Programação Março/
2017
Mostra VAI em
Movimento
(Contemplados
na 13ª edição do Programa VAI - Valorização a Iniciativas Culturais para a
cidade de São Paulo/2016, da Secretaria Municipal de Cultura)
Participação especial de
Artistas Residentes do CRDSP
Exposição
De 2 a 11 (segundas, das 13h às 21h; terças a
sábados, das 10h às 21h)
“Graus”
Cia Com[som]antes
“Graus” enfoca o
projeto de 2016 da Com[som]antes Cia. de Arte, que abrange os silêncios de
“Cisza” (2012-2014) e a relação de violência entre os animais humanos e
não-humanos tratadas nos trabalhos “Mar de leite” ou “Ponto Cego” (2015-2016). Não
estão presentes as danças das peças, mas
imagens que fizeram a dança acontecer e de como o corpo se utiliza de
outras linguagens artísticas, das artes visuais à moda, para gerar diferentes
maneiras de expressão por meio de materiais audiovisuais, sonoros, esculturais,
fotográficos e têxteis. A mostra faz um retrospecto dos cinco anos da
companhia, como forma de retornar à
origem, notando o que dessa jornada culminou no surgimento das obras. O que
ficou impresso no corpo de cada intérprete?
Artistas: Ângela Sauerbronn,
Camila Pan, Harrison Rodrigues, Lucas Lopes, Thais dos Reis e Wellington Al.
Oficinas
Dia 2 (quinta), às 17 horas
Oficina de compartilhamento de processo de criação
“Mulheres na Cena: Quando seus olhos me
tocam”,
Grupo
Mulheres na Cena
A oficina tem como objetivo compartilhar
procedimentos adotados na construção do espetáculo “Mulheres na Cena: Quando seus olhos me
tocam”, incluindo jogos de cena e
improviso.
Com: Antonio Carvalho, Bárbara Alves, Ingrig Odete,
Jakeline Pinheiro e Tamiris Maróstica.
Público-alvo:
estudantes e profissionais das
artes do corpo e interessados em geral
Duração: 2 horas
Vagas: 15 (por
ordem de chegada)
Dias 6, 7 e 8 (segunda
e terça, das 18h30 às 20h30; quarta, a partir das 12h30)
Oficina de Intervenção Urbana “Entre Elas”
[ELAS] Coletivo
(Colaboração Artistas Residentes
CRDSP)
A oficina é
dirigida e mulheres interessadas nas questões do universo feminino,
preferivelmente com alguma vivência corporal, e com o pré-requisito de ter tempo
disponível para participar dos três encontros, sendo dois de oficina, e o
último, a intervenção urbana.
Inscrições:
até
o dia 5 de março pelo link
*As interessadas
que não conseguirem fazer a inscrição com antecedência,
devem entrar em contato pela Página ENTRE ELAS Coletivo, no Facebook.
Dia 8 (quarta),
às 16 horas
Oficina de
compartilhamento de processo de criação
“La Loba”
Grupo Raízes
O Grupo Raízes, dirigido por
Adriana Gerizani, compartilha a experiência da preparação corporal, dos
procedimentos e exercícios utilizados no processo de criação do espetáculo “La
Loba”, inspirado no livro “Mulheres que correm com Lobos”, de Clarissa Pinkola
Estés.
Público-alvo:
estudantes e profissionais das
artes do corpo e interessados em geral
Duração: 2 horas
Vagas: 15 (por
ordem de chegada)
Espetáculos
Dia 2 (quinta), às 19h
“FL
U T
U A Ç Õ
E S”
Ca.Ja
(Colaboradores
VAI)
Impermanência
Não é
homem, não é bicho. Luminescências e relampejos. Frestas recheadas.
Revelam-se
então outros seres, flutuantes esquecidos, em extinção, existência,
re s
i s t
ê n ci
a. Qualidades individuais de flutuação, a potência advinda do fazer, o
corpo expandido em pele, osso e células. De nós para o mundo,
a t em
p o r
a l i
d a d
e...
Sobre
tentativas,
pequenas
miudezas,
levezas,
multiversos,
fl
u t
u a ç
õ e s...
Um
convite para repousar sobre. Estar dentro. Degustar. Outro verso do mesmo
mundo. Multiverso. Prosas coloridas. Acesas. Corpo desforme. Conforme o bailado,
encontra. Atravessa. Está.
Yasmin Ribeiro
Concepção: Ca.Ja | Bailarinos: Camila Bosso, Harrison Rodrigues, Lucas Lopes, Ricardo
Januário,Thais dos Reis e Yasmin Ribeiro | Desenho
de luz e operação: Dida Genofre | Orientação
de Figurino: Harrison Rodrigues | Pesquisa
de Figurino: Ca.Ja | Pesquisa
Musical: Camila Bosso | Operação de
som: Wellington Al | Provocação:
Edson Fernandes e Paula Petreca | Produção:
Ricardo Januário e Yasmin Ribeiro
Classificação
indicativa:
livre | Duração: 50 min
Dia 3 (sexta)
19h – “Mulheres na Cena:
Quando seus olhos me tocam”
Grupo Mulheres na Cena
A pesquisa em dança contemporânea 'Mulheres
na Cena: Quando seus olhos me tocam' questiona as imagens estéreis sobre o
corpo da mulher. Os trajes de doce, meiga, altruísta e materna já não nos
vestem. Olhares violentam literalmente nossos cabelos, pelos, seios. É a
cultura do estupro, da qual o patriarcalismo se recusa a falar. Nosso grito por
espaço ecoa agudo e estridente, decidido e certeiro como um corte de facão.
Intérpretes-criadores(as): Antonio Carvalho,
Bárbara Alves, Ingrid Odete, Jakeline Pinheiro e Tamiris Maróstica | Orientação Geral: Ana Sheldon | Figurino: Mulheres em Cena | Fotografia: Lay Venâncio | Sonoplastia: Camila de Sá, Cá Raiza e
Di Ganzá (Grupo Mayim) | Orientação dos
Laboratórios: Jô Freitas, Thais de Menezes, Anelise Mayumi e Juliana Sanso
Classificação
indicativa:
12 anos | Duração: 45 min
20h – “Disforme”
O Composto Macula
“Disforme” aborda as diferentes maneiras de se afetar
pelos acontecimentos e informações. É uma reflexão sobre a trajetória do corpo,
constantemente transformado a partir da sua relação com o mundo.
Intérpretes-criadores: Cristiano
Saraiva, Gabriela Braz de Paula, Rafaela de Alencar, Thamires Marinho | Criação e edição de Trilha: Lucas Lima
| Operador de som: Ronilson Silva | Fotografia: Stefany Famulak
Classificação
indicativa: Livre | Duração:
35 min|
Dia 4 (sábado)
10h – Treino Aberto – Projeto Redes
Zum.boys
(Colaboradores
Fomento)
O Zumb.boys vem desenvolvendo, ao longo de quase 10 anos de trajetória,
estudos práticos e teóricos, mais especificamente da técnica breaking, como
linguagem artística. A partir desses estudos, organizou uma série de
procedimentos/ exercícios e propostas relacionadas à técnica, ao corpo e ao
espaço, cênicos ou não. O treino aberto tem o desejo de construir um espaço
para a prática de breaking, de partilha de conhecimentos técnicos, troca de
experiências profissionais e pessoais, para a descoberta conjunta de novos
saberes.
Projeto contemplado pela 21° Edição do Fomento a Dança.
Público-alvo:
estudantes e profissionais das
artes do corpo e interessados em geral
Duração: 2 horas
Vagas: 20 (por
ordem de chegada)
15h
– Espetáculo
"Dança em Quadrinhos Vol.2”
Grupo Animatrix
Em "Danca em Quadrinhos",
personagens de histórias
em quadrinhos, filmes, séries, desenhos, animes e jogos difundem,
por meio de jogos cênicos, interpretações e muito humor, cinco modalidades de danças urbanas: o popping, o locking, o breaking, o hip-hop e o lagartixa.
Direção: Markus Snyder | Dançarinos: Arthur Willian, Cesar
Popping e Johnny Iver
|
Sonoplastia e Operação de Som: Mila
Ferrarini | Registro Visual: Roberto
de Oliveira
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: 35 min
17h – Exibição documentário “Movement”
Grupo Corpo Molde de
Dança-Teatro
"Movement" é resultado de uma
pesquisa sobre Corpo e Performance, pensando em como o movimento ganha
determinadas proporções no espaço urbano. O Grupo Corpo Molde de Dança-Teatro
pesquisa o corpo no âmbito da performance e o
documentário foca nos questionamentos do seu mais recente trabalho,
"Ausência", que, por meio da Dança e da Arquitetura, aborda as
relações afetivas buscando respostas para as questões de Tempo, Amor Líquido e
Liberdade. Participam do documentário artistas da cena da dança como Yaskara
Manzini, Marina Abib, Mariana Duarte e Maria Carolina Oliveira, que constroem
sua pesquisa de corpo, em diversas linguagens – danças brasileiras, circo,
teatro, carnaval, contemporânea -, com olhar técnico e sensível sobre Dança e
Performance e onde este espaço se dá ao intérprete-criador.
Direção
e Edição:
Taba Benedicto | Roteiro: Renan
Marangoni e Taba Benedicto | Elenco: Bianka Andreatti, Eduarda
Carvalho, Maysa Oliveira, Renan Marangoni, Tatiane Santos, Viviane Bueno e
Willian Farias | Figurino: Bruna
Rodrigues |
Concepção e Criação
Cenográfica:
Estúdio Deixa | Montagem Estrutural:
Estúdio Carvão | Fotografia: Taba
Benedicto | Produção: Grupo Corpo
Molde | Apoio: Casa de Cultura do
Campo Limpo
Duração: 90 min.
19h – “Cartas à Casa de Pó”
Dentre Nós Cia de Dança
“Cartas à casa de Pó” parte
do estudo da personalidade de cada intérprete, numa análise comparada com os
personagens da peça de teatro “A casa de Bernarda Alba”, do escritor espanhol Federico Garcia Lorca. Trazendo a
figura feminina em seu estado de delicadeza, fraqueza, resistência e potência,
a peça mostra a importância de sentir-se pertencente a algo ou alguém para se existir.
Concepção e direção: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-criadores: Catarina
Stevanato ou Rivaldo
Ferreira, Cintia Rocha, Giovanna Santos, Jeniffer
Mendes, Júlia Lima e Thainá Souza | Cenário:
Rivaldo Ferreira e Victor Almeida | Iluminação:
Piu Dominó |
Edição de Trilha: Rivaldo Ferreira | Figurino: Ana Lucia e Elenco | Fotos e vídeos: Rafi Sousa | Designer Gráfico: Victor Almeida | Produção: Dentre Nós
Classificação
indicativa:
livre | Duração: 50 minutos
Dia 8 (quarta)
11h – “Linha de Fuga” – Intervenção urbana
Coletivo Válvula
(Vale
do Anhangabaú)
“Linha de Fuga” parte do diálogo da
dança contemporânea com a filosofia e as artes plásticas. “Estudo segundo o
retrato do Papa Inocêncio X”, de Velázquez (1953) e “A criança paralítica
andando de gatas”, de Francis Bacon (1961) serviram de propulsão para a poética
do movimento. Associado a essas imagens, está o pensamento de Gilles Deleuze, por
meio do qual foram abordados os conceitos de “atual” (vida cotidiana),
“virtual” (processos de desconexão com a vida cotidiana) e “possível” (sonhos e
possibilidades). A partir daí, o trabalho busca levantar a seguinte questão: “o
que te desconecta do mundo?”.
Direção: Coletiva | Interpretes criadores: Filipe Galdino, Lion Lourenço, Mariana
Prado, Natalia Alencar e Rodrigo Alcântara | Sonoplastia e Operação de Som: Vinicius Longuinho | Grafite Interativo: Coletivo Caosgrafia
| Ensaiador: Ana Caroline | Fotografia: Juliana de Jesus e Yasmin
Santos | Produção: Mariana Prado
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: 40 min
12h30 – “Manifestação Poética” – Intervenção
Urbana
[Elas]
Coletivo
(Colaboração
Artistas Residentes CRDSP)
Desde muito cedo, a mulher é ensinada a se
comportar e seguir padrões sociais, ter seu corpo e seus gestos controlados,
contidos, moldados.O núcleo Entre Elas
convida mulheres para uma ação-diálogo de seu próprio corpo na
cidade, a fim de discutir as imagens da mulher frente à sociedade. Inspirado
nas personagens literárias de Ofélia, tanto da obra “Hamlet”, de Shakespeare,
quanto da obra “Hamlet-Machine”, de Heiner Müller, o Coletivo trabalha com a
potência das micromovimentações no espaço urbano e busca enxergar a riqueza das
possibilidades nos olhares da e para a mulher, a partir da investigação do
corpo na fronteira dança/performance.
Concepção
e Direção: [Elas]
Coletivo - Sylvia Aragão e Josie Berezin
Participação:
Marília Zamilian
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: Aproximadamente 60 min
19h – “La Loba”
Grupo Raízes
O conto “La Loba” contido no
livro “Mulheres que correm com os lobos”, de Clarissa Pinkola Estés, mergulha
na psiquê da mulher. Muito se discute sobre os direitos das mulheres, porém, as
reflexões continuam ocupando um lugar raso e estereotipado perante o
significado e a dignidade desses “direitos”. Ser guerreira, ser forte, sábia,
inteligente, independente, ser amável, amorosa, amante, ser valente, militante,
sagaz, vulnerável, frágil, ser determinada, destemida, tolerável e tolerante,
ser equilibrada, cuidadora, prática, organizada, administradora, ser coerente,
consciente, ser adulta, ser criança, ser mãe, ser filha, ser mulher... são apenas
algumas das características destinadas à condição de ser mulher. Tentar
sintetizar um pouco disso para entender nossa própria La Loba e transformar em
manifestação expressiva, é o desafio do Grupo Raízes.
Concepção: Grupo Raízes | Direção e produção: Adriana Gerizani | Elenco: Beatriz Silvestre, Fabiana
França, Fabricio Enzo, Isabelly Pereira, Jaqueline Andrade, Yorrana Soares | Dramaturgia: Leandro Nunes | Figurino: Zibia Bahia | Costureira:
Walquiria Lima | Luz: Eliel Izidro |
Edição de Som: Adriana Gerizani | Fotografia: Henrique Marques
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: 45 min
Dia 9 (quinta)
19h - “Forest” – Anikaya
Dance Theater
(Colaboração de Artistas Residentes
CRDSP + Colaboração Internacional)
A floresta é um espaço importante na
mitologia e psique humana. A falta de respeito do homem para com a natureza
gera desequilíbrios, colocando o lugar da floresta em risco. ‘Forest’ nos leva
de volta a este espaço sagrado, em constante evolução, lembrando-nos do seu
poder e de sua fragilidade.
Direção
Geral e Artística: Wendy
Jehlen | Concepção: Wendy Jehlen | Intérpretes: Átila Muniz, Juliana
Nascimento, Marcel Gbeffa, Raíssa
Tomasin, Raquel Flor, Rodrigo Cândido, Thiago Freitas, Wendy Jehlen e
Wellington Santana | Trilha Sonora:
Michael Galasso, Nandlal Nayak, Guilllerme Franco, Dani Dalinian | Operador de Iluminação: Filipe Sampaio
| Figurino: Wendy Jehlen | Produção: Rodrigo Cândido
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: 60 min
Dia 10 (sexta)
17h – “O que restou do branco”
Coletivo
Ana Maria Amarela
Com “O que restou do branco”, o Coletivo
Ana Maria Amarela suja, literalmente, um dos símbolos máximos da família
heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. Tendo a imagem da noiva como
emblema de uma família regida por preceitos morais, moralistas e moralizantes,
o espetáculo transborda em movimentos, questões de gênero, empoderamento das
lutas LGBTQs e questionamentos desse branco soberano.
Direção: Coletivo Ana Maria
Amarela | Intérpretes-criadores:
Diego Castro, Jessica Cavalcante e Letícia Santana | Trilha
sonora: Daniel Twist e Louie Louie | Paisagem
visual: Coletivo Ana Maria Amarela | Apoio
cênico: Luan Afonso |Fotografia:
André Piranda, Camila Ferreira, Evelyn Castro e Letícia Santos | Produção: Diego Castro e Luan Afonso
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: 50 min
19h –
“É bom é ruim é gostoso é dolorido”
Coletivo Perdido
O espetáculo aborda
algumas questões de gênero que circundam o masculino e o feminino. Que pele se
veste e se performa a favor da normalidade? Quais as possibilidades de
transformação da ordem vigente e dos estados do corpo?
Intérpretes-Criadores: Danilo Maganha, Igor
Costa, Juliana Pedroso, Thiago Abel
Classificação
Indicativa:
12 anos | Duração: 45 min
Dia 11 (sábado)
10h – Treino Aberto – Projeto Redes
Zum.boys
(Colaboradores
Fomento)
O Zumb.boys vem desenvolvendo, ao longo de quase 10 anos de trajetória,
estudos práticos e teóricos, mais especificamente da técnica breaking, como
linguagem artística. A partir desses estudos, organizou uma série de
procedimentos/ exercícios e propostas relacionadas à técnica, ao corpo e ao
espaço, cênicos ou não. O treino aberto tem o desejo de construir um espaço
para a prática de breaking, de partilha de conhecimentos técnicos, troca de
experiências profissionais e pessoais, para a descoberta conjunta de novos
saberes.
Projeto contemplado pela 21° Edição do Fomento a Dança.
Público-alvo:
estudantes e profissionais das
artes do corpo e interessados em geral
Duração: 2 horas
Vagas: 20 (por
ordem de chegada)
14h – “O que restou do branco”
Coletivo
Ana Maria Amarela
Com “O que restou do branco”, o Coletivo
Ana Maria Amarela suja, literalmente, um dos símbolos máximos da família
heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. Tendo a imagem da noiva como
emblema de uma família regida por preceitos morais, moralistas e moralizantes,
o espetáculo transborda em movimentos, questões de gênero, empoderamento das
lutas LGBTQs e questionamentos desse branco soberano.
Direção: Coletivo Ana Maria
Amarela | Intérpretes-criadores:
Diego Castro, Jessica Cavalcante e Letícia Santana | Trilha
sonora: Daniel Twist e Louie Louie | Paisagem
visual: Coletivo Ana Maria Amarela | Apoio
cênico: Luan Afonso | | Fotografia:
André Piranda, Camila Ferreira, Evelyn Castro e Letícia Santos | Produção: Diego Castro e Luan Afonso
Classificação
Indicativa:
Livre | Duração: 50 min
18h – Fragmento do Espetáculo “Cubo Tóxico”
Cia Fusos
Cubo Tóxico direciona o olhar para as questões
ambientais que afetam a população, como a poluição dos rios e córregos, o
contato próximo com os gases que são liberados, como uma cortina de ar poluído,
que, involuntariamente, afetam o nosso sistema respiratório. O trabalho convida
as pessoas a refletirem a respeito do cenário urbano ao seu redor para uma
mudança coletiva em relação ao meio ambiente.
Direção: Bruno Feliciano | Intérpretes-criadores: Bárbara Santos, Bruno Feliciano, Jeniffer
Mendes, Thainá Souza | Trilha sonora:
Bruno Feliciano | Operação de Som:
Giovana Santos | Concepção de luz e
operação: Piu Dominó | Preparação
corporal: Ivan Bernardelli
Classificação
indicativa: livre | Duração: 10 minutos
19h – “Carmen”
– Coletivo Calcâneos
“Carmen” é uma tentativa de
produzir sensações e percepções de o quanto todo ser humano está sujeito a
vivenciar processos de afetos liberadores. Expressar um sofrimento torna-se um
ato de resistência; perante desafetos, escombros e detritos, o “suicídio da
personalidade” surge como existência, como forma de se situar no mundo.
Direção
geral e artística: Victor Almeida | Intérpretes-criadores: Joelma Souza,
Karina Nascimento, Marina Lima, Richard Pessoa, Victor Almeida e Vinicius
Longuinho | Edição de Trilha e Desenho de Luz: Victor Almeida | Técnico de Som: Henrick Moreno | Técnico de Luz: Rafael Oliveira | Cenário: Christopher Silva e Victor
Almeida | Figurino: Beatriz
Fontes | Costureira: Quitéria Santos
| Texto: Daniel Schaefer e Igor
Casares | Concepção de Letra e Música:
Joelma Souza, Victor Almeida e Vinicius Longuinho | Voz: Ana Carolina, Joelma Souza, João Claúdio Ribeiro, Karina
Nascimento, Maria Clara, Marina Lima, Richard Pessoa, Tamires Oliver, Victor
Almeida, Vinicius Longuinho e Yasmin Ribeiro | Provocadores e Mediadores: Michelle Fusco, Roseli Rodrigues e
Wellington Silva | Produção:
Coletivo Calcâneos | Assistência Geral:
Rivaldo Ferreira e Thamires Scanferla | Preparação
Corporal: Fernando Medina, Fernando Ramos, Munique Mendes e Vinicius
Longuinho | Fotos: Carol Calado
Classificação: Livre | Duração: 45 minutos.
Programação CRDSP
Rodas de Conversa
Dia 24 (sexta), às 15h
Debate sobre Dança Urbana Contemporânea
T.F.
Style Cia de Dança e Fragmento Urbano
(Colaboradores
do Fomento)
T.F. Style Cia de Dança convida a Fragmento Urbano
para participar de uma mesa de debate sobre dança urbana contemporânea e
refletir sobre como os núcleos pensam e desenvolvem suas pesquisas a partir da
dança urbana hoje. O debate é aberto ao público, que será muito bem-vindo para
participar das discussões trocando ideias e trazendo questões sobre os
processos criativos adotados pelas companhias, as influências do hip hop
nas criações e a dança em geral.
Público: aberta
a todos os interessados
Duração: 2
horas
Inscrições:
chegar e participar
Dia 30 (quinta), às 10 horas
Encontro com Acácio
Ribeiro Vallim Júnior e ...AVOA! Núcleo Artístico
(Colaboradores
Fomento)
O Projeto Vir-a-Ser do ...AVOA!
Núcleo Artístico, voltado à manutenção de pesquisa em dança e contemplado com
apoio da XX Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança, traz o primeiro
encontro da ação ‘Conversadores’: “Teatro de Dança Galpão: São Paulo década de
1970”, com Acácio Ribeiro Vallim Júnior. O Teatro de Dança Galpão do Teatro
Ruth Escobar foi um espaço particularmente importante para a produção artística
da área de dança, em um período marcado pela efervescência de movimentos de
contracultura e pelo experimentalismo. Sua fala trará uma conjuntura histórica
articulada aos seus registros como crítico exercido no jornal O Estado de S.
Paulo, às suas memórias pessoais como agente cultural e à bibliografia
existente.
Acácio Ribeiro Vallim Júnior Nasceu em Santos/SP em 1948. Arquiteto (FAU-USP),
Bacharel em teatro (ECA-USP) e licenciado em educação artística (IMSP). Crítico
de dança do jornal “O Estado de São Paulo” (1977/1986). Estudos e trabalho
corporal com Maria Duschenes, Joana Lopes, Ruth Metzner e Márcia Custódio.
Diretor da Escola Municipal de Bailado (1989/1992) e atuação na Divisão
Cultural do SESI-SP (1992/1997). Ator, intérprete de dança, coreógrafo e
preparador corporal em espetáculos profissionais. Professor de teatro-educação
para várias faixas etárias. Professor de História da Dança na PUC-SP e na
ECA-USP. Coordenou o curso de teatro da Universidade Anhembi Morumbi (1999 –
2015).
Projeto Vir-a-Ser (...AVOA! Núcleo Artístico)
Direção: Luciana
Bortoletto | Intérpretes-criadores:
Edi Cardoso, Luciana Bortoletto, Mônica Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti,
Rodrigo Rodrigues | Assistente de
pesquisa e artista aprendiz: Izabel Uliana Martinelli | Orientação de pesquisa e contextualização histórica (Eixo 1):
Valéria Cano Bravi | Artistas
colaboradores convidados - Etapa 1: Luis Louis (treinamento em Mímica
Total), Fabrice Ramalingom (Estudos coreográficos), Jorge Peña (vivência em
Sonoplastia), Ivison Santos (Estudos musicais) | Produção: Aline Grisa (Bufa Produções) | Assistente de Produção: Felipe de Galisteo | Parceria: Museu da Dança (MUD) | Apoios: Academia Activa Unidade
São Bento, Centro de Pesquisa da Máscara (CPM), Associação Viva o Centro, e Ateliê Adriano
Bechara.
* Projeto contemplado com o
edital do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo -
20ª Edição/2016
Workshop
Dia 25
(sábado), às 15h
Vivência de
compartilhamento de processos de criação
T.F.
Style Cia de Dança e Fragmento Urbano
(Colaboradores do Fomento)
Juntos,
os elencos da T.F.Style Cia de Dança e da Fragmento Urbano ministram um
workshop aberto a todos os interessados em conhecer alguns dos disparadores e
laboratórios utilizados nos processos de construção dos trabalhos das duas
companhias.
Público: aberta
a todos os interessados
Duração: 3
horas
Inscrições:
chegar e participar
Espetáculos
Dia 15 (quarta), às 19 horas
“Andro-Gyny”
Dueto Entoado – Filipe Moreira e Joana
Guerra (Portugal)
(Colaboração
Internacional)
Dueto Entoado apresenta-se pela primeira vez no
Brasil com o projeto “Andro-Gyny”, que explora a diversidade e ambigüidade das
características femininas e masculinas da música, da dança e do movimento, numa
performance ao vivo, ao som de um violoncelo e de duas vozes.
Contemplado pelo “Fundo Cultural da Fundação
GDA (2016) para tournée nacional e
internacional
Criação: Dueto Entoado | Coreografia, voz, interpretação: Filipe
Moreira | Violoncelo, voz, loops: Joana
Guerra | Figurino e Desenho de luz:
Filipe Moreira.
Classificação: 14 anos | Duração: 40 minutos.
Dia 16 (quinta), às 19 horas
“Banquet “
Filipe Moreira (Portugal)
(Colaboração
Internacional)
Banquet é um solo de dança sobre a
“Cracolândia” (derivação de Crack) de São
Paulo.
Surgiu na sequência de um estágio realizado em 2013, com a Companhia de Teatro
do Miolo, em São Paulo, como forma de reflexão e representação da Cracolândia
para além do termo em si - uma realidade trágica, de intenso tráfico de drogas
e meretrício. Com um forte componente teatral, “Banquet” é um “grito” grotesco
e desesperado sobre a loucura, a fome e a ausência de afeto.
Criação e
interpretação:
Filipe Moreira
Classificação: 14 anos | Duração: 20 minutos.
Dia 17 (sexta), às 19 horas
“Um Poema para Psique”
IN-Verso
cia de dança
(Artistas Residentes CRDSP)
“Um poema para Psique” é uma pesquisa
coreográfica inspirada na obra “Cancioneiro”, de Fernando Pessoa, em especial,
no poema ‘Eros e Psique’. A pesquisa propõe uma leitura poética que resgata da
obra do poeta português seus aspectos oníricos, além de conflitos pessoais,
insatisfação consigo e com o mundo, imerso em referências atemporais do
universo mitológico grego. As imagens suscitadas pelos poemas de Pessoa
proporcionam elementos para a criação coreográfica, que é composta pela
integração das linguagens da dança, poesia e cultura digital.
Criadora-Intérprete: Sílvia
Gaspar | Interlocução coreográfica: Ítalo Rodrigues | Trilha sonora:
Paulo Guicheney (Anjos são mulheres que escolheram a noite), John Cage (Second
constrution), Flomenezes (2), Fabio Cardia (Soma) | Voz em off: José
Ricardo | Cenografia e Vídeo-Arte: Ítalo Rodrigues | Foto: Flavio Titus | Produção:
IN-Verso cia de dança
Classificação
indicativa: livre | Duração: 30
min.
Dia 18 (sábado), às 19 horas
“Dois atos sem
palavras - Uma poética dançante inspirada
em Becketti”
IN-Verso
cia de dança
(Artistas Residentes CRDSP)
“Dois atos sem palavras” é uma
pesquisa coreográfica inspirada no texto “Ato sem Palavras”, de Samuel Beckett.
A investigação cênica buscou, por meio de ações propostas pelo universo teatral
beckettiano, trazer à tona sensações
inesperadas, de desolação, de aprisionamento, solidão, incerteza, ilogicidade,
incomunicabilidade, traduzidas por meio da “Estética do Absurdo”. O que se
busca é revelar o sentimento de estar perdido em um mundo caótico, às vezes sem
sentido, sem direção, no culminar da configuração de uma realidade totalmente
incongruente, contraditória, insensata, sem liberdade ou perspectiva.
Criadores-Intérpretes: Sílvia Gaspar e João Luiz Bindandi | Interlocução coreográfica: Ítalo Rodrigues | Trilha
sonora: IN-Verso cia de dança | Cenografia:
Ítalo Rodrigues | Foto: Flavio Titus | Produção: IN-Verso cia de dança
Classificação
indicativa: livre Duração: 40 min.
22 a 25/03 (quarta a sábado)
“Sob a Pele – Diálogos”
T.F. Style Cia de Dança e os
convidados Fragmento Urbano
(Colaboradores Fomento)
Proposta
que integra o projeto ‘Sob a Pele – Diálogos’, contemplado pela 20ª edição do
Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, a T.F. Style Cia de Dança
convida a Fragmento Urbano para uma imersão nas danças urbanas.
22 e 24 (quarta e sexta)
19h
– “Encruzilhada”
Fragmento Urbano
“Encruzilhada” traz à tona, por meio de uma linguagem experimental e
contemporânea, uma discussão sobre a atualidade, a ressignificação da
ancestralidade, os espaços urbanos e as relações sociais que os
permeiam. Ao resgatar manifestações populares que fazem parte de uma
memória coletiva pouco celebrada, excluídas da narrativa hegemônica da
História, e apresentá-las como recriações contemporâneas em zonas periféricas,
o grupo propõe um ato de resistência - do(a) negro(a), da periferia, dos
grandes mestres da cultura popular e do Hip Hop pouco reconhecidos. O resgate
da memória coletiva passa também pelas memórias pessoais de cada integrante do
grupo (de suas histórias e de suas famílias) e resulta numa nova consciência
corporal e política com infinitas possibilidades.
Direção: Douglas Iesus | Elenco: Anelise Mayumi, Douglas Iesus, Juliana Sanso,
Luan Afonso de Assis, Tiago Silva
| Imagens: Marianna Midori,
Aline Senzi | Produção: Diego Castro
Classificação: livre | Duração:
55 min
20h – “Beco”
Igor Gasparini e Frank
Tavantti
O
espetáculo busca refletir sobre o beco de cada um, os anseios individuais e
coletivos. Um universo onírico, situado em uma noite qualquer; em uma rua
qualquer; desta cidade. Repetição e reconfiguração de uma interpretação individual
dos desejos coletivos, provocados e obscuros. Noite, rua, cidade, muro, grafite
são elementos que inspiraram a criação do espetáculo e servem como ambiente
para que os desejos emanem. Cada um nos seus becos, com seus fones de ouvido,
desenhando e colorindo sua história. Surgem narrativas que carregamos, com
marcas de um passado tatuado em nossas memórias, recheado de cicatrizes que
tentamos apagar suavemente.
Direção Geral:
Igor Gasparini | Direção Artística:
Frank Tavantti | Coreografias: Igor Gasparini
e Frank Tavantti | Elenco: Arthur
Alves, Bruna Sant’Anna, Frank Tavantti, Helon Hori, Igor Gasparini, Isis
Gasparini, Luiz Paulo Raguza, Marcia Marcos, Marcos Werneck, Mayara Rosa e
Natália Moura | Iluminação: Natália
Peixoto.
Classificação: 12 anos | Duração:
40min
23 e 25 (quinta e sábado)
19h
– “Breaking de Repente”
Fragmento Urbano
“Breaking
de Repente” é um espetáculo que aborda os gestos e as familiaridades da rotina
cotidiana social nos grandes centros urbanos, através das danças urbanas
Popping e Locking. Transitando entre ações cotidianas comuns como caminhar,
observar o tempo, procurar objetos, pegar transporte público etc., o espetáculo
propõe quebrar a rotina da cidade ampliando a percepção do público para as
relações cotidianas e para o cenário urbano.
Direção:
Douglas Iesus | Elenco: Anelise
Mayumi, Douglas Iesus, Juliana Souza, Tiago Silva | Produção: Luan Afonso
Classificação:
ivre | Duração: 45 min.
20h – “Sob A Pele”
T.F. Style Cia de Dança
Existo.
E na pele, minha existência concretiza-se em constante relação entre corpo e
ambiente, corpo e cidade. Aprisionado, a pele determina meu espaço, delimita
minha existência íntima, separa-me do ambiente externo. Maior órgão do corpo
humano, local do toque, da pressão, da sensibilidade, do suor, do cheiro, do
prazer... A pele: um relicário sagrado. A pele: uma clausura terrificante. Ao
nascer, preencho meus pulmões de ar e, ao morrer, dou minha última expiração.
Na pele, uma impressão digital que constitui este ser. Mas quem sou eu? O que a
cultura faz de mim? Como lido com as sensações que esta cidade me causa? O
trabalho busca refletir sobre as várias percepções sentidas, profundamente, sob
a pele.
Direção Geral e Concepção:
Igor Gasparini | Direção Artística:
Frank Tavantti | Provocações: Isis
Gasparini, Robson Ferraz e Thiago Alixandre | Elenco: Arthur Alves, Bruna Sant’Anna, Helon Hori, Igor Gasparini,
Isis Gasparini, Luiz Paulo Raguza, Marcia Marcos, Marcos Werneck, Mayara Rosa e
Natália Moura | Desenho de Luz: Gabi
Araújo| Iluminação: Natália Peixoto
| Figurinos: David Schumaker | Produção: Jéssica Alonso
Classificação: 14
anos | Duração: 50min
Ciclos
de Aulas Técnicas
Ciclo de
Aulas II
Inscrições
online de 10 a 21
Dramaturgia do Movimento (Vanessa Macedo): terças, das 15 às 17h
O Corpo fora do Eixo (Claudia Palma): quartas, das 14h às 16h
BMM (Nina Giovelli): quartas, das 19h às 21h
Laban (Maria Mommensohn): quartas, das 19h às 21
Locking
(Darlita Double-Lock): quintas, das 15 às 17h
Ballet (Camila Venturelli): quintas, das 18h30 às 20h30
Dança Contemporânea Iniciante (Janaína Castro): quintas, das 19h às 21h
Contato Improvisação (Ricardo Neves): quintas, das 19h às 21h
Dança Contemporânea Brasileira (Paula Salles): sextas, das 11h às 13h
Festival Visões Urbanas –
Programação Paralela
Exposição | oficinas |
palestras-encontros
Cia Artesãos do Corpo
(Colaboradores Proac)
Dia 31 – Exposição
Fotográfica
“Jorge Schutze – Pode Tudo!
Só Não Pode Qualquer Coisa”
Imagens do artista e pesquisador Jorge
Schutze captadas pela lente do fotógrafo Fabio Pazzini, em edições passadas do
festival Visões Urbanas. Imagens poéticas que mostram a força desse
grande performer e traduzem seu desejo de deslocar a dança para outros lugares
além da normalidade.
Até
9 de abril – de segunda (das 13h às 21h) a sábado (das 10h às 20h30)