Projeto CRDSP – um balanço
surpreendente
Já é
dezembro - chegou rápido, é verdade -, e esse é o momento de pararmos um pouco
para uma retrospectiva-balanço do que foi o Centro de Referência da Dança neste
2016.
É fato que
em dois anos de implantação, o CRD já se consolidou como um forte e potente
espaço para cessão de salas para artistas e coletivos independentes, acolhendo
em suas nove salas, o número surpreendente de 90 núcleos artísticos que ensaiam
seus trabalhos.
Mas, para além da cessão de salas, aconteceram aqui um
conjunto de ações voltadas para a formação, com ciclos de aulas técnicas,
workshops, oficinas e vivências, cursos, encontros e conversas, espetáculos, performances e intervenções
urbanas cujos números são tão ou mais significativos. A primeira constatação é que os números, tanto de ações como de
público, dobraram no segundo semestre.
Uma média de 900 pessoas frequentaram 57 oficinas, entre
elas, 11 de artistas internacionais, que aproveitamos
suas passagens por São Paulo para estabelecer potentes intercâmbios. Os 52 espetáculos e performances, levados à Sala Cênica Ivonice Satie e espaços
adaptados experimentalmente, atingiram por volta de 3 mil pessoas, sem contar
as 20 intervenções urbanas para um imensurável público que circula pelos espaços
públicos da cidade. Aconteceram ainda 14 encontros e conversas (quatro com
artistas estrangeiros), 10 JAMs de Contato Improvisação e Danças Urbanas, sete
desdobramentos artísticos, oito sessões de videodança e uma exposição.
O Ciclo de Aulas práticas
com abordagem em diversas
linguagens no diálogo com o corpo contemporâneo, para o público iniciante e
intermediário/avançado interessado em formação, aperfeiçoamento técnico e
orientação continuada,
também seguiu essa mesma tendência. As inscrições para os 12 cursos saltaram de
500 para 800 no segundo semestre, atendendo 760 alunos, muito acima do número
de vagas oferecido inicialmente.
O CRD
também foi procurado para firmar parcerias com eventos bastante significativos
para a dança: a Mostra do Fomento à Dança, o FranceDance, o Festival
Contemporâneo de Dança, a Mostra Latino-Americana de Gestores da Dança; o Fórum
Brasílica de Danças Populares movimentaram o CRD com muitas conversas,
trabalhos coreográficos, vivências e compartilhamentos seguindo a
mesma direção que foca em formação, criação e trocas artísticas.
Isso tudo sem contar a 4ª Mostra dos Residentes do CRD que
aconteceu nas três primeiras semanas de julho,
trazendo incontáveis aulas e ensaios abertos, abertura de processos e
experimentos cênicos, oficinas, jams, performances e espetáculos, videodanças,
debates, rodas de conversa e outras ações coletivas entre os residentes e seus
convidados.
Agora,
fechamos o ano com a 5ª Mostra. Construção coletiva com 67 núcleos residentes participantes, num total de
80 ações artísticas, desta vez a Mostra foi expandida para outros quatro
espaços da cidade, com a proposição “CRD Circula”, a partir da articulação dos
próprios artistas: CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho (Priscila Paciência);
Céu Heliopólis (Ricardo Neves), Centro Cultural Tendal da Lapa (Bárbara Freitas) e Estação de Trem Mauá (Coletivo Ana Maria Amarela).
Para além das apresentações dos trabalhos desenvolvidos durante o
ano dentro desse espaço em que os artistas da dança definiram e constituíram
como seu território, o desejo que permeia a Mostra é também
o de que mais pessoas tenham acesso à produção de dança e seus desdobramentos e
que a cidade conheça, reconheça e se aproprie desse patrimônio público.
Como arte nunca é
demais, a programação de dezembro inclui ainda a premiação da 4ª edição do Prêmio Denilto Gomes de Dança; a apresentação
do espetáculo “Trança”, de Thiago Granato; e ainda a instigante oficina “Pavadita – prática e decodificação do
Tango”, ministrada pelos artistas uruguaios Natacha Melo e Chenkuo Che.
Encerramos
aqui o ano, mas não as idéias. Para 2017, já está sendo pensado e planejado um conjunto de ações que venha intensificar as diversas contribuições
dos artistas e instituições que de alguma forma já acessam o CRD e construir
novas relações e parcerias tanto para criar caminhos, como para formar uma rede expandida e
potencializar não só o Projeto CRD, mas a dança em todas as suas
especificidades.
Aguardem.
Dia 7 (4ª
feira), 19h - Prêmio Denilto Gomes
Como já acontece
tradicionalmente, a premiação da 4ª edição do Prêmio Denilto Gomes de Dança será
realizada no CRDSP. Criado pela Cooperativa Paulista de Dança em 2013, o premio é
um dos poucos voltados exclusivamente para a classe da dança.
Formada por Amanda Queiroz, Robson Ferraz e Katia Calsavara, a comissão julgadora contemplou em 2016 o maior número de categorias desde a sua criação.
15 profissionais da dança foram prestigiados, entre eles, inclusive, alguns artistas
residentes ou envolvidos com os trabalhos desenvolvidos no CRD: Nina
Giovelli e Ricardo Januário (ambos Revelação em Dança), Bárbara Freitas,
nossa professora de Danças Brasileiras (Intervenção Urbana),
Carolina Sudati e João Pimenta (Figurino) de “HERTZ, para Contos de Lugares Distantes”, da
Plataforma Shop Sui, residente do CRD no primeiro semestre; Kelson Barros (Produção em Dança) parceiro do CRD e produtor de grupo residente (Gumboot), e da Cia. Zumb.boys, residente do CRD no ano passado, que também teve viu premiado seu trabalho O que se Rouba pelo Desenho de Luz assinado por Alexandre Zullu.
Carolina Sudati e João Pimenta (Figurino) de “HERTZ, para Contos de Lugares Distantes”, da
Plataforma Shop Sui, residente do CRD no primeiro semestre; Kelson Barros (Produção em Dança) parceiro do CRD e produtor de grupo residente (Gumboot), e da Cia. Zumb.boys, residente do CRD no ano passado, que também teve viu premiado seu trabalho O que se Rouba pelo Desenho de Luz assinado por Alexandre Zullu.
Confira
a lista completa dos artistas que vão receber seus prêmios no CRD:
Prêmio Denilto Gomes
2016
Trajetória de
Pesquisa Continuada
Núcleo OMSTRAB (20 anos)
Núcleo OMSTRAB (20 anos)
Percurso em Dança
Sônia Mota
Sônia Mota
Revelação em Dança
Nina Giovelli
Nina Giovelli
Revelação em Dança
Ricardo Januário
Ricardo Januário
Intervenção Urbana em
Dança
Bárbara Freitas
Bárbara Freitas
Ação Educativa em
Dança
Encontro Criança Criando Dança – EMIA: Escola Municipal de Iniciação Artística
Encontro Criança Criando Dança – EMIA: Escola Municipal de Iniciação Artística
Difusão em Dança
Festival Contemporâneo de Dança
Festival Contemporâneo de Dança
Trilha Sonora
Larissa Baq por Nós ou ninguém podia ouvir os olhos dela
Cia. Entre Nós (Franca)
Larissa Baq por Nós ou ninguém podia ouvir os olhos dela
Cia. Entre Nós (Franca)
Desenho de Luz
Alexandre Zullu por O que se Rouba
Cia. Zumb Boys
Alexandre Zullu por O que se Rouba
Cia. Zumb Boys
Figurino
Carolina Sudati e João Pimenta por HERTZ Contos de Lugares Distantes
Plataforma Shop Sui
Carolina Sudati e João Pimenta por HERTZ Contos de Lugares Distantes
Plataforma Shop Sui
Produção em Dança
Kelson Barros
Kelson Barros
Espetáculo de Dança
Breve Compêndio para Pequenas Felicidades e Satisfações Diminutas
Núcleo de Pesquisa Mercearia de Ideias
Breve Compêndio para Pequenas Felicidades e Satisfações Diminutas
Núcleo de Pesquisa Mercearia de Ideias
Personalidade da
Dança
Célia
Gouvêa
Atuação Política em
Dança
Juliana Cardoso e Rui Moreira
Juliana Cardoso e Rui Moreira
9, 10 e 11 (6ª, sábado e domingo), 19h –
sábado sessão extra, às 17h
Trança é um convite ao público para uma
jornada onde a sensação do tempo e do espaço são dissociadas na medida em que o
movimento percorre o seu caminho. Através de uma coreografia das mãos, Thiago
Granato acelera processos de transformação; diferentes forças são traduzidas em
signos que possibilitam a percepção de novas trajetórias, promovendo uma
investigação sobre o poder do corpo em criar contextos em que possa habitar,
comunicar, transitar e se reinventar.
Projeto contemplado com o Prêmio Funarte
de Dança Klauss Vianna 2014.
Thiago Granato Performer e coreógrafo brasileiro que vive e
atua profissionalmente entre o Brasil e a Alemanha, Thiago Granato fez parte do
programa de pesquisa, ensino e criação Ex.e.r.ce 8, coordenado pelo coreógrafo
Xavier Le Roy, no Centre Chorégraphique National de Montpellier (FR) e durante
os anos de 2013 e 2014 foi residente da Akademie Schloss Solitude – Sttugart
(ALE). Ao longo de sua carreira desenvolveu trabalhos em colaboração com
diversos artistas da dança no Brasil e no exterior e assinou os trabalhos Plano
B (2008), We Are Not Superficial, We Love Penetration (2008), Tombo (2009),
Basement (2011), This is Concrete (2012) e Treasured in the Dark
(2015).www.thiagogranato.comConcepção, Direção e Performance: Thiago Granato I Assistente de direção: Sandro Amaral I Coreógrafos convidados: Cristian Duarte e João Saldanha I Criação de luz: André Boll I Trilha sonora: Márcio Vermelho I Consultoria de figurino: Paula Ströher I Foto: David Kiers I Graphic Designing: Otávio Santiago I Produção: Sandro Amaral, Thiago Granato e Expressão Criação e Produção Cultural
Duração:
50 min | Classificação: 12 anos
Dia 10, das 16h às 19h
Jam de Contato Improvisação
Facilitador Ricardo Neves
JAM* de
Contato Improvisação é um ambiente para a investigação de diferentes
possibilidades de dança e de experimentação do movimento corporal. Não é uma
aula, não é uma oficina, nem um espetáculo; acontece a partir das ações
singulares de cada participante e das múltiplas interações que se fazem
possíveis.
V Mostra dos Residentes CRDSP
Dia 1º (5ª feira)
12h – Desdobramentos – Mediação
Robson Ferraz
Os artistas residentes que apresentaram
trabalhos no mês passado – Aline Brasil e Kátia
Rozato, “À Margem da Linha”; Cia ID’Artê, “Mo...Ver-se”;
Morgana Sousa, “Risko”; e o grupo Street Son (dirigido por Duda Moreno), “Falem Comigo” – participam do
programa “Desdobramentos”, encontros abertos para falar dos processos de
criação dos trabalhos, procedimentos de pesquisa de corpo, dramaturgia e das
motivações e inquietações que impulsionaram e nortearam essas criações.
“Desdobramentos” propõe criar espaço para o trânsito livre de ideias,
processos e experiências entre os
artistas para reflexão sobre os meios e
modos de fazer e pensar dança no
espaço do CRD e para além dele.
13h30
– Performance-Instalação “Corpo Migrante” – Cia Charme Tango
O corpo migrante
pesquisa os movimentos contemporâneos a partir do entendimento do que é se
sentir no estado estrangeiro, estranho, estar de fora. Baseada nas experiências
corporais dos integrantes, a companhia esboça o que chama de “alheio” para
elaborar o que há de “forasteiro” em cada um, através de diferentes linguagens.
O desejo é que a dança ressignifique novas temporalidades, novos
espaços, novos mundos.
Criação: Cia Charme Tango | Dançarinos:
Benjamin Galian, Emilia Andrada, Luciana Minami e Paulo Virgarinho | Orientação de pesquisa: Junia Pedroso e
Peticia Carvalho | Pesquisa
bibliográfica: Paulo Virgarinho |
Técnico de luz: Jackson Olivera |
Multimídia: Benjamin Galian | Registro: Luciana Minami | Coordenação de produção: Emilia Andrada
Duração: 20 min | Classificação: livre
14h – Ensaio de Portas Abertas – Cia
de Dança Ca.Ja
O grupo contemplado pelo programa
VAI I em 2016, está em processo de pesquisa que tem estreia prevista para o
início de 2017. A pesquisa parte dos sentidos da flutuação, buscando as
diversas camadas deste eixo.
Intérpretes-criadores:
Camila Bosso, Harrison Rodriguês, Lucas Lopes, Ricardo Januário,Thais dos Reis
e Yasmin Ribeiro
Duração:
3 horas | Classificação: livre
18h – Experimento coreográfico “Deslocado”
– ...Avoa! Núcleo Artístico
Um corpo coletivo, constituído de
experiências e relações estabelecidas em ações coreográficas pesquisadas no
centro histórico de São Paulo, desloca-se da rua para uma sala cênica. Surgem,
com isso, algumas questões que dizem respeito ao espaço, às relações que se
estabelecem e ao jogo coreográfico. Observa certa vulnerabilidade diante da
mudança de contexto e experimenta a memória corporal como ferramenta de
composição, revelando encontros, desconstruções, tentativas, incompletudes,
deslocamentos de sentido, relações, abertura para o que pode vir a ser.
A ação integra o Projeto Vir-a-Ser -
para Manutenção de pesquisa artística - contemplado com o 20º Fomento À Dança
Direção
artística/coreográfica: Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores: Mônica
Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista
aprendiz: Izabel Uliana Martinelli | Preparação Corporal: Luciana Bortoletto (dança e práticas
somáticas),Luis Louis (Mímica Total) e Fabrice Ramalingom (Jogos coreográficos) | Produção: Aline
Grisa/ Bufa Produções | Assistência de
produção: Felipe de Galisteo | Fotos Divulgação: Felipe
Vieira de Galisteo | Apoios:
Academia Activa Unidade São Bento, Associação Viva o Centro, Ateliê de Adriano
Bechara, Centro de Referência da Dança, Cooperativa Paulista de Dança, Secretaria
Municipal de Cultura.
Duração:
45 Minutos | Classificação: livre
19h
– Encerramento do Ciclo de Aulas de Dança Afro-Brasileira – Priscila Paciência
Músicos convidados: Mika Rodrigues, Cauê Silva e Banjo
19h
– Encerramento do Ciclo de Aulas de Contato Improvisação – Ricardo Neves
Aula aberta
Dia 2 (6ª feira)
18h – Oficina de Dança Negra Contemporânea – Ander Anastacio
A
oficina a visa observar e compartilhar conceitos sagrados e profanos dentro e
fora das religiosidades, afim de explorar novas possibilidades corporais,
permitindo a experimentação de máscaras, nuances e releituras maximizadas de si
e do eu coletivo.
Carga horária: 9 horas, 3 horas/dia – dias 2, 9 e 16
Público: estudantes das artes ligadas ao corpo, pesquisadores, artistas, educadores e interessados em geral.
Público: estudantes das artes ligadas ao corpo, pesquisadores, artistas, educadores e interessados em geral.
Oficina aberta. Não necessita de
inscrição. Informações em: https://www.facebook.com/events/1095345283908254/
18h – Ensaio Aberto “Forest” – Anikaya Dance Theater
A floresta é um espaço importante na mitologia e psique humana. A falta
de respeito do homem em relação à natureza gera desequilíbrios, colocando o
lugar da floresta em risco. ‘Forest’ nos leva de volta a este espaço sagrado,
em constante evolução, lembrando-nos do seu poder e de sua fragilidade.
Direção Geral e Artística: Wendy Jehlen | Concepção: Wendy Jehlen | Intérpretes:
Átila Muniz, Juliana Nascimento, Maíra Alves, Raíssa Tomasin, Raquel Flor,
Rodrigo Cândido, Thiago Freitas, Wendy Jehlen e Wellington Santana | Trilha Sonora: Michael Galasso, Nandlal
Nayak, Guilllerme Franco, Dani Dalinian | Operador
de Iluminação: Filipe Sampaio | Figurino:
Wendy Jehlen/ Produção: Rodrigo
Cândido | Classificação Indicativa:
Livre |
Duração: 60 min
19h – Ensaio Aberto “Dentro” – Maria
Basulto
“Dentro” consiste na
exposição do corpo-ansioso, movido por impulsos internos entregues a memórias e
sensações irrequietas por vezes experienciadas. O corpo extrapola a compreensão
do que é movimento e a voz se faz presente do início ao fim, na tentativa de
contar o percurso do ciclo de uma crise qualquer. Apresentado em
sala de ensaio na mostra anterior, o trabalho, agora,
ocupa a sala cênica para experimentar outras possibilidades de iluminação e
estudar como o espaço e a acústica do local podem interferir no trabalho.
Criação e
interpretação: Maria Basulto | Trilha: Pedro Destro e Thomaz Souza | Foto: Carolina Canteli | Colaboração: Aline Brasil e MONTE
Duração: 30 minutos
| Classificação: 12 anos
20h – Ensaio aberto “Dança Clássica
Indiana” – Acharya Lila e Candravali
Devi Dasi Bdds
O Bharatanatyam é uma dança
clássica de origem divina, que vem sendo apresentada há milhares de anos no
interior dos templos, pelas devadasis, bem como fora deles, mantendo seus
aspectos sagrado, estético e de entretenimento. Como dança abstrata, desenha
formas no espaço com posturase movimentos do corpo, que agem como mandalas;
como interpretativa, traz versos em louvor aos deuses ou histórias tradicionais
da Índia, em que os dançarinos representam personagens como Krsna, Shiva,
Ganesha, entre outros.
Duração: 50
min | Classificação: livre
Dia 3 (sábado)
CRD Circula
10h às 15h – CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho
R. José Pedro de Borba, 20 - Jardim Novo
Parelheiros, São Paulo - SP
Articulação:
Priscila Paciência
Oficina Simbologia Afro-Brasileira – Priscila Paciência e Mika Rodrigues
A vivência propõe a
investigação das simbologias dos gestuais das danças afro-brasileiras na
criação cênica em dança.
Ministrantes: Priscila Paciência e Mika Rodrigues
Público-alvo: interessados em geral
Vagas: 20
Duração: 2 horas
Inscrições abertas
Oficina de Contato e Improvisação e BCM – Luciana Hoppe
Contato
Improvisação e BMC®
A oficina tem por objetivo integrar
percepção, sensação e o corpo em movimento às qualidades de conforto, prazer e
curiosidade da dança em contato. As aulas proporcionam um olhar diferenciado
sobre o desenvolvimento do movimento humano em relação aos sistemas corporais
através do toque, exploração de movimento e improvisação voltados à dança em
Contato. Serão abordadas questões técnicas, como queda e recuperação, trocas de
peso, rolamento e portagem, com enfoque no BMC®, pesquisa e formação da artista
desde 2012, um sistema somático desenvolvido por Bonnie Bainbridge Cohen desde
1973, baseado na anatomia tradicional, nos conhecimentos fisiológicos e das
sensações emocionais originados de diferentes partes do corpo.
Duração: 3 horas
Público: interessados
em geral
Vagas: 20
Inscrições
abertas
O que restou do branco
– Coletivo Ana Maria Amarela
Contemplado pelo edital VAI/2016,
o Coletivo Ana Maria Amarela pretende sujar, literalmente, um dos símbolos
máximos da família heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. Tendo
a imagem da noiva como emblema de uma família regida por preceitos morais,
moralistas e moralizantes, o espetáculo transborda em movimentos, questões de
gênero, empoderamento das lutas LGBTQs e questionamentos desse branco soberano.
Através do encontro com o público, o grande símbolo de pureza familiar é
alterado. Afinal, quem, por livre e espontânea vontade, mancharia sua própria
imagem?
Direção: Luan Afonso | Interpretes criadores: Diego Castro,
Jessica Cavalcante e Letícia Santana | Trilha
sonora: Daniel Twist e Louie Louie | Paisagem
visual: Coletivo Ana Maria Amarela | Fotografia:
André Piranda, Camila Ferreira,Evelyn Castro e Letícia Santos |
Audiovisual: Elidiane
Alexandrino | Apoio cênico e fotografia:
Luan Afonso | Produção: Diego Castro
_______________
NO CRDSP
10h - Encerramento
do Ciclo de Aulas de Danças Brasileiras – Bárbara Freitas
Aula aberta
14h – Ensaio Aberto “Akshat” – Khronus
Cia de Dança
“Akshat” se inspira na mulher como útero
dos ciclos perenes do universo que se expandem infinitos no espaço; é cada
átomo de célula vivente. É a energia, a manifestação, a essência da consciência
primordial, que transforma o repouso em energia procriadora, e o equilíbrio
entre vazio-quietude e plenitude-êxtase.
Concepção e direção: Bianca Pessoa | Criação
coreográfica: Bianca Pessoa, Beatriz
Silva Santos, Saliene Priscila e Samanta Patricia | Elenco: Beatriz Silva Santos, Saliene Priscila, Paloma Samos e
Samanta Patrícia | Figurino: Mariana
Viana | Arte visual: Roseli Sanchez
| Produção: Samanta Patrícia
Duração: 55
min | Classificação: livre
15h – Encontro Aberto “30 Minutos” – Grupo
de Improvisação de Movimentos Maria Duschenes
O Grupo de Improvisação de
Movimentos Maria Duschenes existe como uma homenagem a D. Maria Duschenes, que
reuniu pessoas e artistas por meio do Pensamento Laban, singularizado e
atualizado por seu olhar e por sua maestria. O Grupo se reúne mensalmente, desde
abril de 2011. "Nos encontramos para dançar e nos encontramos dançando".
Participantes: Virgínia de Souza Costabille, Marta Tereza Labriola,
Luci Lurico Oi, Odete Machado, Dayana Cristina , Crisóstomo da Silva,
Priscilla Carbone, Marcelo Villares, Natália Kesper, Rosana Mariotto, Tarcísio
Tatit Sapienza (Produção), Silvia Pinheiro Machado (Provocação
Poética), Cilô Lacava (Direção).
Duração: 30
minutos
18h – Abertura de
Processo “Ninguém” – Bruno Moreno, Isabella
Gonçalves e Renato Sircilli
O trabalho que se iniciou a partir da vontade de experimentar
a ineficiência como possibilidade de gerar o apocalipse do corpo e se
desenvolveu para uma tentativa de terminar com a ideia de indivíduo, encontrou
na obra do artista holandês Bas Jan Ader (1942-1975), possibilidades de abandono do sujeito: um homem cai
diversas vezes, se lança ao mar num barco minúsculo para tentar atravessar o
oceano Atlântico em busca do milagre, e desaparece.
Uma tentativa de abandonar o que se é.
Uma tentativa de abandonar o que se é.
Artistas-criadores: Bruno Moreno,
Isabella Gonçalves e Renato Sircilli | Colaboração: Beatriz Limongelli
Duração: 30 min
19h – Encerramento dos Ciclos de
Aulas
Experimento Cênico 1 –
Dança Contemporânea Iniciante com Robson Ferraz
Experimento Cênico 2 – Dança
Contemporânea Avançada com Adriana Guidote
Experimento Cênico 3 – Dança
Contemporâne.a – Fly Low com Rafi Sahyon
Experimento Cênico 4 – Dança Moderna com Christiana de
Souza
Dia 4 (domingo)
CRD Circula
14h30
– Céu Heliopólis
Estr. das
Lágrimas, 2385 - São João Climaco, São Paulo – Tel: 2083-2203
Articulação:
Ricardo Neves
Performance
“Relation X – Ricardo Neves
"Como
o corpo sobrevive criativamente a situações diversas, adversas, de risco?"
(Steve Paxton)
Como lidar com nossas emoções? Como lidar com o outro que muda constantemente? É possível o outro desvendar quem sou?
Não temos como negar as forças físicas, mas a ciência separada da experiência no corpo não nos guia no escuro.
Como lidar com nossas emoções? Como lidar com o outro que muda constantemente? É possível o outro desvendar quem sou?
Não temos como negar as forças físicas, mas a ciência separada da experiência no corpo não nos guia no escuro.
Direção e Concepção:
Ricardo Neves | Dançarinos: Dresler
Aguilera, Felipe Cirilo, Maria Glória, Marília Persoli, OTilia Françoso e
Ricardo Silva
Dia 5 (2ª feira)
14h – Oficina de Ballet Clássico –
Mônica Caldeira (Avoa! núcleo artístico)
Sensibilização, barra e centro. A oficina prática aplica
as técnicas do Body Mind Movement para construir os princípios da técnica do
balé e trabalhar transferência de peso (distribuição e equilíbrio), despertar a
consciência do corpo em movimento e adquirir qualidade nos movimentos do balé,
de maneira que a disponibilidade e o prazer de dançar permanecem vivos.
Mônica Caldeira é bailarina intérprete-criadora no
...AVOA! núcleo artístico. Graduada em Dança na Universidade Anhembi Morumbi
(2013), cursa o programa Educador do Movimento Somático BMM Brasil. Trabalha e
estuda no Centro de Estudos e Ensino de Balé (CEEB) e ministra aulas de balé no
Espaço Vajra
Público Alvo: Não é necessário conhecimento prévio,
mas, será dada preferência a bailarinos e pessoas que trabalham com as artes
ligadas ao corpo.
Vagas: 20 | Duração: 2 horas/dia (dias 5 e 6)
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/IVEYcchR8V2qBz3b2
19h – Espetáculo “Yebo” – Grupo
Gumboot Dance Brasil
Gumboot dance (dança de botas de borracha)
é uma forma de dança popular criada pelos trabalhadores no século XIX nas minas
de ouro e de carvão da África do Sul. Segundo espetáculo do Grupo Gumboot Dance
Brasil, aborda a exploração, tanto das minas como dos sete povos levados para
extração do minério, a espera das mulheres por seus maridos mineiros e a criação
de um dialeto sonoro a partir das batidas nas botas de borracha.
Direção Geral: Rubens Oliveira | Elenco: Danilo Nonato Lenna Bahule Munique Mendes Naruna Costa
Pablo Araripe Rubens Oliveira Samira Marana Silvana de Jesus Washington Gabriel
| Direção Musical: Lenna Bahule | Músicos:
Pedro Lobo Mauricio Oliveira | Pesquisa
e argumento: Rubens Oliveira | Produção: Kelson Barros
Duração: 50 min.
Dia 6 (3ª feira)
11h – Ensaio Aberto “Metro²” – Coletivo Ruínas / Michele Carolina
“Metro²” é o compartilhamento do
trabalho de criação realizado pelo Coletivo Ruínas durante o segundo semestre
de 2016, no CRDSP. Este recorte da pesquisa tensiona a relação entre o espaço –
delimitado pelo conceito de metro quadrado – e o movimento. Em combate à
naturalização do conceito de moradia e de corpo social criado e propagandeado
pelo mercado imobiliário, “Metro²” propõe um circuito limitador da ação para
refletir sobre o movimento de resistência proposto por um corpo que não se
deixa enquadrar.
Duração: 60
minutos
14h – Ensaio de Portas Abertas “Mar de Leite ou Ponto Cego”– Com[som]antes Cia de arte
O grupo, contemplado pelo programa
VAI II em 2016 (projeto “Graus”), passa agora por uma revisitação e
desdobramento do espetáculo “CISZA – o último silêncio é a morte”, de 2012, e.
simultaneamente, realiza o processo de criação “Mar de Leite ou Ponto Cego”, com
estreia prevista para o início do ano de 2017.
Artistas-criadores: Camila Bosso, Harrison Rodriguês, Lucas
Lopes,Thais dos Reis e Wellington Al.
18h30 – Ensaio Aberto – Ronaldo
Aguiar e Diego Mejia
Os bailarinos Ronaldo Aguiar e
Diego Mejía realizam ensaio aberto do processo de pesquisa sobre a comicidade
na dança e como a linguagem do palhaço pode interferir na composição
coreográfica.
Duração: 60 min
19h – Espetáculo “Eu só não queria
ter uma cabeça” – Everton Ferreira e Iolanda Sinatra
Eu só queria não ter
uma cabeça é um espetáculo de dança que apresenta as possibilidades de
movimento de dois corpos que buscam a ação de não ter uma cabeça para encontrar
outros modos de existir. Ficar sem cabeça, ou transformá-la, simboliza um modo
de fuga de uma realidade já conhecida por estes corpos e que não os desafia
mais.
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos
19h30 – Oficina “Do conto à dança” – Larissa Pretti e Tatiana Cotrim
Processo criativo da intervenção Instruções para subir
uma escada da Liga da Dança Dura
A exploração gestual e espacial do
texto ´Instruções para subir uma escada´, de Julio Cortázar, leva à criação de
partituras corporais e à construção de células coreográficas. Como
procedimento, são utilizados exercícios de alinhamento ósseo, consciência
estrutural do corpo, improvisação individual e em duplas.
Duração: 1h30
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/lAccziJhWhxbnQyk1
Dia 7 (4ª feira)
10h - Oficina
de Compartilhamento do Processo de Criação – Grupo Percussa-Locking
A Oficina “Percussa-Locking” une a
música percussiva corporal e as Danças Urbanas por meio de um olhar crítico-experimental
dessas artes. Tendo como pilar a expressão urbana da dança Locking
- a pioneira das Street
Dances sendo base para as outras vertentes das Danças Urbanas –, a
construção dos ritmos se dará pela percussão corporal, uma forma de transformar
o corpo que se move também em instrumento musical.
Duração: 3 horas
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/uqzlYZg4A9sPYjNP2
15h – Sessão Pipoca de Vídeo-dança
Jet Lagged – Núcleo
Mirada
“Jet Lagged” é
uma criação videográfica dos artistas Danilo Pêra e Gustavo Pêra, sobre a
“Ocupação 24 Horas Obra-Procedimento”, realizada pelo Núcleo Mirada, na Casa
Tombada. Na Ocupação, o Núcleo esteve em ação por 24 horas consecutivas abertas
ao público, a partir de um roteiro de procedimentos, estados cotidianos e
experimentos coreográficos criados sobre as materialidades provenientes dos
Procedimentos Obras, realizados ao longo do desenvolvimento do projeto Rede
Cala, contemplado
pela 18ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança.
[*jet lag:
distúrbio do sono que pode afetar aqueles que viajam em curtos intervalos de
tempo para lugares com diferentes fusos horários].
Criação Núcleo
Mirada – Karime Nivoloni, Liana Zakia e Christiana Sarasidou | Video Danilo
Pera e Gustavo Pera | Som Renata Roman | Cenotécnicos Rodrigo
Galdino e Anderson Vital | Produção Executiva Cais Produção
Cultural | Direção de Produção José Renato Fonseca de Almeida
| Assistente de Produção Isis Andreatta
Duração 24 min | Classificação indicativa Livre.
“Micro-resistências ou
Pequena Dança para crescer nos vãos” – videodança
O fluxo de protagonistas anônimos revelam uma São Paulo que
existe na diversidade e adversidade. A dança manifesta-se na busca constante
por apoio e espaço para afirmar a sua existência, discutindo relações de força
nos espaços públicos, apostando na delicadeza como estado de existência, resistência
e reexistência. Bombardeado por informações e aparatos tecnológicos, como o
Corpo se organiza e se manifesta? As “Micro-resistências ou Pequena Dança para
crescer nos vãos” acontecem nas ruas do centro de São Paulo, desde 2013, e
recebeu apoio do 16º Programa Municipal de Fomento à Dança, em 2014.
Ação que integra o Projeto
Vir-a- Ser - para Manutenção de pesquisa artística -
contemplado com o 20º Fomento À Dança
Concepção: ...AVOA! Núcleo
Artístico | Direção artística/ coreográfica:
Luciana Bortoletto |
Direção de Fotografia e
Edição:
Osmar Zampieri e Luciana Bortoletto | Trilha
Sonora: Invocation/ The viking of the 6th Avenue/ Moondog | Performance: Mônica Caldeira,
Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Produção: Aline Grisa/ Bufa
Produções | Apoios: Articular –
Centro de Treinamento Integrado, Academia Activa Unidade São Bento, Centro de
Referência da Dança de São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, Cooperativa
Paulista de Dança
Duração
8 min I Classificação: livre
Dia 8 (5ª feira)
15h –
Experimento cênico “Receitas, Relatos, Retratos” – Camila
Venturelli + Oficina de Contação de Histórias do Centro de Referência do Idoso
“Receitas, Relatos, Retratos” é uma coreografia criada a partir do encontro dos participantes da oficina de
contação de histórias do Centro de Referencia do Idoso (CRECI) com o espetáculo
“Segredo de Lindonéia”, solo de dança de Camila Venturelli, que teve como
inspiração o retrato feminino "A Bela Lindonéia ou Gioconda do
Subúrbio", de Rubens Gerchman, e o livro de receitas da tataravó da
artista. Em agosto desse ano, foi realizada no CRD uma apresentação para
esses alunos, que escreveram suas histórias inspiradas na memória do
espetáculo, manuseadas em uma grafia de dança.
Organização Coreográfica: Camila Venturelli | Criação e Atuação:
Cleusa Santo, Helena Domingues, Lolita Nagano, Lourdes Borelli, Luani Antunes,
Zelma Dupont, Zezinha Olivio, Zozo Cardoso, Zuzu Souza (Oficina de Contação de Histórias do Centro de Referência do Idoso
(CRECI) | Oficineira de Contação de
Histórias e Colaboração de Criação: Cleusa Santo
Duração: 40 min | Classificação: Livre
16h – Intervenção
urbana “Nadifúndio” – Outro
Outra Cia de Dança
Local: Vale do
Anhangabau
“Nadifundio”,
território sobre o nada propriedade de ninguém, se inspira no universo poético
de Manoel de Barros. A partir de jogos de Improvisação e Composição, as cinco
intérpretes-criadoras traduzem em matéria de dança as particularidades de uma
praça, tal como suas árvores, fluxos de pessoas, bichos e objetos encontrados
no chão, inventando assim um compêndio que dá as pistas para uma experiência
“pregada” de poesia.
Concepção: Outro, Outra Cia. | Direção:
Beatriz Coelho | Criadoras-Intérpretes:
Deise Miranda, Joana Egypto, Lívia Braga e Talita Vinagre | Direção Musical: Ricardo Campello | Criação da trilha e técnico de som:
João Sobral | Produção: Zé Renato | Figurino: Outro, Outra Cia
19h – Ensaio Aberto “Terra D'encantar
Águas” – Airumã Cia de Dança
O processo de pesquisa “Terra
D’encantar Águas” parte do estudo das forças da natureza agindo nos corpos e
com os corpos. De modo sensível, busca a reconexão do ser humano através dos quatro
principais elementos naturais: terra, fogo, água e ar, fazendo um elo com as
tradições indígenas, afrobrasileiras e o resgate dos saberes de caráter
feminino no mundo contemporâneo.
A proposta da companhia é realizar pesquisas relacionadas às
danças de matrizes africanas, de cultura indígena e sua ancestralidade,
amparada pelos cantos que as acompanham.
Intérpretes e criadores: Bruks Savini, Douglas Ferreira e Thais
Galdino | Música: Rodrigo Cristalino
20h – Espetáculo “Cartas à casa de Pó”
– Dentre Nós
“Cartas à casa de Pó” parte do
estudo das personalidades de cada intérprete relacionado às personagens
presentes na peça de teatro “A casa de Bernarda Alba”, do
escritor espanhol Federico García Lorca, indagando a figura feminina no seu estado
mais resistente e delicado. O trabalho mostra a dependência de sentir-se
pertencente a algo ou alguém pra se existir. São relatos e rememoração de quem fomos
e somos.
Direção e Concepção: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-Criadores: Cintia Rocha, Catarina Stevanato ou Rivaldo
Ferreira, Giovana Santos, Júlia Lima, Jeniffer Mendes e Thainá Souza
Cenário: Rivaldo
Ferreira e Victor Almeida | Iluminação:
Piu Dominó | Edição de Trilha:
Rivaldo Ferreira | Fotos e vídeos: Rafi Sousa | Designer Gráfico: Victor
Almeida | Figurino: Ana Lucia e
Elenco | Produção: Dentre Nós
Duração: 60 min |
Classificação: 10 anos
Dia 9 (4ª feira)
10h – Oficina “Símbolos
em Movimento” – Priscila Paciência e Rafaela Amaral
A partir da Técnica Silvestre e do Yoga, a vivências propõe
investigações de qualidades de movimentos inspirados nos quatro elementos da
natureza : Água , Ar , Fogo e Terra.
Ministrantes: Priscila Paciência e Rafaela Amaral
Público: interessados em
geral
Vagas: 20
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/y0dcGuUELcwYflom2
16h – Intervenção Urbana “Ulltrapássaros”
(...Avoa! Núcleo Artístico)
Local: Largo São Bento
Fluxo.
Corte. Percurso. Verticalidade, círculos e espirais. “Ultrapássaros” integra
uma série de ações que tem como ponto de partida o corpo em diálogo com uma natureza urbana do centro de São Paulo e
com a história da cidade presente nas brechas – concretas e simbólicas –, aqui
e agora. Rito. Na Rua São Bento, revoadas são avistadas: pombos, andorinhas,
maritacas, urubus. Uma dança-acontecimento, vivente entre o que está na terra
sob o asfalto e acima das cabeças. Multidão. Vestígios e intensidades de uma
coreografia entre duas igrejas, uns
edifícios altos, algumas encruzilhadas, milhares de pessoas, mantras urbanos,
memória indígena, rios invisíveis, gestos de trabalho, policiais, correntes de
ar, histórias de vida, colunas vertebrais, palavras, corações e pés.
Ultrapassar em rito. Ultrapássaros.
Projeto Vir-a-Ser, para Manutenção de pesquisa
artística – 20º Fomento à Dança.
Concepção: ...Avoa! Núcleo Artístico | Direção: Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores: Mônica Caldeira, Pablo Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista aprendiz: Izabel Uliana Martinelli | Preparação corporal: Luciana Bortoletto (Dança; práticas somáticas) e Luis Louis (Teatro
Físico/ Mímica Total) |
Sonoplastia: Luciana Bortoletto | Textos, poesia haicai e figurinos: ...AVOA! Núcleo Artístico | Produção: Aline Grisa/ Bufa Produções | Assistência de produção: Felipe de Galisteo
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
17h – Performance "Caixinha de Música ou Tentativa Contra a
Ansiedade" – Maria Basulto
"Caixinha de música ou
tentativa contra a ansiedade", performance de Maria Basulto, será
apresentada no hall de entrada e corredor do CRD, enquanto as pessoas chegam
para assistir a outros trabalhos (espetáculos, oficinas, ensaios). Ao chegarem
e saírem de uma apresentação, o "Caixinha de Música" estará em
progresso, como uma instalação coreográfica ou exposição de uma dança ou um
quadro em movimento.
Duração: 3 horas | Classificação: livre
18h – Abertura
de processo “Laboratório Coreográfico Manuseio do Gesto” –
Felipe
Stucchi, Gabriela Branco, Vivian Cardozo, Pietro Morgado, Caroline Amaral.
Coordenação
de Camila Venturelli
A partir do estudo do gesto como
ingrediente coreográfico, o Laboratório experimenta modos de fazer dança que
exploram a relação poética entre gesto, palavra e imagem. Durante o segundo
semestre desse ano, os artistas participantes desenvolveram procedimentos de
criação e escrita de dança, a partir da pesquisa proposta pela artista
residente Camila Venturelli.
Cada dia de abertura do processo contará com a presença de
artistas convidados (residentes ou não) a serem cúmplices da pesquisa,
assistindo e propondo uma conversa com o grupo e o público ao final da
apresentação.
Com: Caroline Amaral, Felipe Stucchi,
Gabriela Branco, Pietro Morgado, Vivian Cardozo | Coordenação coreográfica: Camila Venturelli
Duração: 1 hora (abertura de processo + conversa com cúmplices
convidados) | Classificação: Livre
18h30 – Intervenção
Urbana “Sem Nome/Inominada” – Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper
Local: Praça Ramos de
Azevedo (baixos)
A ação do homo “sapiens” sobre a
natureza;
A ação da cultura de massas sobre o corpo;
A ação do político sobre a sociedade.
Direção: Ar + Terra + Passantes | Concepção: Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper |
Interpretação:
Mauricio Brugnolo
Duração: 3 horas
20h – Ensaio de portas abertas “Estudos sobre Intrapelícula” –
Coletivo
Elástica – processo de criação na residência artística do CCSP
O projeto parte da ideia de rastro,
dos restos de criações anteriores do coletivo, principalmente das relações
entre o corpo e o material. As artistas têm procurado aprofundar as interações
entre corpo, artes visuais e arquitetura a partir das inter-relações
estabelecidas entre a coreografia e as linguagens do vídeo, fotografia e som. A
série de estudos performativos tem ignição na ideia de um corpo que está
“entre”: as memórias físicas e fictícias das relações com o material adesivo
vinil explorado em outras performances, os corpos dos performers, os restos de
materiais, arquiteturas, texturas sonoras e projeções de vídeo e fotografia em
stop motion.
Direção: Gabriela Alcofra e Mariana Costa | Performers criadoras: Larissa Ballarotti e Mariana Costa | Concepção de fotografia e vídeo:
Marília Vasconcellos | Concepção sonora:
Daniel Conti
Dia 10 (sábado)
14h
– Ensaio de Portas Abertas – B-Side
O B-Side atua no cenário da dança
há dois anos e até então, percorreu uma trilha mais lúdica, dando vida a personagens
circenses, drag queens e figuras do universo Disney. Agora, pela primeira vez, fará
uma troca de experiências, um ensaio com as portas abertas, para que as
pessoas possam entrar, conhecer e participar do processo criativo e ainda
aprender um pouco das coreografias desenvolvidas.
Concepção e
Direção: Augusto Alves e Gregory Ramos | Coreografias: Gregory Ramos e Pedro Ferrarezi | Dançarinos: Augusto Alves, Deangelis
Gustavo, Ezequiel Souza, Gregory Ramos, Pedro Ferrarezi, Quezia
Dias e convidados | Trilha Sonora: Augusto
Alves e Gregory Ramos | Produção:
Grupo B-Side
Duração: 3 horas
18h – Abertura de processo “Laboratório Coreográfico Manuseio do Gesto”
Felipe Stucchi, Gabriela Branco,
Vivian Cardozo, Pietro Morgado, Caroline Amaral Coordenação Camila Venturelli
A partir do estudo do gesto como
ingrediente coreográfico, o Laboratório experimenta modos de fazer dança que
exploram a relação poética entre gesto, palavra e imagem. Durante o segundo
semestre desse ano, os artistas participantes desenvolveram procedimentos de
criação e escrita de dança, a partir da pesquisa proposta pela artista residente
Camila Venturelli.
Cada dia de abertura do processo contará com a presença de
artistas convidados (residentes ou não) a serem cúmplices da pesquisa,
assistindo e propondo uma conversa com o grupo e o público ao final da
apresentação.
Com: Caroline Amaral, Felipe Stucchi,
Gabriela Branco, Pietro Morgado, Vivian Cardozo | Coordenação coreográfica: Camila Venturelli
Duração: 1 hora (abertura de processo + conversa com cúmplices
convidados) | Classificação: Livre
.
18h30 – Intervenção
urbana “Sem Nome/Inominada” – Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper
Local: Praça Ramos de
Azevedo (baixos)
A ação do homo “sapiens” sobre a
natureza;
A ação da cultura de massas sobre o corpo;
A ação do político sobre a sociedade.
Direção: Ar + Terra + Passantes | Concepção: Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper |
Interpretação:
Mauricio Brugnolo
Duração: 3 horas
20h – Abertura de Processo “Antologia de Resiliência” – Gabriela Branco
Entre textos.
Entre estados.
Uma dança.
Sobre o presente.
À estar resiliente.
Intérprete criadora: Gabriela Branco | Trilha sonora: Gabriela Branco | Figurino: Gabriela Branco | Fotografia: Leo Lin | Assistência técnica: Ítalo Garcia
Duração: 25
min | Classificação: Livre
Dia 11 (domingo)
17h – Abertura de Processo “Antologia de Resiliência” – Gabriela Branco
Entre textos.
Entre estados.
Uma dança.
Sobre o presente.
À estar resiliente.
Intérprete criadora: Gabriela Branco | Trilha sonora: Gabriela Branco | Figurino: Gabriela Branco | Fotografia: Leo Lin | Assistência técnica: Ítalo Garcia
Duração: 25
min | Classificação: Livre
18h30 – Intervenção urbana “Sem Nome/Inominada” – Mauricio Brugnolo e
Alexandre Gnipper
A ação do homo “sapiens” sobre a
natureza;
A ação da cultura de massas sobre o corpo;
A ação do político sobre a sociedade.
Direção: Ar + Terra + Passantes | Concepção: Mauricio Brugnolo e Alexandre Gnipper |
Interpretação:
Mauricio Brugnolo
Duração: 3 horas
20h – Abertura de processo “Dois atos
sem palavras - Uma poética dançante
inspirada em Beckett” – IN-Verso cia de dança
“Dois atos sem palavras” traz uma nova roupagem para o universo
do teatro do absurdo de um dos maiores dramaturgos do século XX, Samuel
Beckett. Na investigação cênica, a Cia buscou, por meio de ações propostas pelo
absurdo beckettiano, sensações inesperadas,
traduzidas pelo sentimento de desolação, de aprisionamento, solidão, incerteza,
ilogicidade, incomunicabilidade. Pela hibridação e cruzamento das linguagens
das artes cênicas, busca trazer à tona o sentimento de estar perdido em um
mundo caótico, às vezes sem sentido e sem direção.
Criadores-Intérpretes: Sílvia Gaspar e
João Luiz Bindandi | Trilha sonora: criação coletiva da IN-Verso cia de
dança | Cenografia e Vídeo Arte: Ítalo Rodrigues | Iluminação e som:
Raphael Felipe | Produção: IN-Verso cia de dança
Duração: 40 min | Classificação indicativa:
livre
Dia 12 (2ª feira)
15h
– Ensaio de Portas Abertas “Um solo e um
Duo” – Daniela Moraes e Layla Bucharetchi
1º: solo - Daniela Moraes tem como referência para a criação
a ideia de loucura. Loucura no sentido de muitas coisas ao mesmo tempo. Loucura
que também está presente nas colagens da artista grega Eugenia Loli.
2º: estudo em duo. A partir do clipe "Send My Love",
da cantora Adele, que tem como característica predominante as sobreposições de
imagem, a dupla de criadoras – Daniela Moraes e Layla Bucharetchi - trabalha em
cima de uma mesma estrutura de movimentos, constantemente repetidos, criando
camadas e imagens que remetem a essa qualidade visual.
CRD Circula
das 16 às 20h – Centro Cultural Tendal da Lapa
R. Constança, 72 - Lapa, São Paulo – Tel: 3862-1837
Articulação:
Bárbara Freitas
Sessão
Pipoca de Vídeo-dança
Jet Lagged – Núcleo Mirada
“Jet Lagged” é uma criação videográfica dos artistas Danilo Pêra e
Gustavo Pêra, sobre a “Ocupação 24 Horas Obra-Procedimento”, realizada pelo
Núcleo Mirada, na Casa Tombada. Na Ocupação, o Núcleo esteve em ação por 24
horas consecutivas abertas ao público, a partir de um roteiro de procedimentos,
estados cotidianos e experimentos coreográficos criados sobre as materialidades
provenientes dos Procedimentos Obras, realizados ao longo do desenvolvimento do
projeto Rede Cala, contemplado pela 18ª edição do Programa Municipal de
Fomento à Dança.
[*jet lag: distúrbio do sono que pode afetar aqueles que viajam em
curtos intervalos de tempo para lugares com diferentes fusos horários].
Criação Núcleo Mirada – Karime Nivoloni,
Liana Zakia e Christiana Sarasidou | Video Danilo Pera e
Gustavo Pera | Som Renata Roman | Cenotécnicos Rodrigo
Galdino e Anderson Vital | Produção Executiva Cais Produção
Cultural | Direção de Produção José Renato Fonseca de Almeida
| Assistente de Produção Isis Andreatta
Duração 24 min | Classificação indicativa Livre.
“Micro-resistências
ou Pequena Dança para crescer nos vãos” – videodança
O fluxo de protagonistas anônimos revelam
uma São Paulo que existe na diversidade e adversidade. A dança manifesta-se na
busca constante por apoio e espaço para afirmar a sua existência, discutindo
relações de força nos espaços públicos, apostando na delicadeza como estado de
existência, resistência e reexistência. Bombardeado por informações e aparatos
tecnológicos, como o Corpo se organiza e se manifesta? As “Micro-resistências
ou Pequena Dança para crescer nos vãos” acontecem nas ruas do centro de São
Paulo, desde 2013, e recebeu apoio do 16º Programa Municipal de Fomento à
Dança, em 2014.
Ação que
integra o Projeto Vir-a- Ser - para Manutenção de pesquisa artística -
contemplado com o 20º Fomento À Dança
Concepção: ...AVOA! Núcleo Artístico | Direção artística/ coreográfica:
Luciana Bortoletto |
Direção
de Fotografia e Edição: Osmar Zampieri e Luciana Bortoletto | Trilha Sonora: Invocation/ The viking
of the 6th Avenue/ Moondog | Performance: Mônica
Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Produção: Aline Grisa/ Bufa
Produções | Apoios: Articular –
Centro de Treinamento Integrado, Academia Activa Unidade São Bento, Centro de
Referência da Dança de São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, Cooperativa
Paulista de Dança
Duração 8 min I Classificação: livre
Abertura de
processo "Pras cabeças" – Barbara Freitas e Camila Midori
Compartilhamento
de estudo do movimento pautado entre ritmo e corporeidade.
O risco de colocar-se ou atitude de enfrentar as
consequências. Investigação livremente inspirada no mito yoruba que conta
como as pessoas escolhem suas cabeças no Orun (céu) antes de nascer no Ayê
(terra).
Intérpretes: Barbara
Freitas e Camila Midori | Criação
sonora: Olivier Kaminski
Abertura
de processo "Das Gamelas" – Dalila D'Cruz
Ora
menina, ora mulher. "Mariar", "Mariar"... A mandioca, após
ser ralada, transforma-se numa espécie de massa que é repassada para as bacias,
através do escoador. A polpa é deixada para assentar, ou melhor, descansar,
acomodar, decantar; para, assim, no fundo, tornar-se amido, puro e limpo. A
coisa alva.
Espetáculo
“Tentação de ser muito feliz” – Terceira Categoria
“Tentação de ser muito feliz” é uma tentativa de criar um trabalho
cênico utilizando o forró e outras danças nordestinas como ponto de partida.
Através de experimentações que instigam um olhar diferente para o forró, a
companhia cria e recria suas relações e histórias com esta dança e suas
vertentes.
Orientação: Juliana
Santos | Dançarinos: Ana Luísa
Losnak (Acauã), Gerson Dias (Caburé), José Neto Branquinho (Acauã), Juliana
Santos (Carcará), Natália Moreira (Assum Preto), Tayara Galvão (Beija Flor),
Thamyra Miranda (Carcará) e Thiago Amorim (Caburé) | Colaboradores: Fósforo Quadros (Azulão), Marcelo Zagatti (Besouro)
, Nicole Abreu (Bem Te Vi), Paz Luiz Renato (Beija Flor), Robson Brito, Sandra
Daniela (Sabiá) | Narração: Éder
Soares | Texto: Thiago Amorim | Iluminação: Renato Lopes | Figurino: Heloísa Paschon e Juliana
Santos
CRD Circula
16h –
Mauá – Estação de Trem
Rua Rio
Branco, s/n – Matriz – Mauá
Articulação:
Coletivo Ana Maria Amarela
O que
restou do branco – Coletivo Ana
Maria Amarela
Contemplado pelo edital VAI/2016,
o Coletivo Ana Maria Amarela pretende sujar, literalmente, um dos símbolos
máximos da família heteronormativa tradicional: o vestido de noiva. Tendo
a imagem da noiva como emblema de uma família regida por preceitos morais,
moralistas e moralizantes, o espetáculo transborda em movimentos, questões de
gênero, empoderamento das lutas LGBTQs e questionamentos desse branco soberano.
Direção: Luan Afonso | Interpretes criadores: Diego Castro,
Jessica Cavalcante e Letícia Santana | Trilha
sonora: Daniel Twist e Louie Louie | Paisagem
visual: Coletivo Ana Maria Amarela | Fotografia:
André Piranda, Camila Ferreira,Evelyn Castro e Letícia Santos |
Audiovisual: Elidiane
Alexandrino | Apoio cênico e fotografia:
Luan Afonso | Produção: Diego Castro
___________________
CRDSP
18h – Abertura de
processo “Ninguém” – Bruno Moreno, Isabella
Gonçalves e Renato Sircilli
O trabalho que se iniciou a partir da vontade de experimentar
a ineficiência como possibilidade de gerar o apocalipse do corpo e se
desenvolveu para uma tentativa de terminar com a ideia de indivíduo, encontrou
na obra do artista holandês Bas Jan Ader (1942-1975), possibilidades de abandono do sujeito: um homem cai
diversas vezes, se lança ao mar num barco minúsculo para tentar atravessar o
oceano Atlântico em busca do milagre, e desaparece.
Uma tentativa de abandonar o que se é.
Uma tentativa de abandonar o que se é.
Artistas-criadores: Bruno Moreno,
Isabella Gonçalves e Renato Sircilli | Colaboração: Beatriz Limongelli
Duração: 30 min
19h – Abertura de processo “Sismos e Volts” – Leandro de Souza
A partir de três acionamentos, tremores,
giros e desequilíbrios, desdobrados e redimensionados corporal, imagético,
temporal e espacialmente, o artista explora, por meio do trânsito entre eles, os
caminhos pelos quais tem forjado seus movimentos, gestos e corporalidades.
Criação
e dança: Leandro de Souza
Duração: 20 min.
19h30 – Abertura de processo “Balé de Repertório” – Samira Marana
Leitura corporal de "O lago dos cisnes", de Tchaikovsky.
Criação:
Samira Marana | Colaboração: Diego
Oliveira "Popping Di"
Duração: 30 min | Classificação: livre
Duração: 30 min | Classificação: livre
Dia 13 (3ª feira)
10h – Experimento cênico “Entre
Escritas e Danças” – Bia Rangel
Residentes do Centro de Referência
da Dança abrem seus cadernos de anotações que acompanham seus processos de
criação em dança. Selecionam páginas e fragmentos. Esse é o ponto de partida
para um jogo. Ele acontece no encontro entre escrita, voz e corpos que se põem
em escuta, improvisam e transcriam peças, tendo como estímulo registros, notas,
traços, pensamentos, memórias, referências, grafias das criações uns dos
outros. Jogo aberto a todos(as) os(as) artistas residentes do CRD.
Proposição: Bia Rangel | Realizado
em colaboração com: Coletivo [-MOS] e artistas da residência Revérbero –
Maryah Monteiro, Mariana Molinos, Karime Nivoloni, Gustavo Saulle, Rafael
Lemos, José Artur Campos, Priscilla Villas Boas, Felipe Teixeira, Zi Arrais +
Camila Venturelli e artistas do Laboratório Manuseio do Gesto – Caroline
Amaral, Felipe Stucchi, Gabriela Branco, Pietro Morgado e Vivian Cardozo.
Duração: 3 horas
14h – Oficina de “Contato e
Improvisação e BCM” – Luciana Hoppe
Contato Improvisação
e BMC®
A oficina tem por objetivo integrar
percepção, sensação e o corpo em movimento às qualidades de conforto, prazer e
curiosidade da dança em contato. As aulas proporcionam um olhar diferenciado
sobre o desenvolvimento do movimento humano em relação aos sistemas corporais
através do toque, exploração de movimento e improvisação voltados à dança em
Contato. Serão abordadas questões técnicas, como queda e recuperação, trocas de
peso, rolamento e portagem, com enfoque no BMC®, pesquisa e formação da artista
desde 2012, um sistema somático desenvolvido por Bonnie Bainbridge Cohen desde
1973, baseado na anatomia tradicional, nos conhecimentos fisiológicos e das
sensações emocionais originados de diferentes partes do corpo.
Duração: 3 horas
Público: interessados em geral
Vagas: 20
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/iMoVQUYcGty8LX6F3
14h – Ocupação Zona de trabalho – “Organizmos
para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se
a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão
trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que
estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar
juntos?
Artistas: Aline
Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli e Pedro Galiza | Crédito da Imagem: Pedro Ivo Carvalho
Duração: 4 horas
| Classificação: Livre
15h – Performance “Entre (em)
nós” – Laísa Forquim
Linha tênue que nos une, que nos afasta,
difere e interfere.
Sou consumida pelos (meus seus nossos) devaneios.
Estranha. . . Entregue
Entranha. . . Amor
Sou consumida pelos (meus seus nossos) devaneios.
Estranha. . . Entregue
Entranha. . . Amor
15h – Ensaio de Portas
Abertas “Estudos Sobre Zênite 1: Depressão, Fossa e Fenda” – Núcleo Mórula
Uma pesquisa sobre a anatomia dos
humores que nos pesam. Um mergulho em espaços que nos afundam. Uma busca por
fissuras que nos despertem o mover.
Concepção e criação: Núcleo Mórula | Intérpretes-Criadoras: Alexandra Tavares e Laura Moreira
Duração: 2 horas
| Classificação: Livre
18h – Experimento cênico “Enxerto” –
Thais Ponzoni
Em “Enxerto”, trabalho que une dança,
fotografia e vídeo, a ação acontece com a participação do público ao gerar o
uso incomum de roupas sobre o corpo, que por sua vez modificam a movimentação.
Dança: Thais Ponzoni
| Colaboração: Rodrigo Munhoz
Duraçao: 40 min | Classificação:
livre
18h30 – Oficina de
Palhaço – Ronaldo Aguiar
Por meio de jogos cênicos,
brincadeiras e improviso, a oficina tem o objetivo de estimular os
participantes a mergulharem no universo do palhaço. Com exercícios que
trabalham o olhar, a escuta e a percepção, pretende pesquisar o gesto e o corpo
cômico, de modo a fazer perceber o que há de engraçado e ridículo nas coisas mais
simples do nosso cotidiano. Um encontro com a máscara do Palhaço.
Duração: 2 horas
Público: interessados em geral
Inscrições abertas: https://goo.gl/forms/QNPYXnbOi9VU9cE83
19h – Conferência
“Sobre a cidadania cultural como política pública” – Profa. Dra. Marinê de
Souza Pereira UFABC
Será realizada uma apresentação das transformações vividas pela
Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo na gestão de 1989-1992, revelando
a cidadania cultural como política pública, cuja importância diz respeito não
só à efervescência artística e cultural daquele momento, mas ao modo como ela
se enraizou, por seus próprios princípios de ação e participação, e se tornou
uma referência para a gestão pública da cultura.
Marinê de
Souza Pereira é professora de Estética nos
cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia da Universidade Federal do
ABC (UFABC)
19h – Apresentações “Eu Tênue” e “Intolerância com Intervalos de
Confiança” – Coletivo de Sonhos
“Eu Tênue”
É
comum que as pessoas tratem homens e mulheres como entes fixos, definíveis e
com características opostas. “Eu.Tenuê” vem comunicar para homens e mulheres a
desconstrução dos estereótipos de gêneros, mudar esses lugares tão
cristalizados, que a sociedade estabelece. A peça estimula a consciência de que a mulher é
um ser completo e tem todo direito sobre suas escolhas. Como cita Simone de
Beauvoir em seu livro “O segundo Sexo” – “Nenhum destino biológico, psíquico e
econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade”.
Coreografia: Camila Andrade | Direção
cênica: Jorge Bascuñan | Elenco:
Carina Gomes, Rebeca Dantas, Vitória Savini, Carolina Martins, Giulia
Ventriglia, Cellia Rodrigues e Thalia Zago
“Intolerância com Intervalos de Confiança”
“Intolerância com Intervalo de
Confiança” traz reflexões sobre o desenvolvimento do homem homossexual, de sua
infância até a vida adulta. Quais as questões que este homem enfrenta? Suas
dúvidas? Medos e angústias? Com um senso questionador, o espetáculo nos
confronta com valores enraizados desde a nossa educação básica, aquilo a que
somos ensinados antes mesmo de frequentarmos a escola: o rosa x o azul, a
boneca x o carrinho, o menino que não chora. “Intolerância com Intervalo de
Confiança” não traz respostas: cria questionamentos.
Direção geral: João Pirahy | Direção
cênica: Youssef Khouri | Trilha
sonora: Fernando Falci
Elenco: Fernando
Ventturini , Elias Margueiro, Sandro Mattos , Rafael Corrêa, Gabriel Ramos,
Fernando Falci, Aryel Murasaki, Jorge
Bascuñan, Pedro Soares
19h30
– Oficina de Forró – Terceira Categoria
Comemorando o dia Nacional do Forró, o grupo Terceira
Categoria apresenta os ritmos nordestinos que configuram o forró e suas
vertentes, a partir dos experimentos utilizados durante a pesquisa do grupo.
Vagas: 20
Duração: 1h30
Inscrições abertas
19h30 – Abertura de
processo “Lygia Clark de polainas” – Plataforma Porosas
Desde
janeiro, a Platafroma Porosas ocupa as salas do CRD com objetivo de produdiz um
trabalho de dança na interface com outras linguagens artísticas. Lygia Clark de
Polainas é nosso primeiro projeto e busca o uso de objetos relacionais para
construção dramatúrgica e coreográfica. O objeto relacional de Lygia Clark se
configura aqui como cenário/objeto cênico/objetos relacionais, proporcionando
imagens e circunstâncias que geram um amplo imaginário de poder e de estar no
mundo.
Criação e proposição: Renato Vasconcellos | Intérpretes Criadores: Priscila Lima, Tatiana Cotrim, Veronica Santos
e Renato Vasconcellos
Duração: 40 minutos
Dia 14 (4ª feira)
14h – Ocupação Zona de Trabalho – “Organizmos
para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se
a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão
trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que
estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar
juntos?
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli
e Pedro Galiza | Credito da Imagem: Pedro
Ivo Carvalho
Duração: 4 horas
| Classificação: Livre
15h – Intervenção urbana “Rezo” – Vanessa Moraes
Local: Praça Ramos
de Azevedo (baixos)
Convite para uma submersão ritualística no próprio ‘Eu’, “Rezo”
traz as ervas, a terra, o branco e a busca que nos cede ou negligencia o espelho
na psique humana.
“Há os ‘bons’ e
‘maus’, os que favorecem e os que detraem; e os que são apenas honestos, pois
não. E onde situar o nível e ponto dessa honestidade ou fidedignidade? Como é
que o senhor, eu, os restantes próximos, somos, no visível?” (O Espelho,
Guimarães Rosa)
Performer/criadora: Vanessa Moraes
Duração: indeterminada| Classificação:
livre
16h30 – Instalação/Performance “Processos
de abdução e possessão” – Rafael
Carrion
Durante a pesquisa, que começou com a análise das relações que o corpo pode criar
com diferentes estímulos musicais, Rafael Carrion construiu uma lista de fortes
influências culturais externas que o marcam como individuo e como artista, ao
mesmo tempo em que tomou consciência de inúmeros vícios corporais que definem a
maneira de movimentar-se. Nesse momento, passou a usar os termos abdução, para
as influências externas, e possessão, para as internas. Tais termos o fizeram
acessar o universo dos filmes de terror e ficção científica que exploram esses
temas de forma literal e principalmente na produção desses gêneros durante a
década de 80.
Duração: 4 horas | Classificação indicativa: 16 anos
18h – Performance “I can feel your power! [Eu posso sentir o seu poder!]” – Juliana
Melhado
“I can feel your
power!” é uma plataforma de criação onde atualmente Juliana Melhado dá
vazão aos desejos de sua antimusa. Viver a antimusa nesse momento tem sido
aceitar o desencaixe, o que é torto, ridículo, o que chama atenção por assumir
seu lado muitas vezes contestado. Performar feminilidades e refletir sobre o
que se projeta na construção social de gênero, o que está escondido e
publicamente não é permitido vir à tona.
Projeto Contemplado
pelo Proac Primeiras Obras 2015
Intérprete: Juliana Melhado |
Parceira: Patrícia Árabe | Colaboradoras: Estela
Lapponi, Roberta Casa Nova e Luiza Folegatti | Criação Plataforma Virtual “I
can feel... [Eu posso sentir...]”:
Rodrigo Melhado e Juliana Melhado | Trilha sonora: Gustavo Lemos | Figurino: Juliana
Melhado | Apoio técnico de cenário: Pedro Bacellar e Cauê Gouveia | Produção administrativa e executiva: Iolanda
Sinatra
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos
18h – DAAFI
convida Fragmento Urbano
Documentário: “Encruzilhada”
O grupo
Fragmento Urbano de Dança desenvolveu durante os anos de 2015/2016 um processo
de criação a partir da vivência no projeto Fragmento na Mala, que resultou no
espetáculo e no documentário “Encruzilhada”. O DAAFI convida o grupo Fragmento
Urbano para a projeção do documentário e debate sobre a produção contemporânea
em dança a partir de uma leitura micropolítica de proposições
coreocartográficas.
Convidados: Douglas Iesus e Cadu
Ribeiro | Mediação: Anelise Mayumi |
Direção e produção: Aline Senzi e
Marianna Midori
Duração: 1h
19h – Experimento
cênico “Conversas de corpos e sons” – Maíra Alves, Gustavo Bonin e Gustavo Nunes
Peças: Moldura I - 5’ | Moldura II -
7’ | Oócitos do Barroco - 7’
Através da investigação entre as
linguagens da dança e da música contemporâneas, o trio Maíra Alves, Gustavo
Bonin e Gustavo Nunes – participantes do Coletivo Capim Novo – apresentam duas
peças e uma estrutura coreográfica que trabalham a aproximação e interação das
linguagens, seja pelos corpos dos integrantes ou pelas relações sonoras
estabelecidas. “Moldura I” e “Moldura II” são peças, compostas por Gustavo
Bonin, que proporcionam corporeidade aos instrumentistas. E “Oócitos do Barroco”
é um processo desenvolvido após oficina de Técnica de Dança Barroca oferecida por
Béatrice Massin no CRDSP.
Integrantes: Maíra Alves, Gustavo Bonin e Gustavo
Nunes
Duração:
20 min
19h20 – Experimento cênico “Bololô” –
Coletivo Sereias
Através das interações de um corpo
coletivo formado pelo elemento “bololô” (rede de corda emaranhada),
propõe-se explorar as relações da materialidade da rede e a ação conjunta dos
performers em deslocamento pelos espaços do CRD.
Performers: Ale Galasso, Andrea Guzmán, Calu Zabel, Estela Lapponi,
Gabriel Gutierrez, Maíra Silvestre | Colaboradores:
Ubiratã Trindade, Dani Spadotto, Fernando Braga.
Duração: 60
minutos | Classificação: Livre
20h – Abertura de processos “Relicário”
e “Infanto” – Rumos Cia Experimental Dança
A Rumos Cia
Experimental Dança propõe a mostra do processo criativo de duas composições
coreográficas,“Relicário” e “Infanto”. Relicário traz no enredo lembranças de
situações marcantes, positivas ou negativas, vivenciadas em relação com o outro.
Para acessar essas lembranças, foram buscados espaços, músicas e objetos que trouxessem
a essência do momento lembrado.
Para “Infanto” – pesquisa também
ligada às memórias –, a Cia vem desenvolvendo estudos corporais, baseados
inicialmente nas vivências de infância dos integrantes do grupo, para abordar a
questão de como as vivências traumáticas da infância podem influenciar na
formação do ser humano.
Direção Geral: Carlos Veloso e Edson Burgos | Intérpretes-Criadores: Beatriz Barros, Carlos Veloso, Edson Burgos,
Maria Clara Mirra, Isabela Pinheiro, Thamiri Braun, Yuri Rupinni e Andressa
Passos.| Bailarinos Convidados: Giovana
Falcade, Júlia Falcade, Mariana Morgado e Tais Adorna
Duração: 60min | Classificação: livre
20h – Performance “Ação 2_TILTE” – Ilana Elkis e Gabriel Tolgyesi
Os anseios artísticos de Ilana Elkis têm se
concentrado em um campo que provisoriamente ela denomina de “Tilte: entre o
Gesto e o Ruído”, que se propõe a estudar
um corpo que está o tempo todo na tentativa de se adequar a um contexto e ou
situação. Recentemente, encontrou Gabriel Tolgyesi nos Exercícios
Compartilhados, coordenados por Adriana Grechi, que entrou como colaborador
nesse processo, trazendo a sua pesquisa inspirada no GLITCH (imagem digital que
se distorce quando é passada para outro formato de resolução) como uma
ferramenta para esse trabalho. A Ação 1 /café aconteceu na Mostra dos
Exercícios Compartilhados, dentro do Festival Contemporâneo de Dança, em
novembro no CRD; agora a dupla de performers apresenta Ação2_TILTE.
Propositora: Ilana Elkis | Performers: Gabriel Tolgyesi e Ilana
Elkis | Músico: Barão Di Sarno
Duração: 40 minutos | Classificação:
livre
Dia 15 (5ª feira)
14h – Ocupação Zona de Trabalho – “Organizmos
para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se
a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão
trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que estarão
em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar
juntos?
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli
e Pedro Galiza | Credito da Imagem: Pedro
Ivo Carvalho
Duração: 4 horas
| Classificação: Livre
14h30 – Ensaio aberto “Cupcake”
– Nano Companhia
"Eu
preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças".
Carlos Drummond de Andrade
“Cupcake”
investiga as relações humanas dentro do imaginário infantil: conflitos,
desejos, diferenças e acordos. Quanta confusão cabe em um gostoso cupcake? Na
história, a dupla atrapalhada Shim e Sham se enfrenta em disputas pelo único
doce que encontram. Abordando conflitos comuns às crianças, o espetáculo se
inspira nos primeiros desenhos animados para tratar do embate que as diferenças
provocam.
18h – Performance
“I
can feel your power! [Eu
posso sentir o seu poder!]” – Patrícia Árabe
“I can feel your
power!” é uma plataforma de criação onde atualmente Juliana Melhado dá
vazão aos desejos de sua antimusa. Viver a antimusa nesse momento tem sido
aceitar o desencaixe, o que é torto, ridículo, o que chama atenção por assumir
seu lado muitas vezes contestado. Performar feminilidades e refletir sobre o
que se projeta na construção social de gênero, o que está escondido e
publicamente não é permitido vir à tona.
Parceira: Patrícia Árabe | Colaboradoras: Estela
Lapponi, Roberta Casa Nova e Luiza Folegatti
Criação Plataforma Virtual “I can feel... [Eu posso sentir...]”: Rodrigo Melhado e Juliana Melhado | Trilha sonora: Gustavo
Lemos | Figurino: Juliana Melhado | Apoio técnico de
cenário: Pedro Bacellar
e Cauê Gouveia | Produção
administrativa e executiva: Iolanda Sinatra
Duração: 30 minutos | Classificação: 12 anos
18h30 – Ensaio aberto
“Abrem as portas e são fotografadas (e vistas?)!”– Vereadoras Antropófagas
“Vereadoras Antropófagas” é uma
dança bem humorada de três mulheres a partir de uma câmera de celular. Qual que
fosse conversada do início ao fim. O que é isso agora e pra onde vai, não
sabemos. Que seja enquadramento você quer dar? Qual foto você quer tirar? Qual
parte do corpo te chama a atenção?
Criação e dança: Larissa Pretti, Luciana Hoppe e Rita Cavassana
Duração: 30
minutos | Classificação: livre
19h – Ensaio aberto “Hoje
eu vivo no escuro” – Laia Mora
“Hoje eu vivo no escuro” expõe a solidão que existe na invisibilidade dos moradores de rua
da grande metrópole de São Paulo, representada através do silêncio do movimento
como objeto de reflexão. A
pobreza surge como um estado, silencioso e devorador, imerso em um corpo
impessoal e sem forma, que transita sem rumo, mergulhado na confusão sonora da
cidade. No percurso do tempo, uma silhueta curvada transita nas
ruas, no vazio da noite, onde o único lugar de consciência e refúgio é o
próprio corpo.
Duração: 20 min
19h20 – Ensaio Aberto “Dilúvio” –
Joana Ferraz, Lilian Wiziack, Larissa Ballarotti, Luiza Meira Alves e Flora
Kountouriotis.
“Dilúvio” nasceu da vontade de
fazer uma dança da força do tagarelar, do estar junto, de uma conversa com
Camille Claudel que nos levou a conversar com outros tantos, que seja da
loucura de falar, que seja um exercício tragicômico, um experimento pictórico,
um picnic em delírio. Este é um ensaio aberto.
Duração: 40
minutos
20h – Ensaio Aberto “Axexê da Bailarina” (ou bailarina morta) – Calu Zabel
O trabalho desenvolve uma mitologia pessoal sobre o Axexê
(ritual fúnebre do Candomblé) enquanto potência para a criação de uma dança.
Criação
e performance: Calu Zabel |Figurino:
Gabriel Gutierrez | Luz: Karine
Spuri | Colaboradores: Ubiratã Trindade e Maíra Silvestre | Trilha sonora - montagem: Calu Zabel ; Piano: Gabriel Gutierrez. | Agradecimentos:
Residência Lugarização 2015, Centro de Referência da Dança de São Paulo, Key
Sawao e Letícia Sekito.
Duração: 30 minutos | Classificação:
Livre
Dia 16 (6ª feira)
14h – Ocupação Zona de Trabalho – “Organizmos
para os Acidentes”
Cinco artistas da dança propõem-se
a quatro dias de encontro para estabelecer uma ''Zona de Trabalho'', onde irão
trazer em seus corpos distintos modos de pensar e insistir em criações que
estarão em relação aos espaços do Centro de Referência da Dança. Como estar
juntos?
Artistas: Aline Brasil, Djalma Moura, Monica Galvão, Nina Giovelli
e Pedro Galiza | Crédito da Imagem:
Pedro Ivo Carvalho
Duração: 4 horas
| Classificação: Livre
16h – Intervenção urbana “Micro-resistências”
– ...Avoa! Núcleo Artístico
Local: Rua São Bento
(Percurso da Praça do Patriarca até a Praça Antônio Prado – Edifício
Martinelli)
“Micro Resistências” propõe o
encontro do corpo com espaços da cidade por meio da ocupação de frestas, vãos,
lugares que podem passar despercebidos. Tem como referencial poético plantas
que brotam em fachadas, crescendo em meio às adversidades e afirmando uma
potência de transformação e ressignificação. As ações coreográficas acontecem
essencialmente em espaços públicos. Busca, ao relacionar corpo/pele e
pedra/concreto, uma qualidade específica de presença, de comunicação e de
aproximação com o lugar.
A ação integra o Projeto Vir-a-Ser -
para Manutenção de pesquisa artística - contemplado com o 20º Fomento À Dança
Concepção, direção
artística/coreográfica: Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores: Mônica
Caldeira, Pablo Diego Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista
aprendiz: Izabel Uliana Martinelli
| Produção: Aline
Grisa/ Bufa Produções | Assistência de
produção: Felipe de Galisteo | Fotos Divulgação: Felipe
Vieira de Galisteo | Videodança:
Osmar Zampieri |
Apoios: Academia Activa Unidade
São Bento, Associação Viva o Centro, Ateliê de Adriano Bechara, Centro de
Referência da Dança, Cooperativa Paulista de Dança, Secretaria Municipal de
Cultura.
Duração: 45 minutos
17h – Mostra de processos “Experimento nº 1 – Longa Duração” – Mainá Santana e Thais Diniz
Como as relações de poder se
instauram nos corpos? Como as instituições inscrevem nos corpos dos indivíduos
um modo de ação padronizado? Como o individuo se mantém e como supervisiona o
outro sob controle dessas inscrições e relações? Como resistir a essa dominação?
Nesta mostra de processo, as performers jogam até a exaustão
– com o público, entre elas, com o espaço e com os diversos produtos (e
ideologias) com os quais se relacionam no dia-a-dia –, para observar os corpos, seus gestos e entender como
eles se relacionam com a manutenção do mundo em que vivemos.
Projeto “A Atitude Manifesta do
Controle”, contemplado pelo Edital ProAC 06/2016 – 1ªs Obras de Produção e
Espetáculo de Dança, do Governo Estadual de São Paulo.
Intérpretes: Mainá Santana e Thais Diniz | Preparação Corporal e Provocação Cênica:
Willy Helm | Criação e Operação de Luz:
Rossana Boccia | Criação de Triçha
Sonora: Vagner Cruz |
Programador Visual: Rafael Carrion | Registro de Fotografia e Video: Willy Helm | Produção Administrativa e Executiva: Iolanda Sinatra
Programador Visual: Rafael Carrion | Registro de Fotografia e Video: Willy Helm | Produção Administrativa e Executiva: Iolanda Sinatra
17h – Ensaio Aberto “Corvoz” – Inés Terra e Marina
Matheus
“Corvoz” é uma fábula corpóreo-sonora na
qual diferentes texturas, cores, sexos, timbres, idades, respirações,
paisagens, tornam-se possíveis. Uma improvisação com
elementos mínimos e persistentes. uma proposta de criação instigada
pelos resquícios sonoros do cotidiano e as diferentes escutas.
Intérpretes-criadoras:
Marina Matheus e Inés Terra
18h30
– Videodança Intervenção [Entre Elas]
Videodança
produzido a partir de ação performática do [ENTRE ELAS], coletivo em conjunto
com grupo de mulheres artistas e estudantes convidadas. A pesquisa parte da
investigação do corpo na fronteira dança/performance e da reflexão
e partilha de questões relativas aos padrões de comportamento da mulher
nos espaços públicos. A ação deseja questionar os olhares construídos para e
pela mulher na atualidade, problematizando-os na esfera relacional e pensando de
que modo isso nos afeta violenta e silenciosamente todos os dias.
Ação
realizada na Casa Hoffmann de Curitiba, em dezembro de 2016, com apoio do
CRDSP.
Produção e realização: [ENTRE ELAS] coletivo | Concepção: Josie Berezin e Sylvia
Aragão |
Filmagem e
edição: Marilia Zamilian
Duração: 10 min | Classificação: livre
19h – Ensaio aberto “Risco” e “Linha
4” – NaCia Odete Dança
Parte 1: “Risco” é uma
dança-performance sobre espaço criativo e insistências; o corpo como fio
condutor aos discursos, representações e imaginários - seus modos de
existência.
Parte 2: “Linha 4” é uma pesquisa
em dança inspirada na movimentação caótica de pessoas que circulam pela linha
amarela do metrô de São Paulo. Em diálogo com multilinguagens e sonoridade
peculiar, parte de um único trajeto onde, por repetidas vezes, se constroem
relações conexas e desconexas, sob o olhar da aparente solidão, dos diálogos
banais, dos comportamentos quase clownescos, das interferências tecnológicas e
do distanciamento da potente tecnologia humana existente nas culturas
primitivas, ainda ignorada.
Intérpretes-Criadoras: Amanda Gomes e Odete Machado | Concepção cênica: Márcia Sal e Odete
Machado | Orientação Residência CRD:
Robson Ferraz | Trilha Sonora original:
Loop B | Fotografia: Vanessa Moraes
| Iluminação: Jackson Oliveira | Produção: Amanda Gomes
Duração total: 40
min | Classificação: Livre
20h – Performance “Filosofia
do Ralo” – Cadu Ribeiro
Compreendido como uma
performance de dança, “Filosofia do Ralo” é uma intervenção corporal que tem
como poética o romance filosófico “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde. O
homem-ralo é a figuração performática de um dos personagens do romance de
Wilde, Basil, o pintor apaixonado de Dorian, que nesta intervenção se produz
como corpo sobre diferentes espaços. Carregando um objeto cênico criado para a
performance, uma espécie de parangolé de ralos sobre as costas, o artista se
locomove com este peso opressor que lhe dá uma corporeidade própria.
Concepção, criação e interpretação:
Cadu Ribeiro | Figurino: Cadu
Ribeiro | Texto
original: “Filosofia do Ralo” (Cadu Ribeiro) | Música original: Ácido Trovão (Daniel
Assad) | Trilha: Cadu Ribeiro | Cenografia
de objetos/Iluminação: Nielson Fortunato/Cadu Ribeiro | Produção de vídeo: Jeff Ghersi | Fotografia: Thais Audi; Fábio Minagawa
Duração: 35
minutos | Classificação: livre
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