação e interpretação: Cadu Ribeiro | Figurino: Cadu Ribeiro | Textooriginal: “Filosofia do Ralo” (Cadu Ribeiro) | Música original: Ácido Trovão (Daniel Assad) | Trilha: Cadu Ribeiro | Cenografia de objetos/Iluminação: Nielson Fortunato/Cadu Ribeiro | Produção de vídeo: Jeff Ghersi | Fotografia: Thais Audi; Fábio Minagawa
Duração: 35 minutos | Classificação: livre