Oficinas
Livres de Janeiro e Fevereiro
Segundas-feiras,
dias 16, 23 e 30/01, 13, 20/02 e 06/03, das 19h às 21h
Oficina “Contato
Improvisação e Outros Caminhos da Improvisação em Dança”
Pedro
Penuela
A oficina aborda diferentes caminhos
de experimentação e criação a partir de elementos básicos da forma Contato
Improvisação, definida por uma de suas principais criadoras, Nancy S. Smith,
como “um meio de comunicar-se através do contato físico, [em que o] diálogo
acontece pelo uso da troca de peso entre os parceiros para sintonizá-los um com
o outro e com as forças físicas que efetuam seu movimento”, e, então, visitar
outras possibilidades da improvisação, a partir
de parâmetros e elementos constitutivos de certa linguagem (ou gramática) do
movimento; como tradução; de diálogo com elementos da música, com a memória
pessoal, como procedimento de pesquisa e criação coreográfica, entre outros
caminhos a serem apresentados, escolhidos e desenvolvidos pelos participantes.
Pedro Penuela
Doutorando em Artes Cênicas (ECA-USP), graduado e mestre em Psicologia
(IP-USP), com formação técnica em Dança (ETEC de Artes). Trabalhos realizados: “Corpo-Ar”
(2015), Prêmio Funarte Artes na Rua 2014; “Televisão” e “Da memória ao corpo”
(colaboração com Rosana Pellegrini e Ana Brandão), ambos para o Edital “Novos
Coreógrafos, Novas Criações: Site Specific” (2013), do Centro Cultural São
Paulo. Entre outros trabalhos, integrou “O sonho da raposa”, direção de Emilie
Sugai (2013), “MagneZe1” e “Jam-Performance”, do Núcleo Improvisação em
Contato, direção de Ricardo Neves (2013). Atuou como artista-orientador nos Programas
Vocacional (2015 e 2016) e de Iniciação Artística – PIA (2014), ambos da Secretaria
Municipal de Cultura.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Terças-feiras,
dias 17, 24 e 31/01, 7, 14 e 21/02, das 10h às 12h
Dança Clássica – uma
abordagem somática
Camila
Venturelli
O
curso consiste em uma abordagem da dança clássica a partir de técnicas da
Educação Somática, com forte
influência do método da Coordenação Motora (Piret/Beziers),Técnica Klauss
Vianna, Eutonia e princípios do Rolfing. Trata-se de acessar o código do balé
pelo entendimento de seus alinhamentos ósseos, tônus muscular, uso do peso,
coordenação motora, equilíbrio, volume, direcionamento espacial, e utilizá-lo
para o estudo do movimento na dança e no cotidiano.
Camila Venturelli Dos 4 aos 18 anos, estudou balé
clássico no Ballet Paula Castro, com formação junto à Escola Nacional de Ballet
de Cuba. Durante a graduação em Comunicação das Artes do Corpo, na PUC-SP, a
partir do contato com a Educação Somática, mais intensamente a Eutonia, com
Rosa Hercules, e o método Klauss Vianna, com Neide Neves, passou a trabalhar a
consciência do corpo, reconstruindo tudo o que havia aprendido durante 14 anos.
Fez aulas com Paula Grinover, ‘discípula’ de Klauss Vianna, com Claudia de
Souza, e se aproximou de Lu Favoreto, com quem estuda, desde 2009, a Técnica
Klauss Vianna, associada ao Método da Coordenação Motora, desenvolvido pelas
fisioterapeutas francesas Piret e Beziers. Também em 2009, iniciou formação em
Rolfing – Método de Integração das Estruturas do Corpo, e há três anos, leciona
no Estúdio da Cia Oito Nova Dança, da qual é integrante desde 2011.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Terças-feiras,
dias 24 e 31/01, 7, 14 e 21/02, das 19h às 21h
Dança
Africana da Guiné
Mariama Camara
Mariama Camara
O trabalho de Mariama Camara representa a difusão da diversidade
cultural africana, a imersão no conhecimento da história da Diáspora da África
do Oeste. Realiza-se de forma pedagógica e performática, com o tripé dos
movimentos corporais, cantos e toques de ritmos que nos permitem a releitura de
significados ancestrais, transmitidos de geração em geração nas aldeias e nos
balés da Guiné.
Dançarina: Mariama Camara
Percussão: Assane Mboup, Outre Camara e Sekou Camara
Percussão: Assane Mboup, Outre Camara e Sekou Camara
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Terças-feiras, dias 31/01,
07, 14 e 21/02 e 07 e 14/03, das 14h às 16h.
Corpo e movimento, uma proposta de experimentação
sensorial.
Nina Giovelli
A Oficina é composta por práticas e experimentações
de Body Mind Movement e de dança contemporânea voltadas para a criação de
um corpo poroso, perceptivo, emocional e dançante. Tem como objetivo
fomentar e instigar processos (individuais e/ou coletivos) propondo um
caminho de exploração e pesquisa em dança através da anatomia
vivencial, do toque e do movimento. Trabalharemos a partir dos órgãos dos
sentidos, principalmente a pele, e do Sistema Nervoso como disparadores e
suportes físicos para expandir os repertórios sensoriais e perceptivos do
corpo.
Nina
Giovelli Artista
independente, graduada em Dança pela Unicamp e em processo de
formação como Educadora do Movimento Somático da técnica Body Mind
Movement. Recebeu, em 2016, o Prêmio Denilto Gomes de Revelação em Dança e,
em 2014, foi contemplada pelo ProAC Primeiras Obras de Dança com o solo
"Desviante ou Glory Box". Pesquisa a criação artística e a
formação/ensino da dança através de uma abordagem sensorial do corpo e do
movimento. Atua também como criadora em colaboração com outros artistas,
como artista-orientadora de dança no Programa Vocacional e como
artista convidada da CiaDasAtrizes.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Quintas-feiras,
dias 19 e 26/01, 2, 9, 16 e 23/02, das 14h às 16h
Oficina de Dança
Contemporânea - Estudos para uma Gramática no Corpo Wellington Duarte
A
oficina propõe modos de investigação de uma de escrita de movimento, a fim de
organizar e pensar uma estrutura para a dança sem uma gramática
pré-estabelecida. Nos encontros, será fomentado um diálogo sobre questões do
corpo, buscando proposições corporais que desestabilizem caminhos recorrentes
dos criadores, elaborando discussões e instruções que potencializem os campos
de ação para a construção de uma dramaturgia no corpo.
Wellington
Duarte Diretor, dançarino, ator e performer, atua na
dança contemporânea, desde 1985. Principais trabalhos: – “Onde Agora? Quando
Agora? Quem Agora?” (2015), dirigido com Daniel Fagundes; “Lâmina” e “Lost in
the Space Shit – Perdidos no Espaço Merda” (2014), série de oito episódios, a
partir da obra de Chris Ofili, e “Das Faces do Corpo” (2013), ambos dirigidos junto
com Eliana de Santana; “Ocorrências” (2012), direção de Luiz Paetow; “Dobras” (2011),
concepção e interpretação ao lado de Vera Sala; “Onde os Começos?”, direção de
Donizeti Mazonas, concepção e interpretação: Eliana de Santana e Wellington
Duarte; “Rútilo Nada”, direção de Daniel Fagundes, concepção e interpretação:
Donizeti Mazonas e Wellington Duarte (2010); “Torso+Oco”, espetáculo criado
para o 13º Festival da Cultura Inglesa (2009), concepção de Wellington Duarte e
direção de Donizeti Mazonas.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Quintas-feiras,
dias 19 e 26/01, 2, 9, 16 e 23/02, das 19h às 21h
Oficina
de Danças Urbanas (Estilos Locking e Popping)
Frank Ejara
A oficina, ministrada pelo dançarino e
coreógrafo Frank Ejara, da Cia Discípulos do Ritmo, tem a intenção de levar as
danças Locking e Popping ao conhecimento das pessoas, com sua técnica, forma e
história. No decorrer das aulas, os alunos aprenderão os passos, a origem e as
possibilidades artísticas desses estilos originados nos Estados Unidos no final
dos anos 60 e meados dos 70.
Estilos trabalhados nas
aulas: Locking e sua origem desde as “Danças Sociais”, técnica e vocabulário
passando pelo primeiro estágio (Campbellocking) até o dias de hoje; Popping e
sua origem, técnica e vocabulário criado pelos grupo Electric Boogaloos
Frank
Ejara Street Dancer
desde os 11 anos, tornou-se profissional aos 20, em 1992. Em 1999, fundou a
Cia. Discípulos do Ritmo e, desde 2001, tem realizado intercâmbio cultural com
Alemanha, França, Estados Unidos e Ásia. Já trabalhou com nomes da dança
contemporânea como Anselmo Zolla, Ballet Stagium e Henrique Rodovalho, do Grupo
Quasar. Ministra workshops por todo Brasil em eventos como o Passo de Arte,
Fitness Brasil, Meeting Hip Hop, Festival de Joinville, e no exterior. Entre
seus projetos estão o “M.U.Dança – Festival Internacional de São Paulo”, “Hot
Moves – programa de educação e entretenimento das Danças Urbanas”, Jam Olido e
a mostra Dança Paulista “Rua em Foco”. Com seu espetáculo solo “Som do
Movimento”, se apresentou pelo Brasil, Inglaterra, França, Holanda e Estados
Unidos, e foi aclamado pela crítica e público.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Quintas-feiras,
dias 19 e 26/01, 2, 9, 16 e 23/02, das 19h às 21h
Vogue
Danna Lisboa
Vogue ou voguing é uma dança moderna
altamente estilizada, que se caracteriza por posições típicas das modelos, com
movimentos corporais definidos por linhas e poses. Foi popularizada na década
de 1980, graças às festas chamadas Ballrooms ou Balls e clubes gays do centro
dos Estados Unidos.
Danna
Lisboa
iniciou na dança em 2003. Em busca de novas influências para
suas aulas, fez cursos de ballet, breaking, contemporâneo, dancehall, hip hop,
house, jazz, vogue e waacking. Integrou o grupo "Ritmos B.A.S.E", conquistando o 1º lugar no festival "Meeting Hip Hop", de 2012. Como destaque da Comissão de Frente da escola de samba “Dragões da Real”, em 2014, recebeu o Estandarte de Ouro. Participou do vídeoclipe “Tombei”, da cantora Karol Conka.
suas aulas, fez cursos de ballet, breaking, contemporâneo, dancehall, hip hop,
house, jazz, vogue e waacking. Integrou o grupo "Ritmos B.A.S.E", conquistando o 1º lugar no festival "Meeting Hip Hop", de 2012. Como destaque da Comissão de Frente da escola de samba “Dragões da Real”, em 2014, recebeu o Estandarte de Ouro. Participou do vídeoclipe “Tombei”, da cantora Karol Conka.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Quintas-feiras,
dias 2, 9 e 16/02 das 19h às 21h
Produção Executiva
Kelson
Barros
Produtor Executivo é o profissional que organiza,
planeja, orienta e acompanha todas as fases da realização de um projeto/ evento
de qualquer tipo, seja uma apresentação, um espetáculo, festa, show, uma
formatura, um casamento, etc, para grupos artísticos, empresas ou organizações
públicas ou privadas. Cabe ao produtor a responsabilidade de gerenciar todos os
serviços necessários para cada evento, como iluminação, som, segurança,
acomodação e alimentação, fazer cumprir o cronograma combinado, resolver eventuais
problemas de última hora, além da montagem e desmontagem dos locais de
produção. Além de abordar o tema da Produção Executiva com foco na prática, no
“por a mão na massa”, a oficina de produção pretende orientar a formatar
projetos, entrar em contato com programadores e curadores e vender um
espetáculo.
Kelson Barros Diretor Executivo da Cazumbá Produções
Artísticas, cursa Dança e Movimento na Universidade Anhembi Morumbi. Iniciou
sua carreira em produção em 2004, na Abaçaí Cultura e Arte – Organização Social
da Secretaria de Estado da Cultural, onde produziu o “Revelando São Paulo” –
Capital e Regional. Em 2005, passou a produzir o Projeto Ademar Guerra e o Mapa
Cultural Paulista, onde também foi curador das expressões Dança e Teatro. Em 2007,
produziu os Festivais Nacional de Folclore de Olímpia, de Viola de Salto, de
Teatro de Rua e Boneco de Caraguatatuba e o Encontro Estadual de Dirigentes de
Cultura do Estado de São Paulo. É produtor do Grupo Zumb.boys (Fomento à Dança 2014
e 2016 e Proac Cultura Negra 2015), Grupo Gumboot Dance Brasil (ProAc Criação
2015) e Coletivo CO.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 25
Sextas-feiras,
dias 20 e 27/01, 3, 10, 17 e 24/02, das 14h às 16h
Dança Contemporânea –
Técnica Release
Christiana
Sarasidou
A oficina é baseada na técnica "release" com
influências de outras técnicas que fazem parte da trajetória da bailarina, com
foco na forma em que o corpo se movimenta no espaço, economizando força física
e mantendo um fluxo continuo. Através de movimentos centrífugos e em
espiral, são explorados caminhos para ir e sair do chão e consciência nas
transferências de peso em diferentes níveis. A respiração, sempre presente de
forma dinâmica, vai ajudar a entender melhor a liberação da energia, que funciona
como gerador de movimento. A proposta da oficina é explorar o corpo que se
libera das tensões físicas e se deixa ser permeável pela energia gerada e
conscientemente usada para se movimentar.
Christiana
Sarasidou Johnson Graduada
na Escola National de Dança de Atenas, Grécia, estudou balé clássico, dança
contemporânea (Graham, Limón, Cunningham, Técnica Release) e jazz. Participou de
workshops com David Zambrano, Ted Stoffer, Risa Steinberg, Martin Lawrence, Wim
Vandekeybus, Jozef Frucek, Linda Kapetanea entre outros. Foi bailarina
residente da companhia Parousies (1997-2003), da Smack Dance Company
(2007-2009) e da “Odontoglyfida Dance Copanoi (2010-2012). Colaborou com as
companhias Pendulum e Torus Knot, com o coreógrafo brasileiro Claudinei Garcia e
com a Companhia de Dança de Aveiro (Portugal). Já no Brasil, em 2015 e 2016,
deu aulas para o Ciclo II do Projeto Núcleo Luz das Oficinas da Cultura do
Estado de São Paulo, e passou a integrar o Núcleo Mirada, com o Projeto Rede
Cala, contemplado pela 18ª edição do Fomento à Dança, que atualmente trabalha
sobre a nova criação, “Resquícios Brutos”, contemplado pelo Proac de
Criação/2016.
Público Alvo: Interessados em geral, a partir de 16
anos
Vagas: 20
Dias 19 e 20/01
(quinta e sexta-feira), das 14h às 18h
Workshop de Brain Diving
Fernando
Martins l Plataforma Shop Sui
(Colaboradores
Fomento)
O workshop de Brain Diving interessa-se pelo compartilhamento
dos processos de pesquisa e em buscar novas formas de pensar o corpo e ver como
as pessoas, que não necessariamente transitam na área da dança, processam
informações de movimento fundamentadas nos elementos da pesquisa. Em Brain
Diving, as práticas seguem um procedimento de ações e exercícios interligados, que
resultam em um método específico da linguagem de Fernando Martins. Dentro desse
sistema, que expõe a textura de um corpo provocado, entrelaçado dentro de uma grande
rede conectora do processo criativo, surge uma qualidade de movimento
específica, dando forma e caráter pessoal ao movimento.
O workshop integra
o projeto “A Máquina da Amnésia”, contemplado pela 20ª edição Fomento à Dança.
Colocar no assunto Workshop de BRAIN DIVING e no corpo do
e-mail nome, data de
nascimento, telefone de
contato e uma breve escrita sobre seu interesse na oficina.
Público-alvo: interessados maiores de 16 anos, com
ou sem experiência em dança.
Vagas: 15
Divulgação
dos selecionados:
17/01 via e-mail e telefone
Dia
28/01 (sábado), das 11h às 14h
Workshop Siameses
Conduzido
pelos intérpretes da companhia sob a coordenação do coreógrafo Mauricio de
Oliveira, o workshop aborda os métodos de composição, movimentos, sensações e
vivências que serviram de impulso criativo para a elaboração das obras da Cia
de Dança Siameses. Com o auxílio do elenco, o diretor propõe exercícios de
preparação técnica, trabalhos com frases de solo, jogos de improvisação e
estratégias de composição coreográfica.
Público:
estudantes de artes e artistas da cena que tenham proximidade com técnicas de
dança.
Vagas: 20
Inscrições: até dia 24 de janeiro pelo link
Dias
30 e 31/01, 1, 2 e 3/02 (segunda a sexta), das 14h às 19h
Residência Artística “Ensaio sobre as pequenas distâncias - Estudo para o Infinito #1”
Silvia Geraldi e Marisa Lambert
(Colaboradores
Fomento)
Compartilhamento do processo de
criação
de “Ensaio sobre as pequenas distâncias, estudo para o infinito”, com
um grupo de jovens artistas e/ou estudantes da área das artes
da cena (dança, teatro, performance), a Residência
Artística
enfocará
as etapas de treinamento, pesquisa de campo, laboratórios
de criação
e composição do processo artístico
em andamento. Será finalizada com uma Mostra de Processo dos participantes,
que pode ser considerada como mais uma versão da obra, coletiva e dirigida por
Marisa Lambert e Silvia Geraldi.
Marisa Lambert Doutora em
Artes pela Unicamp e Analista do Movimento certificada no método Laban/Bartenieff, New York, USA. Bacharel em Pedagogia,
PUC-SP e em Artes Integradas, Concordia University, Canada. Viveu de 1989 a
1999 em Montreal, quando participou de diversos projetos coreográficos e desenvolveu suas próprias criações. Fundou e dirigiu o Estúdio de Dança Mirogu (1995), que promovia intercâmbio com outros profissionais das artes. É docente do Departamento de Artes Corporais e membro
permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, da Unicamp. Desde 2012, é colaboradora artística da Silvia Geraldi Cia
de Dança.
Silvia
Geraldi Mestre em
Educação e Doutora em
Artes pela Unicamp. Atua como docente do Departamento de Artes Corporais e do
Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, da Unicamp. É certificada como instrutora e
professora no Método
Feldenkrais de Educação
Somática. Recebeu a
Bolsa Vitae de Artes 2002 na área
da dança e premiações para montagem e circulação de diversas obras cênicas. Integrou a Cia. de Danças de Diadema (1995/1996), além de outros grupos independentes na
cidade de São Paulo.
Fundou, em 2000, sua própria
companhia (Silvia Geraldi Cia de Dança) com a qual vem desenvolvendo pesquisas e criações para solo e grupo em dança contemporânea.
Público-alvo: jovens artistas e/ou estudantes da
área
das artes da cena (dança, teatro, performance)
Vagas: 25
Duração: 25 horas (5h/dia)
Inscrições: até dia 24 de janeiro pelo link
Dia
19/01 (quinta feira), das 14h30 às 17h; e das 18h às 20h30
Seleção de estagiários – projeto “Espaços Outros, Outros Espaços”
Viver núcleo de dança – direção: José Maria
Carvalho
O Viver Núcleo de Dança abre inscrições para
seleção de 10 jovens para acompanhar a etapa final do
processo criativo e apresentações (duração de 6 meses) do projeto “Espaços
Outros, Outros Espaços”, contemplado pelo programa de Fomento à Dança.
Os escolhidos
receberão uma ajuda de custo de R$ 500 por mês e terão como contrapartida
participar de 1 encontro por semana das atividades do grupo no que diz respeito
à criação de parâmetros corporais – aula onde se trabalha a preparação e
produção do corpo intenso criador de ‘gestus’ para as danças propostas no
projeto – e ao contato com o pensamento que tem permitido pensar a luz,
figurinos e cenários, de acordo com o interesse de cada participante.
Viver
núcleo de dança ao longo de seus 15 anos, desenvolve uma
linguagem artística que se origina do encontro entre os princípios da dança
butô, trazida ao Brasil por Takao Kusuno, e os procedimentos desenvolvidos pelo
núcleo, dirigido por José Maria Carvalho, para a criação de uma linguagem em
dança, que só se torna possível na produção de um corpo intenso,
atravessado por fluxos e intensidades, e produtor de ‘gestus, fundamental para
uma dança como expressão de afetos e não representação de sentimentos. Nos
últimos dois trabalhos – Deja-vu
(2011/12) e Desobra_Deja-vü (2013/14) –, a companhia desenvolveu procedimentos para a
pesquisa do que seria uma dança no tempo
– dança/tempo, poemas/dança. O atual projeto investiga a relação entre estas
danças/acontecimento e o espaço.
Inscrições: até o dia 17 de janeiro pelo link
Seleção:
presencial no CRD dia 19/01 (quinta feira), das 14h30 às 17h; e das 18h
às 20h30.
Resultado: divulgado no final de janeiro para
estágio a partir do início de fevereiro/2017.
Vagas: 10
Duração: 6 meses
Ajuda
de custo: R$ 500/mês
JAM
Dia 14/01 (sábado),
das 16h às 19h
Jam de
Contato Improvisação
Facilitador Ricardo
Neves
JAM* de Contato Improvisação é um ambiente para a investigação de
diferentes possibilidades de dança e de experimentação do movimento corporal.
Não é uma aula, não é uma oficina, nem um espetáculo; acontece a partir das
ações singulares de cada participante e das múltiplas interações que se fazem
possíveis.
Tubo
de Ensaio
Dia 19/01 (quinta-feira), às 18h30
Experimento cênico
“Enxerto”
Thais Ponzoni
Em “Enxerto”,
trabalho que une dança, fotografia e vídeo, a ação acontece com a participação
do público ao gerar o uso incomum de roupas sobre o corpo, que por sua vez
modificam a movimentação.
Dança: Thais Ponzoni | Colaboração: Rodrigo Munhoz
Duração: 40 min | Classificação: livre
Duração: 40 min | Classificação: livre
ESPETÁCULO
Dias 27 e 28/01 (sexta
e sábado), 19h
Jardim Noturno
Companhia
de Dança Siameses
(Colaboradores Fomento)
“Jardim
Noturno” trata, metaforicamente, do florescimento dos vegetais, de sua história
secreta, misteriosa e sutil. No espetáculo, as personagens germinam na
obscuridade, confiando na noite e na sua capacidade de guardar segredos. São
personagens que extraem de seus iguais a verve que perpassa seus sistemas em
forma de resiliência, para que progridam na precariedade do cotidiano e
atravessem, ao mesmo tempo, as noites escuras da alma. Com este trabalho a
companhia resgata a imaginação e a habilidade de seus integrantes de se
recriarem, assim como sonham seus corpos, valendo-se, enfim, do presente de
suas presenças e da presença do presente, que é a própria existência.
Direção e Coreografia:
Mauricio de Oliveira | Intérpretes:
Ivan Bernadelli, Liliane de Grammont, Vinicius Francês | Trilha sonora: Manoel Lima | Figurino:
Adriana Hitomi | Identidade Visual:
Mauricio de Oliveira | Fotos: Gal
Oppido | Direção de Produção:
Solange Borelli – Radar Cultural Gestão e Projetos
Duração: 60 min | Classificação: livre
FEVEREIRO
EXPOSIÇÂO
Dia
3, às 17h
Abertura
da Exposição Graus
Cia
Com[som]antes
A exposição GRAUS enfoca o projeto de 2016 da Com[som]antes Cia. de
Arte, que abrange os silêncios de “Cisza” (2012-2014) e a relação de violência
entre os animais humanos e não-humanos presentes nos trabalhos “Mar de leite” e
“Ponto Cego” (2015-2016). Não estão presentes as danças das peças, mas imagens que fizeram a dança acontecer e de como
o corpo se utiliza de outras linguagens artísticas, das artes visuais à moda,
para gerar diferentes maneiras de expressão por meio de materiais audiovisuais,
sonoros, esculturais, fotográficos e têxteis.
A mostra
faz um retrospecto dos cinco anos da companhia,
como forma de retornar à origem, notando o que dessa jornada culminou no
surgimento das obras. O que ficou impresso no corpo de cada intérprete?
Artistas: Ângela Sauerbronn, Camila Pan, Harrison Rodrigues, Lucas Lopes, Thais
dos Reis e Wellington Al
Programação
Especial
1 a 4/02 (quarta a
sábado)
“Sob a
Pele – Diálogos”
T.F.
Style Cia de Dança e os convidados Vanilton
Lakka e Fernando Prado
(Colaboradores
Fomento)
Proposta
que integra o projeto ‘Sob a Pele – Diálogos’, contemplado pela 20ª edição do
Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, a T.F. Style Cia de
Dança convida, nesse experimento, Vanilton Lakka e Fernando Prado para uma
imersão nas danças urbanas, com espetáculos, mesa de debate para refletir sobre
como os núcleos pensam e desenvolvem suas pesquisas e workshop para
compartilhamento dos disparadores utilizados nos processos criativos das duas
companhias.
1
a 4/02 (quarta a sábado), às 19h
Interferência Inacabada... preste
atenção no ruído ao fundo
Vanilton Lakka e Fernando Prado
Interferência
significa intromissão. Num processo de comunicação, uma interferência produz
distorções na recepção de seus sinais, que podem ser sonoros, que hibridizam e
reinventam matrizes. Em “Interferência Inacabada... preste atenção no ruído ao
fundo” , a pele se apresenta como tecido de captura das sonoridades ao mesmo
tempo em que se constitui em seu grande gerador. A criação resulta da
experimentação entre padrões de movimento surgidas no histórico do criador
Lakka em sua experiência com o universo Hip Hop e da Dança Contemporânea,
sobreposta a noções de música e não-música socialmente construídas.
Coreógrafo/Intérprete:
Vanilton Lakka | DJ/Performer:
Fernando Prado
Duração: 40’
| Classificação: livre
1 e 2/02 (quarta e
quinta), às 20h
Beco
Igor
Gasparini e Frank Tavantti
O
espetáculo busca refletir sobre o beco de cada um, os anseios individuais e
coletivos. Um universo onírico, situado em uma noite qualquer; em uma rua
qualquer; desta cidade. Repetição e reconfiguração de uma interpretação individual
dos desejos coletivos, provocados e obscuros. Noite, rua, cidade, muro, grafite
são elementos que inspiraram a criação do espetáculo e servem como ambiente
para que os desejos emanem. Cada um nos seus becos, com seus fones de ouvido,
desenhando e colorindo sua história. Surgem narrativas que carregamos, com
marcas de um passado tatuado em nossas memórias, recheado de cicatrizes que
tentamos apagar suavemente.
Direção Geral:
Igor Gasparini | Direção Artística:
Frank Tavantti | Coreografias: Igor
Gasparini e Frank Tavantti | Elenco:
Arthur Alves, Bruna Sant’Anna, Frank Tavantti, Helon Hori, Igor Gasparini, Isis
Gasparini, Luiz Paulo Raguza, Marcia Marcos, Marcos Werneck, Mayara Rosa e
Natália Moura | Iluminação: Natália
Peixoto.
Duração:
40min | Classificação: 12 anos
3/02 (sexta-feira), às 15h
Debate
sobre Dança
Urbana Contemporânea
T.F. Style Cia de Dança convida Vanilton Lakka e
Fernando Prado para participarem de uma mesa de debate sobre dança urbana
contemporânea e refletir sobre como os núcleos pensam e desenvolvem suas
pesquisas a partir da dança urbana hoje. O debate é aberto ao público, que será
muito bem-vindo para participar das discussões trocando ideias e trazendo
questões sobre os processos criativos adotados pelas companhias, as influências
do hip hop nas criações e a dança em geral.
Público: aberta
a todos os interessados
Duração: 2
horas
Inscrições:
chegar e participar
4/02 (sábado), às 15h
Vivência de
compartilhamento de processos de criação
Junto
com o elenco da T.F.Style Cia de Dança, Vanilton Lakka e Fernando Prado
ministram um workshop aberto a todos os interessados em conhecer alguns dos
disparadores utilizados nos processos criativos das duas companhias. Os
participantes poderão experimentar na prática alguns dos laboratórios de
construção das obras Sob a Pele, da T.F.Style Cia de Dança, e Interferência
Inacabada - preste atenção no ruído ao fundo, de Vanilton Lakka e Fernando
Prado.
Público: aberta
a todos os interessados
Duração: 3
horas Inscrições: chegar e participar
3
e 4/02 (sexta e sábado), às 20h
Sob A Pele
T.F.
Style Cia de Dança
Existo.
E na pele, minha existência concretiza-se em constante relação entre corpo e
ambiente, corpo e cidade. Aprisionado, a pele determina meu espaço, delimita
minha existência íntima, separa-me do ambiente externo. Maior órgão do corpo
humano, local do toque, da pressão, da sensibilidade, do suor, do cheiro, do
prazer... A pele: um relicário sagrado. A pele: uma clausura terrificante. Ao
nascer, preencho meus pulmões de ar e, ao morrer, dou minha última expiração.
Na pele, uma impressão digital que constitui este ser. Mas quem sou eu? O que a
cultura faz de mim? Como lido com as sensações que esta cidade me causa? Esta
obra busca refletir sobre as várias percepções sentidas, profundamente, sob a pele.
Direção Geral e Concepção:
Igor Gasparini | Direção Artística:
Frank Tavantti | Provocações: Isis
Gasparini, Robson Ferraz e Thiago Alixandre | Elenco: Arthur Alves, Bruna Sant’Anna, Helon Hori, Igor Gasparini,
Isis Gasparini, Luiz Paulo Raguza, Marcia Marcos, Marcos Werneck, Mayara Rosa e
Natália Moura | Desenho de Luz: Gabi
Araújo| Iluminação: Natália Peixoto
| Figurinos: David Schumaker | Produção: Jéssica Alonso
Duração:
50min | Classificação: 14 anos
8 a 11/02 (quarta a
sábado), às 19h
FL U
T U A
Ç Õ E S
Ca.Ja
(Colaboradores VAI)
Impermanência
Não é
homem, não é bicho. Luminescências e relampejos. Frestas recheadas.
Revelam-se
então outros seres, flutuantes esquecidos, em extinção, existência,
re s
i s t
ê n ci
a. Qualidades individuais de flutuação, a potência advinda do fazer, o
corpo expandido em pele, osso e células. De nós para o mundo,
a t em
p o r
a l i
d a d
e...
Sobre
tentativas,
pequenas
miudezas,
levezas,
multiversos,
fl
u t
u a ç
õ e s...
Um
convite para repousar sobre. Estar dentro. Degustar. Outro verso do mesmo
mundo. Multiverso. Prosas coloridas. Acesas. Corpo desforme. Conforme o
bailado, encontra. Atravessa. Está.
Yasmin Ribeiro
Projeto contemplado pela 13ª edição do
programa VAI para a cidade de São Paulo em 2016.
Concepção: Ca.Ja | Bailarinos: Camila Bosso, Harrison Rodrigues, Lucas Lopes, Ricardo
Januário,Thais dos Reis e Yasmin Ribeiro | Desenho
de luz e operação: Dida Genofre | Orientação
de Figurino: Harrison Rodrigues | Pesquisa
de Figurino: Ca.Ja | Pesquisa
Musical: Camila Bosso | Operação de
som: Wellington Al | Design Gráfico:
Lucas Lander | Fotos: Gabriel Gomes
| Fotos do programa: Gabriel Gomes e
Ca.Ja | Curadoria da exposição “Estudos Para Flutuar”: Ca.Ja | Provocação: Edson Fernandes e Paula
Petreca | Produção: Ricardo Januário
e Yasmin Ribeiro
Agradecimentos: Carla Kinzo, Carolina Moraes, Cristina
Ávila, Cristiano Saraiva, Edson Fernandes, Fernanda Bueno, Fernando Melo, Junior
Júnior, Mirelle Martins, Morena Nascimento, Munique Mendes, Paula Petreca, Rio
Grande Confecções, Rodrigo Vieira e Shamel Pitts.
15
a 18/02 (quarta a sábado), às 19h
Prelúdio
– estreia
Núcleo Marcos Sobrinho de Dança e Performance
(Colaboradores
Fomento)
Como um poema sonoro criado por
uma bateria de escola de samba, Prelúdio lança-se numa paisagem
cênica onde o corpo/memórias de uma dança faz um esboço de imagens/gestos que atravessam o
rito do carnaval, lançando ao mesmo tempo como uma das fontes de inspiração, um
breve olhar sobre a experiência visual de Arthur Omar no livro “Antropologia da
Face Gloriosa”.
Projeto contemplado pelo 19º edital do Programa de Fomento
à Dança.
Concepção
e Direção e Coordenação Geral: Marcos
Sobrinho | Intérpretes criadores:
Marcos Sobrinho, Paulo Henrique Alves e Rúbia Braga | Intervenções dramatúrgicas: Talita Alcalá Vinagre | Figurino: Tereza Monteiro | Criação Luz: Rafael Petri | Criação Som: Teo Ponciano | Produção: Rafael Petri (MoviCena
Produções)
Duração: 50 min | Classificação: livre